Voltar
Notícias
08
nov
2009
(DESMATAMENTO)
Imazon: ritmo do desmatamento cai, mas devastação avança em novas regiões
Imagens de satélites analisadas pela ONG Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) confirmam a queda no ritmo do desmatamento divulgado pelo governo. Segundo o instituto, em setembro foram registrados 216 km² de floresta totalmente derrubada. O número representa queda de 33% em relação ao mesmo período de 2008, quando a Amazônia perdeu 321 km².
Nesta quarta-feira (4), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou que a floresta havia sofrido 400 km² de devastação em setembro, uma redução de 32% em relação a 2008. Na medida oficial, além dos locais onde a mata foi completamente destruída – o chamado “corte raso” – também são computados os pontos em que houve degradação florestal.
Novas fronteiras - Apesar da queda, os dois institutos mostram o desmatamento avançando em áreas bem preservadas, como no Sul do Amazonas, e no norte do Pará, às margens do Rio Amazonas. Entre os dez municípios que mais desmataram em setembro, oito estão no sul amazonense ou fazem fronteira com ele.
Segundo Carlos Souza Jr, um dos pesquisadores responsáveis pelo levantamento do Imazon, faltam parque e reservas para proteger essa região dos grileiros. “Com as unidades de conservação, se alguém tem o interesse de especular, de ter a posse da terra, sabe que não vai conseguir. Isso tende a fazer o desmatamento ir para outra área. Por isso, seria interessante para fechar aquela fronteira”, afirma.
Em relação à margem do Amazonas, na região conhecida como Calha Norte, Souza Jr levanta a hipótese de madeireiras irem para lá pelo esgotamento da madeira no leste do Pará. “Quando a madeira declina ou as condições das pastagens ficam empobrecidas, migra-se para outras fronteiras. Sabemos que muitas madeireiras que estavam em Paragominas estão lá”.
Nesta quarta-feira (4), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontou que a floresta havia sofrido 400 km² de devastação em setembro, uma redução de 32% em relação a 2008. Na medida oficial, além dos locais onde a mata foi completamente destruída – o chamado “corte raso” – também são computados os pontos em que houve degradação florestal.
Novas fronteiras - Apesar da queda, os dois institutos mostram o desmatamento avançando em áreas bem preservadas, como no Sul do Amazonas, e no norte do Pará, às margens do Rio Amazonas. Entre os dez municípios que mais desmataram em setembro, oito estão no sul amazonense ou fazem fronteira com ele.
Segundo Carlos Souza Jr, um dos pesquisadores responsáveis pelo levantamento do Imazon, faltam parque e reservas para proteger essa região dos grileiros. “Com as unidades de conservação, se alguém tem o interesse de especular, de ter a posse da terra, sabe que não vai conseguir. Isso tende a fazer o desmatamento ir para outra área. Por isso, seria interessante para fechar aquela fronteira”, afirma.
Em relação à margem do Amazonas, na região conhecida como Calha Norte, Souza Jr levanta a hipótese de madeireiras irem para lá pelo esgotamento da madeira no leste do Pará. “Quando a madeira declina ou as condições das pastagens ficam empobrecidas, migra-se para outras fronteiras. Sabemos que muitas madeireiras que estavam em Paragominas estão lá”.
Fonte: Globo Amazônia
Notícias em destaque
O que a floresta tem a ensinar à inteligência artificial?
Temos falado muito “sobre” e “com” inteligências artificiais. Mas é fato que em estudos mais aprofundados de...
(GERAL)
Como transformei a madeira na minha linguagem e construí uma trajetória no design autoral
Quando revisito minha trajetória, percebo que a transição da educação física para o design não...
(GERAL)
Reflorestamento cresce no país e abre espaço para novos modelos produtivos; Tocantins apresenta exemplo em sistema silvipastoril
Para a engenheira florestal Hellen Cristina de Freitas, especialista em fertilidade do solo e ciências florestais e ambientais, apesar dos...
(SILVICULTURA)
Floresta viva de araucária no Sul do país
Iniciativas mostram como proteger fortalece a biodiversidade e o compromisso ambiental de empresas
Um dos principais símbolos culturais...
(GERAL)
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)














