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Notícias
04
nov
2009
(MÓVEIS)
Produtores de Itaúna (MG) investem em madeira nobre
Produtores de Itaúna, no centro-oeste de Minas, estão investindo no cultivo de madeira nobre. A produção vai abastecer o setor moveleiro.
Produtores de Itaúna, no centro-oeste de Minas, estão investindo no cultivo de madeira nobre. A produção vai abastecer o setor moveleiro. Para acelerar o ponto de corte, eles adaptaram várias técnicas. Uma delas é acabar com a dormência, estado em que as plantas entram no período de estiagem.
Na fazenda Braúnas, a pecuária ganhou um concorrente: a madeira nobre. Em dois hectares e meio, no lugar de pasto, cedro australiano. A lavoura foi dividida em linhas e colunas. Essas coordenadas facilitam a localização e o acompanhamento de cada planta. Os dados são repassados para um painel.
A cada quatro meses, tem poda. Quanto mais lisa e reta a árvore, maior o valor de mercado da madeira. Para acelerar o crescimento o produtor optou pelo espaçamento reduzido.
“O sol é um dos fatores principais para o crescimento da árvore. Com o espaçamento reduzido, nós temos a competição de uma árvore com a outra, por causa da incidência de luz por cima”, explica o agricultor Alessandro Machado Sousa.
Resultado: o cedro australiano vai completar dois anos crescendo o dobro do previsto para essa idade. Se continuar assim, Alessandro conseguirá reduzir em até cinco anos o ponto de corte.
“Temos a projeção de bastante mercado, ou seja, bastante demanda de madeira nobre para a indústria moveleira”, diz.
Foi de olho nesse mercado que o agricultor Silvio Gomes resolveu investir na produção de madeira. Na fazenda dele, são cultivadas cinco espécies. O produtor buscou informações no estado do Pará, onde o Embrapa realiza uma pesquisa com o mogno africano.
“Só que, lá, o índice de chuva é em torno de 2300 milímetros por ano. Aqui na região é em torno de 1500”, diz.
Nessas condições, o mogno pode levar mais de 30 anos para atingir o ponto de corte. No plantio convencional, o desenvolvimento é lento, porque durante o período da seca, que pode chegar até seis meses do ano, dependendo da região do Brasil, as plantas perdem as folhas e param de crescer para suportar a falta de água.
O problema foi resolvido pelo produtor utilizando a irrigação com gotejamento. Com isso, na lavoura experimental, o mogno cresce durante todo o ano. Por dia, cada planta recebe quatro litros de água. O experimento é acompanhado pela Emater.
Para verificarmos qual a diferença na prática, vamos comparar o plantio sem irrigação com o que tem irrigação.
“O diâmetro da planta é calculado em função da circunferência. De acordo com a circunferência, nós temos, no plantio com irrigação, 36 centímetros, que, transformando, dá 11,46 centímetros de diâmetro. A altura é 8,20 metros”, diz Adilson Nogueira, técnico agrícola da Emater.
Nos dois hectares de plantio convencional, um contraste. As plantas estão com 3 metros de altura e diâmetro de 7 centímetros, com um detalhe muito importante: essas árvores têm quatro anos, um ano a mais do que o cedro irrigado.
O custo inicial para se plantar o mogno irrigado é de R$ 11500 por hectare. O valor de mercado da madeira chega a R$ 1200 por metro cúbico.
Produtores de Itaúna, no centro-oeste de Minas, estão investindo no cultivo de madeira nobre. A produção vai abastecer o setor moveleiro. Para acelerar o ponto de corte, eles adaptaram várias técnicas. Uma delas é acabar com a dormência, estado em que as plantas entram no período de estiagem.
Na fazenda Braúnas, a pecuária ganhou um concorrente: a madeira nobre. Em dois hectares e meio, no lugar de pasto, cedro australiano. A lavoura foi dividida em linhas e colunas. Essas coordenadas facilitam a localização e o acompanhamento de cada planta. Os dados são repassados para um painel.
A cada quatro meses, tem poda. Quanto mais lisa e reta a árvore, maior o valor de mercado da madeira. Para acelerar o crescimento o produtor optou pelo espaçamento reduzido.
“O sol é um dos fatores principais para o crescimento da árvore. Com o espaçamento reduzido, nós temos a competição de uma árvore com a outra, por causa da incidência de luz por cima”, explica o agricultor Alessandro Machado Sousa.
Resultado: o cedro australiano vai completar dois anos crescendo o dobro do previsto para essa idade. Se continuar assim, Alessandro conseguirá reduzir em até cinco anos o ponto de corte.
“Temos a projeção de bastante mercado, ou seja, bastante demanda de madeira nobre para a indústria moveleira”, diz.
Foi de olho nesse mercado que o agricultor Silvio Gomes resolveu investir na produção de madeira. Na fazenda dele, são cultivadas cinco espécies. O produtor buscou informações no estado do Pará, onde o Embrapa realiza uma pesquisa com o mogno africano.
“Só que, lá, o índice de chuva é em torno de 2300 milímetros por ano. Aqui na região é em torno de 1500”, diz.
Nessas condições, o mogno pode levar mais de 30 anos para atingir o ponto de corte. No plantio convencional, o desenvolvimento é lento, porque durante o período da seca, que pode chegar até seis meses do ano, dependendo da região do Brasil, as plantas perdem as folhas e param de crescer para suportar a falta de água.
O problema foi resolvido pelo produtor utilizando a irrigação com gotejamento. Com isso, na lavoura experimental, o mogno cresce durante todo o ano. Por dia, cada planta recebe quatro litros de água. O experimento é acompanhado pela Emater.
Para verificarmos qual a diferença na prática, vamos comparar o plantio sem irrigação com o que tem irrigação.
“O diâmetro da planta é calculado em função da circunferência. De acordo com a circunferência, nós temos, no plantio com irrigação, 36 centímetros, que, transformando, dá 11,46 centímetros de diâmetro. A altura é 8,20 metros”, diz Adilson Nogueira, técnico agrícola da Emater.
Nos dois hectares de plantio convencional, um contraste. As plantas estão com 3 metros de altura e diâmetro de 7 centímetros, com um detalhe muito importante: essas árvores têm quatro anos, um ano a mais do que o cedro irrigado.
O custo inicial para se plantar o mogno irrigado é de R$ 11500 por hectare. O valor de mercado da madeira chega a R$ 1200 por metro cúbico.
Fonte: Portal Moveleiro
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