Voltar
Notícias
26
set
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Leilão de madeira apreendida vai custear projetos agroecológicos para índios no Pará
R$ 1,4 milhão será aplicado em sustentabilidade para os Tembé.
Os recursos obtidos com o leilão de madeira retirada ilegalmente da Terra Indígena Alto Rio Guamá, no nordeste do Pará, serão aplicados em projetos de desenvolvimento sustentável para a comunidade. É a primeira vez os índios Tembé terão a oportunidade de recompor suas matas usando a arrecadação de leilões.
Serão investidos R$ 1,4 milhão em ações para a garantia de segurança alimentar e para geração de renda, principalmente a partir de projetos agroecológicos como o manejo de açaí, andiroba e copaíba, psicultura, apicultura e avicultura, além de ações de recuperação das áreas degradadas.
Os recursos foram obtidos em leilões de carregamentos de madeira apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Federal, Polícia Ambiental e Fundação Nacional do Índio (Funai).
O projeto, batizado de Tenetehara, foi lançado nesta terça-feira, 22 de setembro, por uma parceria entre o governo do Pará e o Instituto Vitória Régia, que vai executar o programa. O Ministério Público Federal no Pará (MPF) foi convidado para a cerimônia de lançamento por ter sido uma das instituições que fomentaram a atuação articulada de organizações governamentais e não-governamentais em apoio aos Tembé.
"É uma oportunidade de recompor parcialmente a dignidade dessas comunidades, bastante abaladas por séculos de exploração", ressaltou o procurador da República Alan Rogério Mansur Silva. "É um momento de muita satisfação para o MPF", complementou. Para o procurador da República, é preciso realizar projetos semelhantes para beneficiar todos os povos indígenas.
"Estamos felizes e esperamos que outras fontes possam ser aplicadas, porque a nossa situação econômica é mínima", disse o cacique Valdecir Tembé. A Secretaria de Estado de Agricultura, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a prefeitura de Paragominas também custearão partes do programa, que terá duração de 12 meses.
Também participaram do lançamento do programa Tenetehara lideranças Tembé, representantes do Programa Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia (Poema), da Universidade Federal do Pará, o presidente da Funai, Márcio Meira, e integrantes de várias outras instituições colaboradoras.
Os recursos obtidos com o leilão de madeira retirada ilegalmente da Terra Indígena Alto Rio Guamá, no nordeste do Pará, serão aplicados em projetos de desenvolvimento sustentável para a comunidade. É a primeira vez os índios Tembé terão a oportunidade de recompor suas matas usando a arrecadação de leilões.
Serão investidos R$ 1,4 milhão em ações para a garantia de segurança alimentar e para geração de renda, principalmente a partir de projetos agroecológicos como o manejo de açaí, andiroba e copaíba, psicultura, apicultura e avicultura, além de ações de recuperação das áreas degradadas.
Os recursos foram obtidos em leilões de carregamentos de madeira apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Federal, Polícia Ambiental e Fundação Nacional do Índio (Funai).
O projeto, batizado de Tenetehara, foi lançado nesta terça-feira, 22 de setembro, por uma parceria entre o governo do Pará e o Instituto Vitória Régia, que vai executar o programa. O Ministério Público Federal no Pará (MPF) foi convidado para a cerimônia de lançamento por ter sido uma das instituições que fomentaram a atuação articulada de organizações governamentais e não-governamentais em apoio aos Tembé.
"É uma oportunidade de recompor parcialmente a dignidade dessas comunidades, bastante abaladas por séculos de exploração", ressaltou o procurador da República Alan Rogério Mansur Silva. "É um momento de muita satisfação para o MPF", complementou. Para o procurador da República, é preciso realizar projetos semelhantes para beneficiar todos os povos indígenas.
"Estamos felizes e esperamos que outras fontes possam ser aplicadas, porque a nossa situação econômica é mínima", disse o cacique Valdecir Tembé. A Secretaria de Estado de Agricultura, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e a prefeitura de Paragominas também custearão partes do programa, que terá duração de 12 meses.
Também participaram do lançamento do programa Tenetehara lideranças Tembé, representantes do Programa Pobreza e Meio Ambiente na Amazônia (Poema), da Universidade Federal do Pará, o presidente da Funai, Márcio Meira, e integrantes de várias outras instituições colaboradoras.
Fonte: Procuradoria Geral da República no Pará
Notícias em destaque
Reflorestamento cresce no país e abre espaço para novos modelos produtivos; Tocantins apresenta exemplo em sistema silvipastoril
Para a engenheira florestal Hellen Cristina de Freitas, especialista em fertilidade do solo e ciências florestais e ambientais, apesar dos...
(SILVICULTURA)
Floresta viva de araucária no Sul do país
Iniciativas mostram como proteger fortalece a biodiversidade e o compromisso ambiental de empresas
Um dos principais símbolos culturais...
(GERAL)
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)














