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Notícias
12
dez
2009
(AQUECIMENTO GLOBAL)
Sem dinheiro, nenhum acordo diz embaixador do Brasil na conferência de Copenhague
O financiamento da luta contra o aquecimento climático, com promessas insuficientes, segundo os países em desenvolvimento, está no centro dos debates em Copenhague, onde Estados Unidos e China - os dois principais poluidores do planeta - se opõem a esta ajuda.
"Estamos muito preocupados", disse o embaixador extraordinário do Brasil para a mudança do clima, Sergio Serra. "As cifras para o curto prazo são bem-vindas, mas são insuficientes: todos os países em desenvolvimento esperam compromissos até 2020".
"Sem dinheiro, nenhum acordo!", observou.
Sérgio Serra, além de embaixador extraordinário do Brasil para a mudança do clima do Ministério das Relações Exteriores (MRE), foi embaixador na Coreia do Sul e na Nova Zelândia. No MRE, foi chefe da Divisão de Operações de Promoção Comercial e diretor dos Departamentos do Serviço Exterior e da Ásia e Oceania.
Mais de cem dirigentes, entre eles o presidente Barack Obama confirmaram participação na cúpula, no dia 18 de dezembro, quando deverá ser adotado o novo acordo sobre o clima que substituirá o Protocolo de Kyoto.
O Kremlin anunciou de manhã que o presidente russo Dmitri Medvedev iria à capital dinamarquesa.
No centro da conferência, a China e os Estados Unidos batalham sobre a responsabilidade e os deveres de cada um em relação ao aumento do termômetro mundial.
Colocando-se na posição de porta-voz das nações em desenvolvimento, a China afirmou considerar que a indispensável ajuda financeira dos países industrializados restaura uma "responsabilidade histórica".
"A garantia de um apoio financeiro aos países em desenvolvimento por parte dos industrializados não é um ato de caridade ou de filantropia", martelou Yu Qingtai, representante especial do ministério das Relações Exteriores para o clima.
O enviado especial dos EUA para o clima, Todd Stern, indicou claramente que rejeitava qualquer ideia de "reparação".
"Reconhecemos perfeitamente nosso papel histórico na poluição da atmosfera, mas rejeito categoricamente qualquer ideia de culpa ou de reparação", declarou.
Enquanto chineses e americanos monopolizam o debate em Copenhague, os líderes da União Europeia tentam, logo mais, em Bruxelas, chegar a um acordo sobre a concessão de ajuda imediata de 6 bilhões de euros (US$ 10 bilhões) aos países pobres.
Numa posição comum adotada no final de novembro em Pequim, e divulgada integralmente nesta quinta-feira pelo jornal francês Le Monde, Índia, China, Brasil e África do Sul pedem às nações ricas reduzir 40% de suas emissões, em 2020.
Nos corredores do Bella Center, que acolhe mais de 15 mil delegados, centenas de jovens apareceram vestidos com camisetas laranja perguntando: "Qual a idade que terá em 2050?". A interpelação é direta aos mais velhos, que se encarregam de discutir a questão do aquecimento do planeta, sem um compromisso maior, segundo eles.
"Estamos muito preocupados", disse o embaixador extraordinário do Brasil para a mudança do clima, Sergio Serra. "As cifras para o curto prazo são bem-vindas, mas são insuficientes: todos os países em desenvolvimento esperam compromissos até 2020".
"Sem dinheiro, nenhum acordo!", observou.
Sérgio Serra, além de embaixador extraordinário do Brasil para a mudança do clima do Ministério das Relações Exteriores (MRE), foi embaixador na Coreia do Sul e na Nova Zelândia. No MRE, foi chefe da Divisão de Operações de Promoção Comercial e diretor dos Departamentos do Serviço Exterior e da Ásia e Oceania.
Mais de cem dirigentes, entre eles o presidente Barack Obama confirmaram participação na cúpula, no dia 18 de dezembro, quando deverá ser adotado o novo acordo sobre o clima que substituirá o Protocolo de Kyoto.
O Kremlin anunciou de manhã que o presidente russo Dmitri Medvedev iria à capital dinamarquesa.
No centro da conferência, a China e os Estados Unidos batalham sobre a responsabilidade e os deveres de cada um em relação ao aumento do termômetro mundial.
Colocando-se na posição de porta-voz das nações em desenvolvimento, a China afirmou considerar que a indispensável ajuda financeira dos países industrializados restaura uma "responsabilidade histórica".
"A garantia de um apoio financeiro aos países em desenvolvimento por parte dos industrializados não é um ato de caridade ou de filantropia", martelou Yu Qingtai, representante especial do ministério das Relações Exteriores para o clima.
O enviado especial dos EUA para o clima, Todd Stern, indicou claramente que rejeitava qualquer ideia de "reparação".
"Reconhecemos perfeitamente nosso papel histórico na poluição da atmosfera, mas rejeito categoricamente qualquer ideia de culpa ou de reparação", declarou.
Enquanto chineses e americanos monopolizam o debate em Copenhague, os líderes da União Europeia tentam, logo mais, em Bruxelas, chegar a um acordo sobre a concessão de ajuda imediata de 6 bilhões de euros (US$ 10 bilhões) aos países pobres.
Numa posição comum adotada no final de novembro em Pequim, e divulgada integralmente nesta quinta-feira pelo jornal francês Le Monde, Índia, China, Brasil e África do Sul pedem às nações ricas reduzir 40% de suas emissões, em 2020.
Nos corredores do Bella Center, que acolhe mais de 15 mil delegados, centenas de jovens apareceram vestidos com camisetas laranja perguntando: "Qual a idade que terá em 2050?". A interpelação é direta aos mais velhos, que se encarregam de discutir a questão do aquecimento do planeta, sem um compromisso maior, segundo eles.
Fonte: Folha Online
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