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Notícias
14
nov
2009
(SETOR FLORESTAL)
Ativistas reclamam falta de salvaguardas de proteção às florestas no texto de negociações climáticas
Para garantir a proteção das florestas tropicais, os textos bases para a formulação de um futuro acordo climático global que inclua medidas de redução das emissões por desmatamento e degradação, ou REDD, precisam incluir algumas salvaguardas, alega uma aliança de grupos ativistas.
Segundo a Ecosystems Climate Alliance (ECA), o novo texto em negociação, lançado na quinta-feira passada em Barcelona, não contém provisões para monitorar algumas medidas de segurança nos países em desenvolvimento que receberão recursos financeiros com o mecanismo de REDD.
Para o grupo, as principais questões que precisam ser resolvidas no encontro de Copenhague envolvem garantias de que as florestas sejam gerenciadas de forma transparente, para assegurar os direitos dos povos tradicionais e comunidades locais; de conservação da biodiversidade e melhoria dos serviços ambientais e a inclusão de um objetivo para a proteção das florestas naturais intactas.
Além disso, eles pedem que sejam estabelecidas medidas para monitorar o cumprimento destas salvaguardas, caso fossem incorporadas no acordo climático. A preocupação do grupo é com a falta de um quadro jurídico forte em grande parte dos países que se beneficiarão do REDD, o que poderia colocar em risco os projetos.
Apesar das críticas, a Aliança levantou um ponto levemente positivo. Os ativistas elogiaram a retomada no texto final de Barcelona de medidas contra a conversão de florestas naturais em plantações, que haviam desaparecido nas negociações de Bancoc em outubro. Mesmo assim, eles alertam que o assunto aparece de forma enfraquecida.
“Estamos bem preocupados que ele seja apagado em Copenhague”, disse Peg Putt , da The Wilderness Society, se referindo ao risco desta medida sumir do texto oficial e o REDD permitir a substituição de florestas naturais por plantações para celulose ou óleo de palma.
“Um acordo sobre o REDD pode acabar como um exercício de ‘greenwashing’ se não houver nenhum acordo climático legalmente obrigatório em Copenhague”, disse Nathaniel Dyer, da Rainforest Foundation.
A ECA é composta pela seguintes organizações: Environmental Investigation Agency (EIA), Global Witness, Humane Society International, Rainforest Foundation Norway, The Rainforest Foundation UK, Wetlands International, The Wilderness Society, Rainforest Action Network.
Segundo a Ecosystems Climate Alliance (ECA), o novo texto em negociação, lançado na quinta-feira passada em Barcelona, não contém provisões para monitorar algumas medidas de segurança nos países em desenvolvimento que receberão recursos financeiros com o mecanismo de REDD.
Para o grupo, as principais questões que precisam ser resolvidas no encontro de Copenhague envolvem garantias de que as florestas sejam gerenciadas de forma transparente, para assegurar os direitos dos povos tradicionais e comunidades locais; de conservação da biodiversidade e melhoria dos serviços ambientais e a inclusão de um objetivo para a proteção das florestas naturais intactas.
Além disso, eles pedem que sejam estabelecidas medidas para monitorar o cumprimento destas salvaguardas, caso fossem incorporadas no acordo climático. A preocupação do grupo é com a falta de um quadro jurídico forte em grande parte dos países que se beneficiarão do REDD, o que poderia colocar em risco os projetos.
Apesar das críticas, a Aliança levantou um ponto levemente positivo. Os ativistas elogiaram a retomada no texto final de Barcelona de medidas contra a conversão de florestas naturais em plantações, que haviam desaparecido nas negociações de Bancoc em outubro. Mesmo assim, eles alertam que o assunto aparece de forma enfraquecida.
“Estamos bem preocupados que ele seja apagado em Copenhague”, disse Peg Putt , da The Wilderness Society, se referindo ao risco desta medida sumir do texto oficial e o REDD permitir a substituição de florestas naturais por plantações para celulose ou óleo de palma.
“Um acordo sobre o REDD pode acabar como um exercício de ‘greenwashing’ se não houver nenhum acordo climático legalmente obrigatório em Copenhague”, disse Nathaniel Dyer, da Rainforest Foundation.
A ECA é composta pela seguintes organizações: Environmental Investigation Agency (EIA), Global Witness, Humane Society International, Rainforest Foundation Norway, The Rainforest Foundation UK, Wetlands International, The Wilderness Society, Rainforest Action Network.
Fonte: Carbono Brasil/Ecosystems Climate Alliance
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