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Notícias
30
nov
2009
(PAPEL E CELULOSE)
Portugal: Praga do nemátodo beneficia indústria do papel e centrais de biomassa
A celulose e as centrais de biomassa podem beneficiar do recuo do pinheiro-bravo, devastado pela praga do nemátodo e pelos incêndios florestais, destaca o Estudo das Serrações.
“Com a libertação do terreno pelo abandono do pinhal, o eucalipto poderá ser o principal beneficiado e, logo, a indústria papeleira”, salienta o documento elaborado pela Associação dos Industriais de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) em parceria com a Sociedade Portuguesa de Inovação.
Os proprietários florestais e as indústrias a montante, como as serrações, aglomerados e mobiliário estão a ser penalizados com o alastramento da praga do nemátodo e admitem o eucalipto como espécie alternativa, acrescentam os autores do estudo.
Também as centrais de biomassa poderão beneficiar dos “efeitos devastadores” desta praga, obtendo matéria-prima em abundância, ao contrário do que acontecia antes quando a biomassa (madeira e desperdícios florestais) recolhida nas matas e florestas nacionais era exportada para países que ofereciam preços mais elevados.
As indústrias energéticas de biomassa e de produção de pellets (granulados de madeira prensada para uso em lareiras) consomem 1,9 milhões de toneladas de madeira de pinho por ano, contra 1,750 milhões de toneladas das serrações.
Estas áreas florestais têm também diminuído devido à ação dos incêndios.
“Mais de 35.000 hectares de floresta arderam até Agosto de 2009, o que representa mais do dobro do total do ano anterior”, refere o estudo.
Apesar de tudo, o documento salienta que os silvicultores portugueses podem responder ao aumento da procura de pinho nos próximos 20 anos desde que sejam observadas determinadas condições, como a melhoria da gestão florestal e a introdução de espécies melhoradas.
O estudo refere ainda “a vontade das entidades governamentais de apoiar a extensão e especialização da área florestal, passando da situação atual de 541.700 hectares de povoamentos puros e 245.700 hectares de povoamentos dominantes de pinheiro bravo para um cenário de 860.000 hectares de povoamentos puros em 2030”.
O cluster florestal é responsável por cerca de 12 por cento do PIB industrial, 9 por cento do emprego industrial e 12 por cento do total das exportações.
“Com a libertação do terreno pelo abandono do pinhal, o eucalipto poderá ser o principal beneficiado e, logo, a indústria papeleira”, salienta o documento elaborado pela Associação dos Industriais de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP) em parceria com a Sociedade Portuguesa de Inovação.
Os proprietários florestais e as indústrias a montante, como as serrações, aglomerados e mobiliário estão a ser penalizados com o alastramento da praga do nemátodo e admitem o eucalipto como espécie alternativa, acrescentam os autores do estudo.
Também as centrais de biomassa poderão beneficiar dos “efeitos devastadores” desta praga, obtendo matéria-prima em abundância, ao contrário do que acontecia antes quando a biomassa (madeira e desperdícios florestais) recolhida nas matas e florestas nacionais era exportada para países que ofereciam preços mais elevados.
As indústrias energéticas de biomassa e de produção de pellets (granulados de madeira prensada para uso em lareiras) consomem 1,9 milhões de toneladas de madeira de pinho por ano, contra 1,750 milhões de toneladas das serrações.
Estas áreas florestais têm também diminuído devido à ação dos incêndios.
“Mais de 35.000 hectares de floresta arderam até Agosto de 2009, o que representa mais do dobro do total do ano anterior”, refere o estudo.
Apesar de tudo, o documento salienta que os silvicultores portugueses podem responder ao aumento da procura de pinho nos próximos 20 anos desde que sejam observadas determinadas condições, como a melhoria da gestão florestal e a introdução de espécies melhoradas.
O estudo refere ainda “a vontade das entidades governamentais de apoiar a extensão e especialização da área florestal, passando da situação atual de 541.700 hectares de povoamentos puros e 245.700 hectares de povoamentos dominantes de pinheiro bravo para um cenário de 860.000 hectares de povoamentos puros em 2030”.
O cluster florestal é responsável por cerca de 12 por cento do PIB industrial, 9 por cento do emprego industrial e 12 por cento do total das exportações.
Fonte: Publico Economia/Painel Florestal
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