Voltar
Notícias
22
out
2009
(CARBONO)
Degradação é apontada como uma fonte significativa de gases do efeito estufa
A degradação florestal é apontada durante o Congresso Florestal Mundial em Bueno Aires como uma fonte significativa de emissões de gases do efeito estufa (GEEs) e por isso é de suma importância a sua inclusão em um mecanismo de redução das emissões por desmatamento e degradação (REDD).
O plano de ação de Bali, em dezembro de 2007, instalou de vez o combate a degradação florestal como um alvo a ser mitigado por um novo acordo climático global que deve entrar em vigor a partir de 2013.
Para Manuel Guariguata, do CIFOR (Center for International Forestry Research), a falta de uma definição clara do que é degradação florestal é um problema sério que deve ser discutido. Segundo ele, a definição dada pela FAO e pela Convenção da Diversidade Biológica limita a capacidade de oferta de bens e serviços e não é operacional. Já o conceito dado pelo IPCC, que gira em torno da quantidade de carbono na floresta, é mais operacional.
Lucio Pedroni, co-fundador do padrão Climate, Community and Biodiversity (CCB) e chefe executivo da empresa Carbon Decisions International lembrou que o conceito de manejo florestal também não está muito bem estabelecido internacionalmente.
Pedroni enfatiza que a degradação florestal é complicada de ser medida, porém as técnicas estão melhorando, e que é um pouco menos importante em relação às mudanças climáticas do que o desmatamento.
Negociações sobre REDD
Em relação às discussões internacionais sobre a arquitetura do REDD, Pedroni defende uma abordagem híbrida, abrangendo tanto mercados como fundos de carbono. Ele acredita que o mecanismo deve ser simples, fugindo da complexidade imposta pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) que até hoje conseguiu aprovar apenas cinco projetos florestais.
“Se o sistema do MDL fosse mais tolerante, talvez tivéssemos mil projetos”.
Ele acredita que o vazamento (quando o desmatamento é deslocado de uma área para a outra) em projetos, em contraposição à uma abordagem nacional, pode ser mitigado através de bons projetos, por exemplo, dando incentivos para as comunidade locais.
O plano de ação de Bali, em dezembro de 2007, instalou de vez o combate a degradação florestal como um alvo a ser mitigado por um novo acordo climático global que deve entrar em vigor a partir de 2013.
Para Manuel Guariguata, do CIFOR (Center for International Forestry Research), a falta de uma definição clara do que é degradação florestal é um problema sério que deve ser discutido. Segundo ele, a definição dada pela FAO e pela Convenção da Diversidade Biológica limita a capacidade de oferta de bens e serviços e não é operacional. Já o conceito dado pelo IPCC, que gira em torno da quantidade de carbono na floresta, é mais operacional.
Lucio Pedroni, co-fundador do padrão Climate, Community and Biodiversity (CCB) e chefe executivo da empresa Carbon Decisions International lembrou que o conceito de manejo florestal também não está muito bem estabelecido internacionalmente.
Pedroni enfatiza que a degradação florestal é complicada de ser medida, porém as técnicas estão melhorando, e que é um pouco menos importante em relação às mudanças climáticas do que o desmatamento.
Negociações sobre REDD
Em relação às discussões internacionais sobre a arquitetura do REDD, Pedroni defende uma abordagem híbrida, abrangendo tanto mercados como fundos de carbono. Ele acredita que o mecanismo deve ser simples, fugindo da complexidade imposta pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) que até hoje conseguiu aprovar apenas cinco projetos florestais.
“Se o sistema do MDL fosse mais tolerante, talvez tivéssemos mil projetos”.
Ele acredita que o vazamento (quando o desmatamento é deslocado de uma área para a outra) em projetos, em contraposição à uma abordagem nacional, pode ser mitigado através de bons projetos, por exemplo, dando incentivos para as comunidade locais.
Fonte: Envolverde/Carbono Brasil
Notícias em destaque

Como as árvores ajudam a conter enchentes
Nas cidades, as árvores ajudam a mitigar os impactos das chuvas, promovendo infiltração, irrigação natural e...
(GERAL)

Show Florestal Emprega – Conheça o programa para profissionais do setor florestal
O setor florestal é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo. Consequentemente, a demanda por profissionais, nas mais variadas...
(EVENTOS)

Contagem regressiva para a AWFS começa para a inovação em marcenaria
O Pavilhão Oeste do Centro de Convenções sediará a Feira AWFS, um grande sucesso para a comunidade mundial de...
(EVENTOS)

Agef celebra 50 anos com evento no dia 12 de julho em Lajeado
Em comemoração aos 50 anos de sua fundação, a Agef realizará o evento “A Engenharia Florestal na...
(EVENTOS)

Guia inovador para ampliar o uso inteligente de árvores de crescimento rápido
Árvores de crescimento rápido
A Comissão Internacional sobre Choupos e Outras Árvores de Crescimento Rápido...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12 por cento em valo
Em maio de 2025, as exportações brasileiras de produtos madeireiros (exceto celulose e papel) diminuíram 12% em valor em...
(MERCADO)