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Notícias
17
nov
2009
(SETOR FLORESTAL)
Parceria em ação ecológica vai permitir plantio de 10 mil árvores
Uma parceria que envolve o projeto “Tarumã Vivo” da Embrapa Amazônia Ocidental, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Associação Agrícola Rural do Ramal do Pau Rosa (Assagrir) e a Secretaria de Estado de Cultura do Amazonas (SEC) permitirá o plantio de dez mil mudas de árvores frutíferas e florestais em comunidades da zona rural de Manaus, como compensação ambiental das emissões de carbono do 6º Amazonas Film Festival, evento internacional que ocorreu de 6 a 12 de novembro em Manaus.
A parceria socioambiental visa à restauração da floresta na área do Assentamento Tarumã-Mirim, onde assentados utilizam a floresta para produção de carvão e a retirada de madeira. Os comunitários querem deixar de vez a fumaça e a motosserra e passar a produzir alimentos e madeira, numa luta conjunta a favor da biodiversidade.
A pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, bióloga Joanne Régis, coordenadora do projeto Tarumã Vivo, explica que as árvores contribuem para a absorção de carbono, preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos. Para a pesquisadora, “a idéia é abater as emissões e recuperar áreas degradadas, evitar que áreas já abertas sejam mal conduzidas e abandonadas e melhorar a produção agroflorestal”, disse.
O projeto “Tarumã Vivo” tem realizado doações de mudas para pequenos proprietários rurais que desejam recompor reservas legais e áreas de preservação permanente, conforme exige a legislação ambiental.
Outra ação do projeto é a implantação de “Viveiros Educadores”, que funcionam como espaços de aprendizagem, procurando incorporar a dimensão educadora no processo, sendo a produção de mudas tratada como oportunidade para identificar problemas e alternativas, buscando o enfrentamento para a problemática socioambiental.
Além dos plantios e viveiros, a equipe da Embrapa e parceiros - como o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) do campus Manaus zona leste - têm oferecido cursos, palestras e participado de reuniões em busca de soluções para os problemas agroambientais locais.
O objetivo é estimular o surgimento de novas iniciativas que fortaleçam a atuação da comunidade e haja uma ampliação dessas ações para outras áreas do assentamento. Até 2011, as metas visam ampliar os plantios para novas áreas, realizar dias de campo e ministrar novos cursos e palestras para capacitação.
“O trabalho realizado com os parceiros tem feito a diferença no assentamento. Começamos a viver com dignidade”, afirma o agricultor Antonivaldo Sousa, líder da Assagrir. Segundo Lauriene Faraco, técnica da Secretaria de Cultura, a compensação ambiental do evento de cinema visa também “a melhoria da qualidade de vida de pequenos produtores em uma área com forte pressão antrópica e impactos ambientais negativos”.
A parceria socioambiental visa à restauração da floresta na área do Assentamento Tarumã-Mirim, onde assentados utilizam a floresta para produção de carvão e a retirada de madeira. Os comunitários querem deixar de vez a fumaça e a motosserra e passar a produzir alimentos e madeira, numa luta conjunta a favor da biodiversidade.
A pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, bióloga Joanne Régis, coordenadora do projeto Tarumã Vivo, explica que as árvores contribuem para a absorção de carbono, preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos. Para a pesquisadora, “a idéia é abater as emissões e recuperar áreas degradadas, evitar que áreas já abertas sejam mal conduzidas e abandonadas e melhorar a produção agroflorestal”, disse.
O projeto “Tarumã Vivo” tem realizado doações de mudas para pequenos proprietários rurais que desejam recompor reservas legais e áreas de preservação permanente, conforme exige a legislação ambiental.
Outra ação do projeto é a implantação de “Viveiros Educadores”, que funcionam como espaços de aprendizagem, procurando incorporar a dimensão educadora no processo, sendo a produção de mudas tratada como oportunidade para identificar problemas e alternativas, buscando o enfrentamento para a problemática socioambiental.
Além dos plantios e viveiros, a equipe da Embrapa e parceiros - como o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam) do campus Manaus zona leste - têm oferecido cursos, palestras e participado de reuniões em busca de soluções para os problemas agroambientais locais.
O objetivo é estimular o surgimento de novas iniciativas que fortaleçam a atuação da comunidade e haja uma ampliação dessas ações para outras áreas do assentamento. Até 2011, as metas visam ampliar os plantios para novas áreas, realizar dias de campo e ministrar novos cursos e palestras para capacitação.
“O trabalho realizado com os parceiros tem feito a diferença no assentamento. Começamos a viver com dignidade”, afirma o agricultor Antonivaldo Sousa, líder da Assagrir. Segundo Lauriene Faraco, técnica da Secretaria de Cultura, a compensação ambiental do evento de cinema visa também “a melhoria da qualidade de vida de pequenos produtores em uma área com forte pressão antrópica e impactos ambientais negativos”.
Fonte: Envolverde/Embrapa
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