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Notícias
26
set
2009
(DESMATAMENTO)
Governo espera que desmatamento seja o menor desde 1991
O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) informou nesta quinta-feira que o índice de desmatamento na Amazônia atingiu em agosto pelo menos 498 km2 de floresta. A área equivale a quase metade do município do Rio de Janeiro. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma queda de 34%, quando 756 km2 foram desmatados. O ministro já antecipara os dados na manhã desta quinta-feira (24).
Ainda assim, o ministro disse que a expectativa é de que o desmatamento em 2009 seja o menor índice desde 1991. "Vamos ter o menor desmatamento um índice abaixo de 9 mil km2, o menor desde 1991 quando foi registrado 11, 100 mil km2. Agora, o menor ainda é muito grande e então eu não comemoro", afirmou.
Em agosto, o Pará liderou a lista de Estados que mais contribuíram, sendo responsável pela devastação de 301 km2 da floresta --cerca de 60% -- segundo os dados registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em agosto. Na comparação com julho, o desmatamento no Pará sofreu uma queda de 48%, quando foram identificados 577, 06 km2.
No ranking dos maiores desmatadores da Amazônia, o Pará é seguido por Mato Grosso, Rondônia e Maranhão que juntos somam 160,81 km2. A maior queda ocorreu no Maranhão, 88%, em relação ao desmatamento de julho, passando de 37,64km2 para 4,64 km2. Rondônia teve aumento de 48% --passando de 34,51km2 em julho, para 50,93 km2. No Mato Grosso, houve queda de 15%, sendo que a floresta perdeu uma área de 123,78 km2 em julho e 105,24 km2 em agosto.
O ministro atribuiu, mais uma vez, a redução do ritmo de devastação da Amazônia às ações de fiscalização e combate, promovidas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), pela Polícia Federal e pela Força Nacional de Segurança e, em menor medida, à oferta de alternativas sustentáveis para quem desmatava, como o apoio a planos de manejo, assistência técnica rural e a regularização fundiária.
Segundo o ministro, desde janeiro até o início do mês, autos de infração aplicados somam R$ 1,166 bilhão em multas. De acordo com levantamento da Polícia Federal, só no Pará, desde março do ano passado, foram apreendidas 93,936 mil m2 de madeira ilegal e instaurados 214 inquéritos policiais para apurar crimes ambientais. Em todo o país, foram 200 mil m2 de produtos madeireiros.
"A gente não pode ficar o resto da vida brincando de gato e rato. Isso é muito caro. Os desmatamentos são cada vez menores, fica difícil combater. Traz problemas políticos enormes. Nós somos os maus, estamos fechando o carvão e a serraria. Minha esperança para o ano que vem é o avanço do Arco Verde, Fundo Amazônia, zoneamento econômico-ecológico e regularização fundiária. Com isso tudo, com a moratória da soja, pacto da madeira e rastreabilidade da pecuária", disse.
Minc disse que tem procurado os governadores dos Estados que aparecem no topo do desmatamento para articular operações conjuntas de combate. Ao saber dos dados de agosto, o ministro ligou para a governadora Ana Júlia Carepa e pediu a intensificação de medidas de combate plano de manejo pirata, sem licença, por exemplo, para tirar árvores. "A gente não pode ficar a mercê do humor do governador. Agora, eles quando assinam um convênio com o governo, eles se comprometem a dar mais musculação ao combate", disse.
Ainda assim, o ministro disse que a expectativa é de que o desmatamento em 2009 seja o menor índice desde 1991. "Vamos ter o menor desmatamento um índice abaixo de 9 mil km2, o menor desde 1991 quando foi registrado 11, 100 mil km2. Agora, o menor ainda é muito grande e então eu não comemoro", afirmou.
Em agosto, o Pará liderou a lista de Estados que mais contribuíram, sendo responsável pela devastação de 301 km2 da floresta --cerca de 60% -- segundo os dados registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em agosto. Na comparação com julho, o desmatamento no Pará sofreu uma queda de 48%, quando foram identificados 577, 06 km2.
No ranking dos maiores desmatadores da Amazônia, o Pará é seguido por Mato Grosso, Rondônia e Maranhão que juntos somam 160,81 km2. A maior queda ocorreu no Maranhão, 88%, em relação ao desmatamento de julho, passando de 37,64km2 para 4,64 km2. Rondônia teve aumento de 48% --passando de 34,51km2 em julho, para 50,93 km2. No Mato Grosso, houve queda de 15%, sendo que a floresta perdeu uma área de 123,78 km2 em julho e 105,24 km2 em agosto.
O ministro atribuiu, mais uma vez, a redução do ritmo de devastação da Amazônia às ações de fiscalização e combate, promovidas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), pela Polícia Federal e pela Força Nacional de Segurança e, em menor medida, à oferta de alternativas sustentáveis para quem desmatava, como o apoio a planos de manejo, assistência técnica rural e a regularização fundiária.
Segundo o ministro, desde janeiro até o início do mês, autos de infração aplicados somam R$ 1,166 bilhão em multas. De acordo com levantamento da Polícia Federal, só no Pará, desde março do ano passado, foram apreendidas 93,936 mil m2 de madeira ilegal e instaurados 214 inquéritos policiais para apurar crimes ambientais. Em todo o país, foram 200 mil m2 de produtos madeireiros.
"A gente não pode ficar o resto da vida brincando de gato e rato. Isso é muito caro. Os desmatamentos são cada vez menores, fica difícil combater. Traz problemas políticos enormes. Nós somos os maus, estamos fechando o carvão e a serraria. Minha esperança para o ano que vem é o avanço do Arco Verde, Fundo Amazônia, zoneamento econômico-ecológico e regularização fundiária. Com isso tudo, com a moratória da soja, pacto da madeira e rastreabilidade da pecuária", disse.
Minc disse que tem procurado os governadores dos Estados que aparecem no topo do desmatamento para articular operações conjuntas de combate. Ao saber dos dados de agosto, o ministro ligou para a governadora Ana Júlia Carepa e pediu a intensificação de medidas de combate plano de manejo pirata, sem licença, por exemplo, para tirar árvores. "A gente não pode ficar a mercê do humor do governador. Agora, eles quando assinam um convênio com o governo, eles se comprometem a dar mais musculação ao combate", disse.
Fonte: Folha Online
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