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Notícias
27
set
2009
(BIOENERGIA)
Lula diz que quer consolidar o Brasil como potência mundial da energia verde
Mesmo diante do cenário polêmico de exploração de petróleo na camada do pré-sal, que pode triplicar a produção de combustíveis fósseis no Brasil e, consequentemente, aumentar as emissões de gases causadores do efeito estufa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não renunciará a agenda ambiental e buscará consolidar o país como uma potencia mundial da energia verde.
A declaração foi feita durante o discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quarta-feira (23), em Nova York. Tradicionalmente, a abertura dos trabalhos da assembleia é feita pelo presidente brasileiro no poder.
Lula aproveitou a ocasião para criticar a posição dos países ricos diante das mudanças climáticas. Para ele, as nações desenvolvidas não estão assumindo suas responsabilidades diante dos fatos e ainda estão jogando o peso nos ombros dos pobres e em desenvolvimento.
Com relação ao Brasil, Lula disse que o país tem cumprido seu papel na área ambiental. Exemplos dados pelo presidente foram a queda no desmatamento, que registrou o menor índice dos últimos 20 anos, e a matriz energética brasileira, uma das mais limpas do mundo. O etanol também foi mencionado. De acordo com Lula, a plantação de cana-de-açúcar não ocupa mais do que 2% das terras agricultáveis e não afeta a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental brasileiro.
Um outro ponto defendido pelo presidente Lula foi a reformulação de organismos financeiros, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Ele quer uma maior participação de países pobres e em desenvolvimento nessas entidades. “Sem isso, não haverá efetiva mudança e os riscos de novas e maiores crises serão inevitáveis”, afirma o presidente.
A reforma do Conselho de Segurança da ONU também entrou no discurso do presidente. Para ele, não é possível que o órgão seja regido pelos mesmos parâmetros que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. O Brasil pleiteia uma vaga permanente no conselho.
EUA
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também discursou em favor do combate às mudanças climáticas. Para ele, se não houver um trabalho rápido, integrado e de forma corajosa, as futuras gerações estarão sob o risco de uma catástrofe irreversível.
Apesar de ser um dos países que mais poluem, Obama enfatiza os investimentos dos EUA em energia sustentável. O objetivo, segundo ele, é dobrar a capacidade de geração de energia eólica e de outras fontes renováveis no prazo de três anos.
Além disso, Obama lembrou que o Congresso norte-americano aprovou recentemente um projeto de lei para tornar o uso de energia limpa mais rentável para as empresas, o que reduziria consideravelmente as emissões de gases do efeito estufa.
China
O presidente da China, Hu Jintao, apesar de admitir que há um princípio comum de combate ao aquecimento global, defendeu que as responsabilidades devem ser diferenciadas. “Esse princípio é fundamental para manter a cooperação internacional no caminho certo”, disse. “Países desenvolvidos deveriam ajudar as nações em desenvolvimento a combater as mudanças climáticas. Isso não é apenas a obrigação deles, mas também é algo de seus interesses”, completou.
Hu Jintao também falou dos planos chineses para diminuir suas emissões, como metas nacionais de redução de intensidade energética, aumento do reflorestamento e de fontes de energia renováveis.
Imperdoável
Na terça-feira (23), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que seria “moralmente imperdoável” o mundo não chegar a um acordo sobre a redução de emissões de gases de efeito. Em dezembro, líderes mundiais vão se reunir em Copenhague, onde vão discutir o tema.
“O destino das gerações futuras e as esperanças e formas de subsistência de bilhões de pessoas estão literalmente em nas mãos deles”, disse.
A declaração foi feita durante o discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quarta-feira (23), em Nova York. Tradicionalmente, a abertura dos trabalhos da assembleia é feita pelo presidente brasileiro no poder.
Lula aproveitou a ocasião para criticar a posição dos países ricos diante das mudanças climáticas. Para ele, as nações desenvolvidas não estão assumindo suas responsabilidades diante dos fatos e ainda estão jogando o peso nos ombros dos pobres e em desenvolvimento.
Com relação ao Brasil, Lula disse que o país tem cumprido seu papel na área ambiental. Exemplos dados pelo presidente foram a queda no desmatamento, que registrou o menor índice dos últimos 20 anos, e a matriz energética brasileira, uma das mais limpas do mundo. O etanol também foi mencionado. De acordo com Lula, a plantação de cana-de-açúcar não ocupa mais do que 2% das terras agricultáveis e não afeta a segurança alimentar e o equilíbrio ambiental brasileiro.
Um outro ponto defendido pelo presidente Lula foi a reformulação de organismos financeiros, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Ele quer uma maior participação de países pobres e em desenvolvimento nessas entidades. “Sem isso, não haverá efetiva mudança e os riscos de novas e maiores crises serão inevitáveis”, afirma o presidente.
A reforma do Conselho de Segurança da ONU também entrou no discurso do presidente. Para ele, não é possível que o órgão seja regido pelos mesmos parâmetros que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. O Brasil pleiteia uma vaga permanente no conselho.
EUA
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também discursou em favor do combate às mudanças climáticas. Para ele, se não houver um trabalho rápido, integrado e de forma corajosa, as futuras gerações estarão sob o risco de uma catástrofe irreversível.
Apesar de ser um dos países que mais poluem, Obama enfatiza os investimentos dos EUA em energia sustentável. O objetivo, segundo ele, é dobrar a capacidade de geração de energia eólica e de outras fontes renováveis no prazo de três anos.
Além disso, Obama lembrou que o Congresso norte-americano aprovou recentemente um projeto de lei para tornar o uso de energia limpa mais rentável para as empresas, o que reduziria consideravelmente as emissões de gases do efeito estufa.
China
O presidente da China, Hu Jintao, apesar de admitir que há um princípio comum de combate ao aquecimento global, defendeu que as responsabilidades devem ser diferenciadas. “Esse princípio é fundamental para manter a cooperação internacional no caminho certo”, disse. “Países desenvolvidos deveriam ajudar as nações em desenvolvimento a combater as mudanças climáticas. Isso não é apenas a obrigação deles, mas também é algo de seus interesses”, completou.
Hu Jintao também falou dos planos chineses para diminuir suas emissões, como metas nacionais de redução de intensidade energética, aumento do reflorestamento e de fontes de energia renováveis.
Imperdoável
Na terça-feira (23), o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que seria “moralmente imperdoável” o mundo não chegar a um acordo sobre a redução de emissões de gases de efeito. Em dezembro, líderes mundiais vão se reunir em Copenhague, onde vão discutir o tema.
“O destino das gerações futuras e as esperanças e formas de subsistência de bilhões de pessoas estão literalmente em nas mãos deles”, disse.
Fonte: Mercado Ético/ONU
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