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Notícias
14
out
2009
(MEIO AMBIENTE)
Setor de transportes apresenta propostas para problemas que afetam meio ambiente
O Fórum Brasileiro sobre Mudanças Climáticas (FBMC) vai apresentar ao governo no próximo dia 20 os resultados de discussões que vem mantendo com diversos setores da sociedade sobre a redução no país da emissão de gases poluentes, responsáveis pelo aquecimento global.
As sugestões, feitas por representantes dos setores empresarial, sindical, de transportes, das secretarias estaduais de Meio Ambiente e dos fóruns estaduais sobre mudança climática, poderão reforçar a proposta que o Brasil vai levar em dezembro a Copenhague, na reunião sobre as metas que deverão ser seguidas após 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto, sobre despoluição global.
O fórum recebeu, na manhã desta terça-feira (13), as propostas da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) para a preservação do clima do planeta. De acordo com a CNT, a maior parte (60%) do transporte de cargas no país é feita por vias rodoviárias, percentual que só existe em pequenos países. A deficiência da infraestrutura rodoviária no país aumenta o custo do uso da malha em 30% e a idade da frota contribui para aumentar a poluição do ar.
Conforme a entidade, 44% da frota de caminhões em circulação no país têm mais de 20 anos de fabricação. Esses veículos são em geral usados por autônomos e provocam engarrafamentos em áreas críticas, como o Rodoanel de São Paulo, quando quebram. O ideal, para a CNT, seria sucatear 50 mil caminhões por ano, permitindo que em 12 anos a situação da frota estivesse equilibrada. Apenas um terço da malha rodoviária brasileira está em boas condições, e o restante pode ser considerado deficiente.
Na área de hidrovias, o país dispõe de 44 mil quilômetros navegáveis, mas usa apenas 13 mil e depara com problemas estruturais sérios nos portos, além do excesso de burocracia.
O setor de ferrovias também requer investimentos e seu uso no transporte de carga, para aliviar a sobrecarga do transporte rodoviário, encontra problemas de difícil solução, como a baixa velocidade operacional, em decorrência dos limites das faixas de domínio e das passagem de nível.
De acordo com a CNT, em termos gerais, seriam necessários R$ 280 bilhões para investimentos em infraestrutura no setor de transportes, enquanto o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de R$ 65 bilhões.
A Confederação Nacional dos Transportes implementou em julho de 2007 o Programa Ambiental do Transporte - Despoluir, que, entre outras atividades, prevê inspeção voluntária nos veículos de empresas de transporte em todos os estados, para aferir a emissão de poluentes e o consumo de combustíveis com base nas exigências estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.
A CNT engloba 31 federações de transportes, 348 sindicatos, 17 associações nacionais e 25 associações regionais. O setor é composto por 146 mil empresas de transporte e 733 mil transportadores autônomos, totalizando 2,5 milhões de trabalhadores que respondem por cerca de 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).
As sugestões, feitas por representantes dos setores empresarial, sindical, de transportes, das secretarias estaduais de Meio Ambiente e dos fóruns estaduais sobre mudança climática, poderão reforçar a proposta que o Brasil vai levar em dezembro a Copenhague, na reunião sobre as metas que deverão ser seguidas após 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto, sobre despoluição global.
O fórum recebeu, na manhã desta terça-feira (13), as propostas da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) para a preservação do clima do planeta. De acordo com a CNT, a maior parte (60%) do transporte de cargas no país é feita por vias rodoviárias, percentual que só existe em pequenos países. A deficiência da infraestrutura rodoviária no país aumenta o custo do uso da malha em 30% e a idade da frota contribui para aumentar a poluição do ar.
Conforme a entidade, 44% da frota de caminhões em circulação no país têm mais de 20 anos de fabricação. Esses veículos são em geral usados por autônomos e provocam engarrafamentos em áreas críticas, como o Rodoanel de São Paulo, quando quebram. O ideal, para a CNT, seria sucatear 50 mil caminhões por ano, permitindo que em 12 anos a situação da frota estivesse equilibrada. Apenas um terço da malha rodoviária brasileira está em boas condições, e o restante pode ser considerado deficiente.
Na área de hidrovias, o país dispõe de 44 mil quilômetros navegáveis, mas usa apenas 13 mil e depara com problemas estruturais sérios nos portos, além do excesso de burocracia.
O setor de ferrovias também requer investimentos e seu uso no transporte de carga, para aliviar a sobrecarga do transporte rodoviário, encontra problemas de difícil solução, como a baixa velocidade operacional, em decorrência dos limites das faixas de domínio e das passagem de nível.
De acordo com a CNT, em termos gerais, seriam necessários R$ 280 bilhões para investimentos em infraestrutura no setor de transportes, enquanto o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê a aplicação de R$ 65 bilhões.
A Confederação Nacional dos Transportes implementou em julho de 2007 o Programa Ambiental do Transporte - Despoluir, que, entre outras atividades, prevê inspeção voluntária nos veículos de empresas de transporte em todos os estados, para aferir a emissão de poluentes e o consumo de combustíveis com base nas exigências estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.
A CNT engloba 31 federações de transportes, 348 sindicatos, 17 associações nacionais e 25 associações regionais. O setor é composto por 146 mil empresas de transporte e 733 mil transportadores autônomos, totalizando 2,5 milhões de trabalhadores que respondem por cerca de 6,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).
Fonte: Envolverde/Agência Brasil
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