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Notícias
21
nov
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Pesquisa aponta redução da produção de madeiras e fornos irregulares na Região Norte
Duas produções em queda de 2007 para 2008 são os destaques da pesquisa Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs), divulgada na quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): madeira em tora, carvão e lenha e madeira para papel e celulose.
A primeira é extrativista e foi reduzida à força da ação do governo, sobretudo do Ministério do Meio Ambiente. A fiscalização e a repressão às madeireiras e fornos irregulares diminuíram em 13,8% a produção de madeira em tora, em 12,2% a de carvão vegetal e em 4,1% a de lenha.
A queda de 4,6% na produção de madeira para papel e celulose, silvicultura forte nas regiões Sudeste e Sul, significa cerca de 3 milhões de toneladas a menos – de quase 61 milhões para pouco mais de 58 milhões – e foi consequência da retração do mercado internacional, devido à crise econômica mundial a partir de setembro do ano passado.
A pesquisa foi realizada pelo levantamento de dados com órgãos fiscalizadores, secretarias estaduais e autoridades municipais, incluindo matas naturais onde se pratica o extrativismo, como é exemplo a castanha-do-pará, e áreas cultivadas, ou de silvicultura, como a da madeira para papel e celulose.
Extensas plantações desse tipo de eucalipto e de pínus são cada ano mais características nos estados do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, de São Paulo, de Minas Gerais, do Espírito Santo e da Bahia, além de um único município do Pará, Almerim. O extrativismo de madeira para construção, indústria moveleira, lenha, carvão e outros fins é mais visível na Região Norte.
A pesquisa abrange vários produtos resultantes do extrativismo e da silvicultura, ou de ambos, como a erva-mate, produção extrativista nos estados da Região Sul, onde é também cultivada em larga escala, assim como em Mato Grosso do Sul.
Mas são os sete principais produtos que se destacam na pesquisa por valor de produção, ou seja, pela quantidade produzida e seu valor para o produtor. A relação inclui o açaí, a amêndoa de babaçu, as fibras de piaçava, a erva-mate, o pó de carnaúba, a castanha-do-pará e a cera de carnaúba.
Uma sutileza explica a inclusão da carnaúba duas vezes na lista: o pó que se obtém batendo a carnaúba é a base da cera de uso doméstico e, enquanto muitos municípios produzem apenas o pó, outros, com maior nível de sofisticação, fabricam a cera de carnaúba.
O açaí é destaque na pesquisa pela constância com que figura entre os primeiros por valor de produção, tanto por extrativismo quanto por cultivo. O Pará detém a predominância quase absoluta da produção nacional, com 581.290 toneladas cultivadas e 107.028 toneladas nativas, totalizando 92,2% de todo o açaí consumido no país e exportado.
Para o gerente da Pevs, Luís Celso Guimarães Lins, os resultados da pesquisa estão dentro da expectativa, inclusive a queda de determinadas produções e as ligeiras oscilações de outras, como o açaí. “O açaí teve um pico de produção em 2003, com 144 mil toneladas colhidas apenas na atividade extrativista no Pará, mas vem se mantendo num nível alto de produção”, afirmou Lins.
A primeira é extrativista e foi reduzida à força da ação do governo, sobretudo do Ministério do Meio Ambiente. A fiscalização e a repressão às madeireiras e fornos irregulares diminuíram em 13,8% a produção de madeira em tora, em 12,2% a de carvão vegetal e em 4,1% a de lenha.
A queda de 4,6% na produção de madeira para papel e celulose, silvicultura forte nas regiões Sudeste e Sul, significa cerca de 3 milhões de toneladas a menos – de quase 61 milhões para pouco mais de 58 milhões – e foi consequência da retração do mercado internacional, devido à crise econômica mundial a partir de setembro do ano passado.
A pesquisa foi realizada pelo levantamento de dados com órgãos fiscalizadores, secretarias estaduais e autoridades municipais, incluindo matas naturais onde se pratica o extrativismo, como é exemplo a castanha-do-pará, e áreas cultivadas, ou de silvicultura, como a da madeira para papel e celulose.
Extensas plantações desse tipo de eucalipto e de pínus são cada ano mais características nos estados do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, de São Paulo, de Minas Gerais, do Espírito Santo e da Bahia, além de um único município do Pará, Almerim. O extrativismo de madeira para construção, indústria moveleira, lenha, carvão e outros fins é mais visível na Região Norte.
A pesquisa abrange vários produtos resultantes do extrativismo e da silvicultura, ou de ambos, como a erva-mate, produção extrativista nos estados da Região Sul, onde é também cultivada em larga escala, assim como em Mato Grosso do Sul.
Mas são os sete principais produtos que se destacam na pesquisa por valor de produção, ou seja, pela quantidade produzida e seu valor para o produtor. A relação inclui o açaí, a amêndoa de babaçu, as fibras de piaçava, a erva-mate, o pó de carnaúba, a castanha-do-pará e a cera de carnaúba.
Uma sutileza explica a inclusão da carnaúba duas vezes na lista: o pó que se obtém batendo a carnaúba é a base da cera de uso doméstico e, enquanto muitos municípios produzem apenas o pó, outros, com maior nível de sofisticação, fabricam a cera de carnaúba.
O açaí é destaque na pesquisa pela constância com que figura entre os primeiros por valor de produção, tanto por extrativismo quanto por cultivo. O Pará detém a predominância quase absoluta da produção nacional, com 581.290 toneladas cultivadas e 107.028 toneladas nativas, totalizando 92,2% de todo o açaí consumido no país e exportado.
Para o gerente da Pevs, Luís Celso Guimarães Lins, os resultados da pesquisa estão dentro da expectativa, inclusive a queda de determinadas produções e as ligeiras oscilações de outras, como o açaí. “O açaí teve um pico de produção em 2003, com 144 mil toneladas colhidas apenas na atividade extrativista no Pará, mas vem se mantendo num nível alto de produção”, afirmou Lins.
Fonte: Radiobrás
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