Voltar
Notícias
19
set
2009
(BIOENERGIA)
Mundo avança mais que o Brasil em capacidade eólica, diz pesquisador
O Brasil subiu poucas posições no ranking mundial de capacidade eólica instalada desde 2007. Hoje, a liderança é exercida pelos Estados Unidos, que apresentam 25 mil megawatts (MW) instalados, superando a Alemanha, a primeira no ranking anterior, com 22.247 MW. Naquele ano, o Brasil ocupava a 25ª classificação, com capacidade eólica instalada de 247 MW.
Segundo informou à Agência Brasil o engenheiro elétrico Antonio Leite de Sá, coordenador do projeto do novo Atlas Eólico Nacional, embora o Brasil tenha subido três a quatro posições na escala, “não foi muita coisa, porque o mundo está andando muito mais rápido do que nós”.
Antonio de Sá, do Centro de Pesquisas de Energia (Cepel) da Eletrobrás, disse que a China e a Índia, por exemplo, avançaram muito na área da energia eólica nos últimos dois anos. Hoje em dia, a capacidade instalada mundial atinge 130 mil MW. O crescimento da energia eólica no mundo é de 30% ao ano.
Ele observou, porém, que o crescimento no Brasil também tem sido significativo. “De 2004 para 2009, nós passamos de 20 MW para 500 MW”. O próximo leilão de energia eólica, marcado para novembro deste ano, vai determinar se o crescimento registrado vai se manter, afirmou o pesquisador.
O potencial eólico nacional, medido em 2001 a um altura de 50 metros acima da superfície, é de 143 mil MW. O Brasil já tem instalados 547 MW. Nos Estados Unidos, o potencial eólico, também medido a 50 metros de altura, é de 200 mil MW, dos quais estão instalados somente 25 mil.
No Brasil, as áreas com maior potencial eólico são o litoral nordestino e a Chapada Diamantina, no interior da Bahia. Antonio de Sá disse que algumas regiões de Minas, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, além do nordeste do Rio de Janeiro, também apresentam potencial eólico.
Para ele, a energia eólica (dos ventos) é complementar à energia hídrica e apresenta muitas vantagens sobre as demais fontes geradoras. Uma delas é que “os ventos no Brasil sopram quando estamos na época de seca. A gente pode armazenar energia eólica, mantendo a água nos reservatórios para o consumo humano, e usá-la como energia de reserva. A complementaridade dos ventos com o regime hídrico no Brasil é muito interessante”.
A energia eólica descarta ainda o uso de usinas térmicas, mais caras, quando há escassez de água. Mesmo quando não está gerando nada, o governo é obrigado a pagar R$ 150,00 o MW para ter a usina parada, aguardando a escassez de energia, disse o pesquisador.
“Mas, quando a usina entra no ar, essa energia custa até R$ 600,00 o MW. Aí é que está a grande vantagem da energia eólica: você salva a água no reservatório, porque a energia hidráulica é barata, e você gera com energia eólica, que é um pouco mais cara, mas você vai ter energia barata porque tem outros valores agregados”.
Com o desenvolvimento da tecnologia, a energia eólica vem caindo de preço, informou Antonio de Sá. Nos últimos dez anos, o preço dos equipamentos caiu cerca de 50%. O megawatt instalado custava entre R$ 6 milhões a R$ 8 milhões. “Lá fora, hoje, isso já está custando metade desse preço”. E a tendência é diminuir, ponderou.
No leilão marcado para novembro, o custo estimado para a energia eólica é de R$ 200,00 o MW. O pesquisador do Cepel acredita que daqui a dez anos, essa energia estará custando bem menos.
Segundo informou à Agência Brasil o engenheiro elétrico Antonio Leite de Sá, coordenador do projeto do novo Atlas Eólico Nacional, embora o Brasil tenha subido três a quatro posições na escala, “não foi muita coisa, porque o mundo está andando muito mais rápido do que nós”.
Antonio de Sá, do Centro de Pesquisas de Energia (Cepel) da Eletrobrás, disse que a China e a Índia, por exemplo, avançaram muito na área da energia eólica nos últimos dois anos. Hoje em dia, a capacidade instalada mundial atinge 130 mil MW. O crescimento da energia eólica no mundo é de 30% ao ano.
Ele observou, porém, que o crescimento no Brasil também tem sido significativo. “De 2004 para 2009, nós passamos de 20 MW para 500 MW”. O próximo leilão de energia eólica, marcado para novembro deste ano, vai determinar se o crescimento registrado vai se manter, afirmou o pesquisador.
O potencial eólico nacional, medido em 2001 a um altura de 50 metros acima da superfície, é de 143 mil MW. O Brasil já tem instalados 547 MW. Nos Estados Unidos, o potencial eólico, também medido a 50 metros de altura, é de 200 mil MW, dos quais estão instalados somente 25 mil.
No Brasil, as áreas com maior potencial eólico são o litoral nordestino e a Chapada Diamantina, no interior da Bahia. Antonio de Sá disse que algumas regiões de Minas, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, além do nordeste do Rio de Janeiro, também apresentam potencial eólico.
Para ele, a energia eólica (dos ventos) é complementar à energia hídrica e apresenta muitas vantagens sobre as demais fontes geradoras. Uma delas é que “os ventos no Brasil sopram quando estamos na época de seca. A gente pode armazenar energia eólica, mantendo a água nos reservatórios para o consumo humano, e usá-la como energia de reserva. A complementaridade dos ventos com o regime hídrico no Brasil é muito interessante”.
A energia eólica descarta ainda o uso de usinas térmicas, mais caras, quando há escassez de água. Mesmo quando não está gerando nada, o governo é obrigado a pagar R$ 150,00 o MW para ter a usina parada, aguardando a escassez de energia, disse o pesquisador.
“Mas, quando a usina entra no ar, essa energia custa até R$ 600,00 o MW. Aí é que está a grande vantagem da energia eólica: você salva a água no reservatório, porque a energia hidráulica é barata, e você gera com energia eólica, que é um pouco mais cara, mas você vai ter energia barata porque tem outros valores agregados”.
Com o desenvolvimento da tecnologia, a energia eólica vem caindo de preço, informou Antonio de Sá. Nos últimos dez anos, o preço dos equipamentos caiu cerca de 50%. O megawatt instalado custava entre R$ 6 milhões a R$ 8 milhões. “Lá fora, hoje, isso já está custando metade desse preço”. E a tendência é diminuir, ponderou.
No leilão marcado para novembro, o custo estimado para a energia eólica é de R$ 200,00 o MW. O pesquisador do Cepel acredita que daqui a dez anos, essa energia estará custando bem menos.
Fonte: Agência Brasil
Notícias em destaque
Reflorestamento cresce no país e abre espaço para novos modelos produtivos; Tocantins apresenta exemplo em sistema silvipastoril
Para a engenheira florestal Hellen Cristina de Freitas, especialista em fertilidade do solo e ciências florestais e ambientais, apesar dos...
(SILVICULTURA)
Floresta viva de araucária no Sul do país
Iniciativas mostram como proteger fortalece a biodiversidade e o compromisso ambiental de empresas
Um dos principais símbolos culturais...
(GERAL)
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)














