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Notícias
26
out
2009
(MÓVEIS)
Senai apresenta tendências em design de móveis
Empresários, arquitetos e decoradores se reuniram para saber sobre o que é moda no Brasil e no exterior.
O Senai abriu na noite de quarta-feira a série de palestras que fazem parte da programação do Giro Senai Móveis, evento que vai percorrer o interior do Estado para apresentar a empresários, arquitetos e decoradores as principais tendências do mercado mobiliário nacional e internacional.
A apresentação, feita pelo designer de móveis do Sistema Firjan, Demétrius Vasques, mostrou que a produção nacional está a frente de muito do que é visto no exterior, inclusive no país que é principal pólo de design do mundo: a Itália. Durante visita ao Salão Internacional do Mobiliário de Milão, Demétrius Vasques constatou que o Brasil, muitas vezes, dita moda. “Eram 149 mil metros quadrados de estandes, com 1.370 exibidores. Mas nada que vi lá me impressionou”, revelou, lembrando que, hoje, o mercado pede o que ele chama de “linguagem emocional dos produtos”. “É preciso apresentar um diferencial para se destacar no mercado. Não vi nada disso lá”, assegurou, acrescentando que, hoje, as palavras de ordem no setor são sustentabilidade e praticidade. “É preciso unir essas idéias com criatividade”, ensinou.
Na ocasião, também foi apresentada uma prévia do Caderno do Mobiliário 2011, que se encontra em fase de finalização, e cujo tema será “Acabamentos”. Em sua oitava edição, o Caderno do Mobiliário passou a contar com a participação do Senai-RJ no ano de 2009, somando-se, assim, ao esforço de outros 13 Departamentos Regionais do Senai. Seu lançado oficialmente será em março de 2010 em Bento Gonçalves (RS). Para o gerente do Sesi/Senai Petrópolis, Jorge Rezende, a apresentação do Giro Senai Móveis em Petrópolis é importante porque deixa claro aos empresários locais as perspectivas do mercado. “Vimos, aqui, que na Itália não há perspectiva de futuro. Isso não acontece aqui. Temos uma série de investimentos confirmados, isso sem falar na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. Temos que aproveitar esses momentos em que os olhos de todo o mundo estarão voltados para nós”, ressaltou.
O presidente do Pólo Moveleiro do Bingen lembrou que, quem não entender a proposta do mercado atual não vai se manter. “Hoje é preciso pensar no design em tudo o que fazemos”, explicou, lembrando que um trabalho feito pelo Senai há dois anos comprovou essa tendência. “Na época, 15 empresas participaram do trabalho. As que seguiram as orientações passadas pelos especialistas se mantiveram e cresceram. As demais ou fecharam as portas ou estão quase fechando”. Sócio-gerente da MD Móveis e Design, Valdomiro Ribas dos Santos concorda. Há oito anos no mercado, ele considera a informação uma ferramenta indispensável para o crescimento de sua empresa. “Hoje, sem as informações tecnológicas e de design é impossível crescer”, atesta.Pólo petropolitano de móveis tem 28 lojasHoje, o pólo moveleiro de Petrópolis é formado por 28 lojas concentradas principalmente na Rua Bingen e por cerca de 90 indústrias de pequenos e médios portes espalhadas pelo município. Pesquisa de 2006 da Fundação Getúlio Vargas encomendada pelo Sistema FIRJAN aponta para a recuperação do setor moveleiro fluminense.
O estudo mostrou que a Região Serrana, depois da Baixada fluminense, é a área onde os empresários mais investiram em modernização e aquisição de equipamentos nos últimos cinco anos.Atualmente, a indústria de móveis reúne 1.500 empresas, responsáveis por 16 mil empregos em cidades fluminenses. A participação no mercado nacional é de apenas 1,5%, mas o Sistema Firjan em parceria com demais instituições trabalham juntos para que o setor, que na década de 70 chegou a ser responsável por 12% de toda a produção nacional, volte a crescer.
O Senai abriu na noite de quarta-feira a série de palestras que fazem parte da programação do Giro Senai Móveis, evento que vai percorrer o interior do Estado para apresentar a empresários, arquitetos e decoradores as principais tendências do mercado mobiliário nacional e internacional.
A apresentação, feita pelo designer de móveis do Sistema Firjan, Demétrius Vasques, mostrou que a produção nacional está a frente de muito do que é visto no exterior, inclusive no país que é principal pólo de design do mundo: a Itália. Durante visita ao Salão Internacional do Mobiliário de Milão, Demétrius Vasques constatou que o Brasil, muitas vezes, dita moda. “Eram 149 mil metros quadrados de estandes, com 1.370 exibidores. Mas nada que vi lá me impressionou”, revelou, lembrando que, hoje, o mercado pede o que ele chama de “linguagem emocional dos produtos”. “É preciso apresentar um diferencial para se destacar no mercado. Não vi nada disso lá”, assegurou, acrescentando que, hoje, as palavras de ordem no setor são sustentabilidade e praticidade. “É preciso unir essas idéias com criatividade”, ensinou.
Na ocasião, também foi apresentada uma prévia do Caderno do Mobiliário 2011, que se encontra em fase de finalização, e cujo tema será “Acabamentos”. Em sua oitava edição, o Caderno do Mobiliário passou a contar com a participação do Senai-RJ no ano de 2009, somando-se, assim, ao esforço de outros 13 Departamentos Regionais do Senai. Seu lançado oficialmente será em março de 2010 em Bento Gonçalves (RS). Para o gerente do Sesi/Senai Petrópolis, Jorge Rezende, a apresentação do Giro Senai Móveis em Petrópolis é importante porque deixa claro aos empresários locais as perspectivas do mercado. “Vimos, aqui, que na Itália não há perspectiva de futuro. Isso não acontece aqui. Temos uma série de investimentos confirmados, isso sem falar na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. Temos que aproveitar esses momentos em que os olhos de todo o mundo estarão voltados para nós”, ressaltou.
O presidente do Pólo Moveleiro do Bingen lembrou que, quem não entender a proposta do mercado atual não vai se manter. “Hoje é preciso pensar no design em tudo o que fazemos”, explicou, lembrando que um trabalho feito pelo Senai há dois anos comprovou essa tendência. “Na época, 15 empresas participaram do trabalho. As que seguiram as orientações passadas pelos especialistas se mantiveram e cresceram. As demais ou fecharam as portas ou estão quase fechando”. Sócio-gerente da MD Móveis e Design, Valdomiro Ribas dos Santos concorda. Há oito anos no mercado, ele considera a informação uma ferramenta indispensável para o crescimento de sua empresa. “Hoje, sem as informações tecnológicas e de design é impossível crescer”, atesta.Pólo petropolitano de móveis tem 28 lojasHoje, o pólo moveleiro de Petrópolis é formado por 28 lojas concentradas principalmente na Rua Bingen e por cerca de 90 indústrias de pequenos e médios portes espalhadas pelo município. Pesquisa de 2006 da Fundação Getúlio Vargas encomendada pelo Sistema FIRJAN aponta para a recuperação do setor moveleiro fluminense.
O estudo mostrou que a Região Serrana, depois da Baixada fluminense, é a área onde os empresários mais investiram em modernização e aquisição de equipamentos nos últimos cinco anos.Atualmente, a indústria de móveis reúne 1.500 empresas, responsáveis por 16 mil empregos em cidades fluminenses. A participação no mercado nacional é de apenas 1,5%, mas o Sistema Firjan em parceria com demais instituições trabalham juntos para que o setor, que na década de 70 chegou a ser responsável por 12% de toda a produção nacional, volte a crescer.
Fonte: Portal moveleiro
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