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Notícias
20
out
2009
(GERAL)
Pesquisadores estudam usar pedra artificial no lugar de seixos no AM
Material de argila cozida pode ser usado para fazer concreto. Região tem poucas pedras para extração, prejudicando construção civil.
Para driblar a escassez de pedra britada nas construções de Manaus, um grupo de engenheiros da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) está estudando a utilização de argila cozida para fazer concreto. A ideia é substituir os seixos – pedras arredondadas retiradas do fundo dos rios –, cuja extração tem causado destruição ambiental nos igarapés da região.
“As principais capitais do Norte têm dificuldade em conseguir pedra para construção. Elas estão localizadas em uma bacia sedimentar, e não temos muito afloramento de material rochoso”, explica o pesquisador Raimundo Pereira de Vasconcelos, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Ufam.

A brita (pedra quebrada), é o material mais usado para fazer concreto, mas é difícil de ser encontrada na planície amazônica.

Como alternativa, usa-se muito o seixo, que é retirado do fundo dos rios, mas causa muitos problemas ambientais.

Tentando suprir essa demanda, o engenheiro Edisley Cabral, aluno de mestrado de Vasconcelos, inventou pequenos bloquinhos de cerâmica que podem ser usadas como pedra artificial na fabricação do concreto. “Produziu-se um concreto que pode ser usado até para o levantamento de estruturas, por causa de sua resistência”, conta o cientista.
A fabricação da pedra artificial é parecida com a de tijolos. Com argila mole, são feitos pequenos cubinhos, com tamanho entre cinco e 12 milímetros – dimensão semelhante à das pedras retiradas dos rios. Depois disso, o material é levado a fornos de 850 graus, onde são cozidos. O resultado é um material resistente e leve.

Resistência do concreto feito com argila foi testado em laboratório. Agora, pesquisadores tentam reproduzi-lo industrialmente.
Para que possa ser utilizado comercialmente, o material agora passa por testes em uma indústria de tijolos de Iranduba. “Assim podemos comparar com a pesquisa feita em laboratório”, diz Vasconcelos. “Não acredito que saia mais caro [do que as pedras usadas hoje]. O seixo está ficando cada vez mais caro porque há uma necessidade muito grande, e a extração está sendo feita cada vez mais longe da cidade”.
Impacto ambiental
O pesquisador da Ufam alerta que a extração de argila também é danosa ao meio ambiente, mas em proporção bem inferior à retirada do seixo dos rios.
Para que a fabricação da pedra artificial gere menos impacto ambiental, o engenheiro também conta com a conclusão do gasoduto Urucu-Manaus. A obra permitirá que as olarias substituam a lenha pelo gás natural em seus fornos.
Para driblar a escassez de pedra britada nas construções de Manaus, um grupo de engenheiros da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) está estudando a utilização de argila cozida para fazer concreto. A ideia é substituir os seixos – pedras arredondadas retiradas do fundo dos rios –, cuja extração tem causado destruição ambiental nos igarapés da região.
“As principais capitais do Norte têm dificuldade em conseguir pedra para construção. Elas estão localizadas em uma bacia sedimentar, e não temos muito afloramento de material rochoso”, explica o pesquisador Raimundo Pereira de Vasconcelos, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Ufam.



Para resolver o problema, pesquisadores inventaram pedras artificiais de argila calcinada (cozida), que é leve e resistente.
Tentando suprir essa demanda, o engenheiro Edisley Cabral, aluno de mestrado de Vasconcelos, inventou pequenos bloquinhos de cerâmica que podem ser usadas como pedra artificial na fabricação do concreto. “Produziu-se um concreto que pode ser usado até para o levantamento de estruturas, por causa de sua resistência”, conta o cientista.
A fabricação da pedra artificial é parecida com a de tijolos. Com argila mole, são feitos pequenos cubinhos, com tamanho entre cinco e 12 milímetros – dimensão semelhante à das pedras retiradas dos rios. Depois disso, o material é levado a fornos de 850 graus, onde são cozidos. O resultado é um material resistente e leve.

Para que possa ser utilizado comercialmente, o material agora passa por testes em uma indústria de tijolos de Iranduba. “Assim podemos comparar com a pesquisa feita em laboratório”, diz Vasconcelos. “Não acredito que saia mais caro [do que as pedras usadas hoje]. O seixo está ficando cada vez mais caro porque há uma necessidade muito grande, e a extração está sendo feita cada vez mais longe da cidade”.
Impacto ambiental
O pesquisador da Ufam alerta que a extração de argila também é danosa ao meio ambiente, mas em proporção bem inferior à retirada do seixo dos rios.
Para que a fabricação da pedra artificial gere menos impacto ambiental, o engenheiro também conta com a conclusão do gasoduto Urucu-Manaus. A obra permitirá que as olarias substituam a lenha pelo gás natural em seus fornos.
Fonte: Globo Amazônia
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