Voltar
Notícias
07
nov
2009
(CARBONO)
Agricultura de baixo carbono pode elevar produção
A agricultura com baixa emissão de carbono pode conter o aquecimento global ao mesmo tempo em que aumenta a produção de alimentos nos países em desenvolvimento, por isso deve ser recompensada no acordo global sobre o clima em dezembro, afirmou a agência de alimentação da ONU.
Medidas para reduzir as emissões de carbono em fazendas nas nações em desenvolvimento também poderiam aumentar as safras onde o alimento é pouco, disse a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO) em um relatório divulgado nesta quinta-feira (5).
Mais de 1 bilhão de pessoas estão subnutridas e o mundo terá de alimentar mais 3 bilhões até 2050, boa parte em áreas que se prevê serão as mais afetadas por mudanças climáticas, dizem especialistas.
Determinadas práticas agrícolas podem resolver ambos os problemas, segundo a FAO. Por exemplo: conservando pastos saturados e cuidando dos solos. Mas isso envolve custos.
"Uma parte essencial do problema é a falta de financiamento," disse Leslie Lipper, economista da FAO e co-autora do relatório "Segurança Alimentar e Mitigação pela Agricultura em Países em Desenvolvimento," publicado durante as conversas sobre o clima que se iniciaram no dia 2 e vão até 6 de novembro, em Barcelona.
"Se adotadas pelos agricultores, muitas dessas práticas os beneficiarão, mas no curto prazo eles podem enfrentar redução de renda," disse Lipper, usando o exemplo de remoção do gado para permitir a recuperação de pastos.
A agricultura mal foi mencionada nas conversas em Barcelona - a sessão preparatória final antes da cúpula de Copenhague, em dezembro, cujo objetivo é formalizar um acordo mundial sobre clima para substituir ou prorrogar o Protocolo de Kyoto.
A agricultura responde por 10 a 12 por cento das emissões diretas de gases do efeito estufa, não incluindo a sua participação no desmatamento, segundo um painel da ONU de cientistas especializados em clima.
Um estudo da FAO deste ano calcula em 210 bilhões de dólares o investimento extra na agricultura necessário para elevar a produção entre hoje e 2050.
Parte dos recursos para a adoção de práticas de baixo carbono poderia vir de mercados de carbono, nos quais nações ricas pagariam por reduções de emissões em países em desenvolvimento para compensar as próprias emissões.
A agricultura de baixo carbono em países em desenvolvimento poderia atrair até 30 bilhões de dólares por ano por meio desse esquema de financiamento, segundo o estudo divulgado pela FAO.
Medidas para reduzir as emissões de carbono em fazendas nas nações em desenvolvimento também poderiam aumentar as safras onde o alimento é pouco, disse a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO) em um relatório divulgado nesta quinta-feira (5).
Mais de 1 bilhão de pessoas estão subnutridas e o mundo terá de alimentar mais 3 bilhões até 2050, boa parte em áreas que se prevê serão as mais afetadas por mudanças climáticas, dizem especialistas.
Determinadas práticas agrícolas podem resolver ambos os problemas, segundo a FAO. Por exemplo: conservando pastos saturados e cuidando dos solos. Mas isso envolve custos.
"Uma parte essencial do problema é a falta de financiamento," disse Leslie Lipper, economista da FAO e co-autora do relatório "Segurança Alimentar e Mitigação pela Agricultura em Países em Desenvolvimento," publicado durante as conversas sobre o clima que se iniciaram no dia 2 e vão até 6 de novembro, em Barcelona.
"Se adotadas pelos agricultores, muitas dessas práticas os beneficiarão, mas no curto prazo eles podem enfrentar redução de renda," disse Lipper, usando o exemplo de remoção do gado para permitir a recuperação de pastos.
A agricultura mal foi mencionada nas conversas em Barcelona - a sessão preparatória final antes da cúpula de Copenhague, em dezembro, cujo objetivo é formalizar um acordo mundial sobre clima para substituir ou prorrogar o Protocolo de Kyoto.
A agricultura responde por 10 a 12 por cento das emissões diretas de gases do efeito estufa, não incluindo a sua participação no desmatamento, segundo um painel da ONU de cientistas especializados em clima.
Um estudo da FAO deste ano calcula em 210 bilhões de dólares o investimento extra na agricultura necessário para elevar a produção entre hoje e 2050.
Parte dos recursos para a adoção de práticas de baixo carbono poderia vir de mercados de carbono, nos quais nações ricas pagariam por reduções de emissões em países em desenvolvimento para compensar as próprias emissões.
A agricultura de baixo carbono em países em desenvolvimento poderia atrair até 30 bilhões de dólares por ano por meio desse esquema de financiamento, segundo o estudo divulgado pela FAO.
Fonte: Estadão Online
Notícias em destaque

Agef celebra 50 anos com evento no dia 12 de julho em Lajeado
Em comemoração aos 50 anos de sua fundação, a Agef realizará o evento “A Engenharia Florestal na...
(EVENTOS)

Guia inovador para ampliar o uso inteligente de árvores de crescimento rápido
Árvores de crescimento rápido
A Comissão Internacional sobre Choupos e Outras Árvores de Crescimento Rápido...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12 por cento em valo
Em maio de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12% em valor em...
(MERCADO)

Suzano e SEST/SENAT impulsionam qualificação profissional e geração de empregos no setor florestal em Três Lagoas (MS)
Programa Escola de Motoristas já formou 57 motoristas, dos(as) quais 47,37% foram contratados pelas operações florestais da...
(GERAL)

As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva nos EUA?
As exportações de madeira da Malásia podem ganhar vantagem competitiva no mercado americano devido às tarifas mais...
(INTERNACIONAL)

Onde está localizada a maior árvore do mundo? Sua altura supera a do Cristo Redentor
Com um tamanho gigantesco, essas árvores podem ser consideradas verdadeiros arranha-céus verdes. Algumas delas têm o dobro da...
(GERAL)