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Notícias
25
set
2009
(SETOR FLORESTAL)
Exemplo no coração do Pará
Fazenda muda forma de explorar madeira e garante sucesso.
A cerca de 460 km de Belém, no coração do Pará, estado onde mais ocorre desmatamento na Amazônia, uma família de madeireiros migrou, em 1998, da exploração convencional da madeira para um modelo planejado e de baixo impacto para a floresta. Hoje, Damião Dias e seus seis irmãos, proprietários da fazenda Cikel, em Paragominas, soa os maiores produtores de madeira certificada da América do Suo. O produto com o selo verde pode não ser ainda a escolha número um dos consumidores brasileiros, mas é uma exigência do mercado internacional.
Damião conta que seu pai, já falecido, percebeu que o modelo de exploração dos madeireiros não iria se sustentar por muito tempo. A pergunta era como retirar madeira sem exterminar o ganha-pão. O descendente de holandês Johan Zweede tinha a resposta e procurava uma parceria. Naquela época, ele dirigia a Fundação Floresta Tropical, braço de uma ONG internacional estabelecida na região desde 1994.
Ao tomar a decisão, Damião reuniu seus trabalhadores e disse que tudo seria diferente. A começar pelos equipamentos de segurança que teriam que usar. Com a ajuda de Zweede, explicou aos empregados que, se mantivessem aquela forma de exploração, não teriam mais madeira para retirar. Dez anos depois, foi o que aconteceu com a maioria dos concorrentes da Cikel. Paragominas, que já foi o principal pelo madeireiro do país, está hoje em decadência.
Enquanto isso, Damião e seus irmãos têm, hoje, 140 mil hectares de floresta certificada e pretendem certificar a propriedade toda: 340 mil hectares. Nesse processo, cada árvore derrubada ganha uma etiqueta e pode ser rastreada até seu destino final. O selo garante que ela foi cortada respeitando critérios ambientais e sociais. Em cada hectare explorado com manejo, três a cinco árvores – cerca de 30 metros cúbicos de madeira – são cortadas. Na exploração convencional, é o dobro.
A área a ser manejada é dividida em parcelas, que são mapeadas e as espécies presentes, levantadas. Atualmente, 55 espécies têm valor comercial.
- No manejo florestal, planejamento é a palavra-chave – diz André Miranda, técnico do Instituto Floresta Tropical (IFT), que capacita técnicos em manejo.
A cerca de 460 km de Belém, no coração do Pará, estado onde mais ocorre desmatamento na Amazônia, uma família de madeireiros migrou, em 1998, da exploração convencional da madeira para um modelo planejado e de baixo impacto para a floresta. Hoje, Damião Dias e seus seis irmãos, proprietários da fazenda Cikel, em Paragominas, soa os maiores produtores de madeira certificada da América do Suo. O produto com o selo verde pode não ser ainda a escolha número um dos consumidores brasileiros, mas é uma exigência do mercado internacional.
Damião conta que seu pai, já falecido, percebeu que o modelo de exploração dos madeireiros não iria se sustentar por muito tempo. A pergunta era como retirar madeira sem exterminar o ganha-pão. O descendente de holandês Johan Zweede tinha a resposta e procurava uma parceria. Naquela época, ele dirigia a Fundação Floresta Tropical, braço de uma ONG internacional estabelecida na região desde 1994.
Ao tomar a decisão, Damião reuniu seus trabalhadores e disse que tudo seria diferente. A começar pelos equipamentos de segurança que teriam que usar. Com a ajuda de Zweede, explicou aos empregados que, se mantivessem aquela forma de exploração, não teriam mais madeira para retirar. Dez anos depois, foi o que aconteceu com a maioria dos concorrentes da Cikel. Paragominas, que já foi o principal pelo madeireiro do país, está hoje em decadência.
Enquanto isso, Damião e seus irmãos têm, hoje, 140 mil hectares de floresta certificada e pretendem certificar a propriedade toda: 340 mil hectares. Nesse processo, cada árvore derrubada ganha uma etiqueta e pode ser rastreada até seu destino final. O selo garante que ela foi cortada respeitando critérios ambientais e sociais. Em cada hectare explorado com manejo, três a cinco árvores – cerca de 30 metros cúbicos de madeira – são cortadas. Na exploração convencional, é o dobro.
A área a ser manejada é dividida em parcelas, que são mapeadas e as espécies presentes, levantadas. Atualmente, 55 espécies têm valor comercial.
- No manejo florestal, planejamento é a palavra-chave – diz André Miranda, técnico do Instituto Floresta Tropical (IFT), que capacita técnicos em manejo.
Fonte: O Globo
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