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11
out
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Resto de madeira vira utilidade
Uma maneira pouco usual, bonita e economicamente viável de reutilizar resíduos de madeira que acaba evitando acúmulo de lixo pode ser vista na 2ª Mostra de Design com Resíduos.
Uma maneira pouco usual, bonita e economicamente viável de reutilizar resíduos de madeira que acaba evitando acúmulo de lixo pode ser vista na 2ª Mostra de Design com Resíduos. A exposição, que acontece no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), traz 50 trabalhos desenvolvidos por 15 alunos carentes do Bairro Taquaril, Região Leste de Belo Horizonte, que aprenderam a transformar restos de madeira, que seriam jogados fora nas aulas de marcenaria, em objetos úteis, como cadeira, bancos e brinquedos.
“A ideia do projeto foi desenvolver um leque de produtos comercialmente viáveis e ecologicamente responsáveis. É um projeto surpreendente. A partir do momento que você pega o resíduo e transforma em produto você evita que vá para aterros e fique descartável no meio ambiente”, comenta a analista de tecnologia do Sebrae-MG, Andréa Tristão Lanza.
Dentre os produtos criados pelos alunos há vasos, caixas, jogos e até mesas. Essa é a segunda edição do projeto, que é realizado pelo Sebrae-MG, em parceria com o CMRR e o Centro Minas Design, com apoio do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas).
Segundo a vice-presidente do Servas, Dulcejane Vaz, o projeto contempla três eixos fundamentais – o social, o econômico e o ambiental. “Nós estamos oferecendo oportunidade para uma inserção no mercado de trabalho e, com isso, estamos indo ao encontro da crençca de que não é possível promover a inclusão social se não promover a inclusão produtiva”, destaca.
“ Nossa missão é inserir o design no setor produtivo e o reaproveitamento de resíduos vem em consonância à sustentabilidade. Esse projeto ajuda a usar o design para inserir os adolescentes no mercado de trabalho”, afirma a diretora do Centro Minas de Design, Enil Almeida Brescha.
De acordo com a diretora, o sucesso do projeto foi tão grande que já estã prevista uma próxima oficina, que deve começar na próxima semana, para ensinar os alunos a retrabalharem com resíduos do setor de pedras.
A comunidade escolhida para o projeto é a Cruz de Malta, no Morro das Pedras. “Nosso estado tem um grande excedente de resíduos nesse setor e é importante capacitar jovens para trabalharem com os resíduos”, afirma.
A designer e consultora do projeto Ana Luiza Cerqueira Freitas também vê as oficinas como uma enorma oportunidade de trabalho para os adolescentes. “O projeto conseguiu uma participação excelente dos jovens, que se envolveram muito. Não esperava que a participação fosse tão grande”, comenta.
O estudante Mateus de Oliveira, 16 anos, pretende continuar transformando resíduos em objetos de uso comercial, mesmo após o final da oficina. Ele também quer trabalhar como monitor após acabar o curso, para ajudar outros jovens a conseguir uma profissão. “Essas oportunidades podiam acontecer mais vezes para a gente fazer essas coisas que interessam muita gente. Eu achei muito legal. Se eu tiver oportunidade, quero continuar na marcenaria e ajudar outras pessoas. Ser um educador, como meus professores, para ajudar outras pessoas”, planeja.
Pedaços de madeira que iriam para o lixo, ou iriam para o fogo, se transformaram em obras belíssimas. “O foco principal desse projeto é aproveitar os resíduos, mas também transformar em produtos de qualidade”, conta o coordenador dos cursos José Chaar.
O estudante Diego Santana de Souza gostou da oportunidade de reaproveitar a madeira. Na oficina, ele acabou produzindo um jogo de damas e um banco. “Achei eu foi muito produtivo, gostei bastante porque a gente aproveita os resíduos da madeira que antes a gente pegava e jogava fora e agora a gente acaba usando para fazer coisas legais”, conta o estudante.
“É uma mostra do que a gente pode fazer, transformar o lixo em peças de arte, com o designer moderno e que podem ser comercializadas pelos jovens como fonte alternativa de renda”, diz a diretora executiva do CMRR, Denise Bruschi.
A mostra estará exposta até o fim do ano, de segunda a sexta, das 8 às 18 horas no CMRR, localizado na Avenida Belém, 40, no Bairro Esplanada. A entrada é franca.
Uma maneira pouco usual, bonita e economicamente viável de reutilizar resíduos de madeira que acaba evitando acúmulo de lixo pode ser vista na 2ª Mostra de Design com Resíduos. A exposição, que acontece no Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR), traz 50 trabalhos desenvolvidos por 15 alunos carentes do Bairro Taquaril, Região Leste de Belo Horizonte, que aprenderam a transformar restos de madeira, que seriam jogados fora nas aulas de marcenaria, em objetos úteis, como cadeira, bancos e brinquedos.
“A ideia do projeto foi desenvolver um leque de produtos comercialmente viáveis e ecologicamente responsáveis. É um projeto surpreendente. A partir do momento que você pega o resíduo e transforma em produto você evita que vá para aterros e fique descartável no meio ambiente”, comenta a analista de tecnologia do Sebrae-MG, Andréa Tristão Lanza.
Dentre os produtos criados pelos alunos há vasos, caixas, jogos e até mesas. Essa é a segunda edição do projeto, que é realizado pelo Sebrae-MG, em parceria com o CMRR e o Centro Minas Design, com apoio do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas).
Segundo a vice-presidente do Servas, Dulcejane Vaz, o projeto contempla três eixos fundamentais – o social, o econômico e o ambiental. “Nós estamos oferecendo oportunidade para uma inserção no mercado de trabalho e, com isso, estamos indo ao encontro da crençca de que não é possível promover a inclusão social se não promover a inclusão produtiva”, destaca.
“ Nossa missão é inserir o design no setor produtivo e o reaproveitamento de resíduos vem em consonância à sustentabilidade. Esse projeto ajuda a usar o design para inserir os adolescentes no mercado de trabalho”, afirma a diretora do Centro Minas de Design, Enil Almeida Brescha.
De acordo com a diretora, o sucesso do projeto foi tão grande que já estã prevista uma próxima oficina, que deve começar na próxima semana, para ensinar os alunos a retrabalharem com resíduos do setor de pedras.
A comunidade escolhida para o projeto é a Cruz de Malta, no Morro das Pedras. “Nosso estado tem um grande excedente de resíduos nesse setor e é importante capacitar jovens para trabalharem com os resíduos”, afirma.
A designer e consultora do projeto Ana Luiza Cerqueira Freitas também vê as oficinas como uma enorma oportunidade de trabalho para os adolescentes. “O projeto conseguiu uma participação excelente dos jovens, que se envolveram muito. Não esperava que a participação fosse tão grande”, comenta.
O estudante Mateus de Oliveira, 16 anos, pretende continuar transformando resíduos em objetos de uso comercial, mesmo após o final da oficina. Ele também quer trabalhar como monitor após acabar o curso, para ajudar outros jovens a conseguir uma profissão. “Essas oportunidades podiam acontecer mais vezes para a gente fazer essas coisas que interessam muita gente. Eu achei muito legal. Se eu tiver oportunidade, quero continuar na marcenaria e ajudar outras pessoas. Ser um educador, como meus professores, para ajudar outras pessoas”, planeja.
Pedaços de madeira que iriam para o lixo, ou iriam para o fogo, se transformaram em obras belíssimas. “O foco principal desse projeto é aproveitar os resíduos, mas também transformar em produtos de qualidade”, conta o coordenador dos cursos José Chaar.
O estudante Diego Santana de Souza gostou da oportunidade de reaproveitar a madeira. Na oficina, ele acabou produzindo um jogo de damas e um banco. “Achei eu foi muito produtivo, gostei bastante porque a gente aproveita os resíduos da madeira que antes a gente pegava e jogava fora e agora a gente acaba usando para fazer coisas legais”, conta o estudante.
“É uma mostra do que a gente pode fazer, transformar o lixo em peças de arte, com o designer moderno e que podem ser comercializadas pelos jovens como fonte alternativa de renda”, diz a diretora executiva do CMRR, Denise Bruschi.
A mostra estará exposta até o fim do ano, de segunda a sexta, das 8 às 18 horas no CMRR, localizado na Avenida Belém, 40, no Bairro Esplanada. A entrada é franca.
Fonte: Assessoria de Comunicação AMS
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