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Notícias
29
out
2009
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Feira da Madeira dimaniza cadeia produtiva
A cadeia produtiva de base florestal no Brasil emprega cerca de 6,5 milhões de pessoas (9% da população economicamente ativa do país), dos quais 2,5 milhões no setor de madeira sólida. Destes, aproximadamente 215 mil são mantidos diretamente na atividade, ou 4,3% do total de empregos gerados na indústria de transformação. Os dados são da ANPM - Associação Nacional dos Produtores de Pisos de Madeira e ilustram a importância do setor que abriu nesta quarta-feira (28), às 17 horas, no Hangar, sua feira anual.
Adicionalmente, alguns segmentos do setor florestal brasileiro se empenham para agregar valor à madeira. A indústria moveleira movimentou em 2007 mais de R$ 14 bilhões e exportou US$ 1,1 bilhão, isso sem contar a produção de molduras, portas, pisos e outros manufaturados que, ainda em 2007, exportaram 2,2 bilhões de dólares. No mesmo ano, o Brasil produziu cerca de 34 milhões de metros quadrados em pisos de madeira, e as exportações ultrapassaram 600 milhões de dólares.
Nesse contexto, a Feira de Máquinas, Móveis e Produtos do Setor Madeireiro e o IX Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical, que acontecerão paralelamente de 28 a 31 deste mês, no Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, pretendem apresentar a especialistas, empresários, acadêmicos e representantes da cadeia produtiva madeireira as últimas novidades tecnológicas da produção de pisos, decks, portas, janelas, painéis, compensados, laminados e outros produtos.
O evento é promovido pela Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (Aimex), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Mecanicamente Processada (Abimci) e Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect).
Os setenta estandes que vão compor a Feira, com 200 expositores, pretendem reunir, em um mesmo local, fabricantes de máquinas e equipamentos, prestadores de serviços e detentores de processos e tecnologias capazes de agregar mais valor à produção e de gerar novos negócios e mais empregos ao setor de base florestal. O evento pretende alcançar 150 milhões de dólares em movimentação financeira entre negócios, equipamentos e investimentos, ao longo dos meses subseqüentes ao evento.
Exportações - Hoje, 56,74% das vendas de madeira do estado para o exterior são de produtos com maior valor agregado. Individualmente, a madeira serrada, representando 43,62%, continua liderando as exportações, acompanhada do segmento de pisos, com 38,12%.
"A expectativa é de retomada de negócios na área florestal, depois de o setor ter sido fortemente atingido pela crise financeira internacional, no primeiro semestre deste ano. Tanto que, depois de uma queda de 50% nas exportações no primeiro semestre, contabilizamos um crescimento de 25% no mês de setembro. Ou seja, o cenário externo começa a dar sinais de melhora", declarou Justiniano de Queiroz Neto, diretor executivo da Aimex.
Cooperação - O governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), destinou R$ 100 mil para garantir a infraestrutura necessária para a realização da oitava edição da Feira da Madeira. A ação integra um conjunto de medidas adotadas pelo executivo para dinamizar a cadeia produtiva da madeira e estimular novos negócios.
"O governo paraense vem enfrentando os entraves do setor madeireiro com ações que garantam a infraestrutura necessária para a geração de empregos e a sustentabilidade da floresta", disse o titular da Sedect, Maurílio Monteiro.
Durante reunião do pleno do Fórum Paraense de Competitividade, em fevereiro passado, a governadora Ana Júlia Carepa anunciou a ampliação, de 24 para 158, da lista dos equipamentos importados com isenção de ICMS pelas empresas da indústria madeireira. Determinou à Secretaria de Fazenda (Sefa) o encaminhamento ao Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) de uma proposta de convênio para prorrogar o prazo, de um para dois anos, da comprovação da efetiva exportação.
"São medidas que, aliadas a outras em áreas como a regularização fundiária e o Zoneamento Econômico-Ecológico, têm o objetivo de induzir um novo modelo de desenvolvimento para o Pará, com a exploração mais qualificada dos recursos naturais e sustentabilidade ambiental", explica o secretário Maurílio Monteiro.
Serviço:
Feira de Máquinas, Móveis e Produtos do Setor Madeireiro (www.feiradebelem.com.br)
De 28 a 31 de outubro de 2009
No Hangar Centro de Exposições da Amazônia, Belém
Visitação das 17h às 22h
Adicionalmente, alguns segmentos do setor florestal brasileiro se empenham para agregar valor à madeira. A indústria moveleira movimentou em 2007 mais de R$ 14 bilhões e exportou US$ 1,1 bilhão, isso sem contar a produção de molduras, portas, pisos e outros manufaturados que, ainda em 2007, exportaram 2,2 bilhões de dólares. No mesmo ano, o Brasil produziu cerca de 34 milhões de metros quadrados em pisos de madeira, e as exportações ultrapassaram 600 milhões de dólares.
Nesse contexto, a Feira de Máquinas, Móveis e Produtos do Setor Madeireiro e o IX Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical, que acontecerão paralelamente de 28 a 31 deste mês, no Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, pretendem apresentar a especialistas, empresários, acadêmicos e representantes da cadeia produtiva madeireira as últimas novidades tecnológicas da produção de pisos, decks, portas, janelas, painéis, compensados, laminados e outros produtos.
O evento é promovido pela Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará (Aimex), Associação Brasileira da Indústria de Madeira Mecanicamente Processada (Abimci) e Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect).
Os setenta estandes que vão compor a Feira, com 200 expositores, pretendem reunir, em um mesmo local, fabricantes de máquinas e equipamentos, prestadores de serviços e detentores de processos e tecnologias capazes de agregar mais valor à produção e de gerar novos negócios e mais empregos ao setor de base florestal. O evento pretende alcançar 150 milhões de dólares em movimentação financeira entre negócios, equipamentos e investimentos, ao longo dos meses subseqüentes ao evento.
Exportações - Hoje, 56,74% das vendas de madeira do estado para o exterior são de produtos com maior valor agregado. Individualmente, a madeira serrada, representando 43,62%, continua liderando as exportações, acompanhada do segmento de pisos, com 38,12%.
"A expectativa é de retomada de negócios na área florestal, depois de o setor ter sido fortemente atingido pela crise financeira internacional, no primeiro semestre deste ano. Tanto que, depois de uma queda de 50% nas exportações no primeiro semestre, contabilizamos um crescimento de 25% no mês de setembro. Ou seja, o cenário externo começa a dar sinais de melhora", declarou Justiniano de Queiroz Neto, diretor executivo da Aimex.
Cooperação - O governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), destinou R$ 100 mil para garantir a infraestrutura necessária para a realização da oitava edição da Feira da Madeira. A ação integra um conjunto de medidas adotadas pelo executivo para dinamizar a cadeia produtiva da madeira e estimular novos negócios.
"O governo paraense vem enfrentando os entraves do setor madeireiro com ações que garantam a infraestrutura necessária para a geração de empregos e a sustentabilidade da floresta", disse o titular da Sedect, Maurílio Monteiro.
Durante reunião do pleno do Fórum Paraense de Competitividade, em fevereiro passado, a governadora Ana Júlia Carepa anunciou a ampliação, de 24 para 158, da lista dos equipamentos importados com isenção de ICMS pelas empresas da indústria madeireira. Determinou à Secretaria de Fazenda (Sefa) o encaminhamento ao Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) de uma proposta de convênio para prorrogar o prazo, de um para dois anos, da comprovação da efetiva exportação.
"São medidas que, aliadas a outras em áreas como a regularização fundiária e o Zoneamento Econômico-Ecológico, têm o objetivo de induzir um novo modelo de desenvolvimento para o Pará, com a exploração mais qualificada dos recursos naturais e sustentabilidade ambiental", explica o secretário Maurílio Monteiro.
Serviço:
Feira de Máquinas, Móveis e Produtos do Setor Madeireiro (www.feiradebelem.com.br)
De 28 a 31 de outubro de 2009
No Hangar Centro de Exposições da Amazônia, Belém
Visitação das 17h às 22h
Fonte: Agência Pará de Notícias
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