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Notícias
23
set
2009
(CLIMA)
Camada de ozônio se recupera
Análise de dados obtidos por satélites europeus desde 1979 indica que camada diminuiu até 1997, mas que quantidade de ozônio tem apresentado leve aumento desde então.
Ao compilar e analisar dados atmosféricos obtidos por satélites em mais de uma década, pesquisadores europeus chegaram a uma boa notícia para a camada de ozônio que protege o planeta.
“Verificamos uma tendência global positiva, de um leve aumento de cerca de 1% por década na quantidade total de ozônio, a partir de dados dos últimos 20 anos. O resultado foi confirmado por comparações com medidas feitas em estações em terra”, disse Diego Loyola, do Centro Aeroespacial Alemão, que trabalhou no estudo com colegas de outras instituições europeias.
Os pesquisadores reuniram dados mensais do total de ozônio obtidos por instrumentos a bordo dos satélites ERS-2 e Envisat, da Agência Espacial Europeia, e do MetOp-A, da Organização Europeia de Satélites Meteorológicos.
A camada de ozônio, localizada a cerca de 25 quilômetros da superfície, principalmente na estratosfera, atua como uma barreira protetora ao filtrar a luz solar e proteger os habitantes da Terra dos raios ultravioleta. A diminuição na camada, tendência verificada há mais de 30 anos, aumenta o risco de doenças como catarata e câncer de pele, além de ser prejudicial à vida marinha.
A camada de ozônio não é distribuída de maneira uniforme pela atmosfera e maiores mudanças são verificadas nas camadas mais elevadas da estratosfera. Os dados foram coletados horizontalmente, e não apenas de maneira vertical de cima para baixo, o que permitiu obter medidas mais exatas, de acordo com os autores do estudo.
Os dados indicaram diminuição na camada de ozônio de 1979 a 1997, seguido pelo pequeno aumento desde então. “Nossa análise mostrou um declínio do ozônio estratosférico nas latitudes médias dos hemisférios Norte e Sul de cerca de 7% por década de 1979 a 1997, valor consistente com o de estudos anteriores”, disse Joachim Urban, da Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia, um dos autores do estudo.
“Uma mudança clara e significativa foi observada em 1997, ainda que o pequeno aumento (entre 0,8% e 1,4% por década) identificado daquele ano até 2008 não seja estatisticamente diferente de uma tendência nula de crescimento. Ainda assim, esperamos ver uma recuperação significativa no ozônio na estratosfera superior nos próximos anos, com o uso de dados mais extensos”, apontou.
Ter acesso a dados atmosféricos colhidos por satélites por períodos extensos é importante para que os cientistas identifiquem e analisem tendências e alterações de longo prazo. O grupo de pesquisadores europeus continuará a monitorar tendências na quantidade de ozônio e de substâncias que destroem a camada.
Os resultados do estudo foram apresentados na Conferência de Ciência Atmosférica, organizada em Barcelona, de 7 a 11 de setembro, pela Agência Espacial Europeia. Ao compilar e analisar dados atmosféricos obtidos por satélites em mais de uma década, pesquisadores europeus chegaram a uma boa notícia para a camada de ozônio que protege o planeta.
“Verificamos uma tendência global positiva, de um leve aumento de cerca de 1% por década na quantidade total de ozônio, a partir de dados dos últimos 20 anos. O resultado foi confirmado por comparações com medidas feitas em estações em terra”, disse Diego Loyola, do Centro Aeroespacial Alemão, que trabalhou no estudo com colegas de outras instituições europeias.
Os pesquisadores reuniram dados mensais do total de ozônio obtidos por instrumentos a bordo dos satélites ERS-2 e Envisat, da Agência Espacial Europeia, e do MetOp-A, da Organização Europeia de Satélites Meteorológicos.
A camada de ozônio, localizada a cerca de 25 quilômetros da superfície, principalmente na estratosfera, atua como uma barreira protetora ao filtrar a luz solar e proteger os habitantes da Terra dos raios ultravioleta. A diminuição na camada, tendência verificada há mais de 30 anos, aumenta o risco de doenças como catarata e câncer de pele, além de ser prejudicial à vida marinha.
A camada de ozônio não é distribuída de maneira uniforme pela atmosfera e maiores mudanças são verificadas nas camadas mais elevadas da estratosfera. Os dados foram coletados horizontalmente, e não apenas de maneira vertical de cima para baixo, o que permitiu obter medidas mais exatas, de acordo com os autores do estudo.
Os dados indicaram diminuição na camada de ozônio de 1979 a 1997, seguido pelo pequeno aumento desde então. “Nossa análise mostrou um declínio do ozônio estratosférico nas latitudes médias dos hemisférios Norte e Sul de cerca de 7% por década de 1979 a 1997, valor consistente com o de estudos anteriores”, disse Joachim Urban, da Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia, um dos autores do estudo.
“Uma mudança clara e significativa foi observada em 1997, ainda que o pequeno aumento (entre 0,8% e 1,4% por década) identificado daquele ano até 2008 não seja estatisticamente diferente de uma tendência nula de crescimento. Ainda assim, esperamos ver uma recuperação significativa no ozônio na estratosfera superior nos próximos anos, com o uso de dados mais extensos”, apontou.
Ter acesso a dados atmosféricos colhidos por satélites por períodos extensos é importante para que os cientistas identifiquem e analisem tendências e alterações de longo prazo. O grupo de pesquisadores europeus continuará a monitorar tendências na quantidade de ozônio e de substâncias que destroem a camada.
Fonte: Envolverde/Agência Fapesp
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