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Notícias
14
set
2009
(PAPEL E CELULOSE)
Argentina diz que fábrica de celulose causará dano ambiental "irreparável"
A Argentina afirmou hoje perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) que a fábrica de celulose da empresa finlandesa Botnia causará um dano "irreparável" no rio Uruguai e em todo seu ecossistema.
A conselheira legal do Ministério de Exteriores argentino, Susana Ruiz Cerutti, disse, na abertura das audiências públicas da disputa entre seu país e o Uruguai, que a celulose "não somente implica em um risco de poluição, mas sabemos que é contaminante".
Denunciou que a população que vive na margem argentina do rio "já notificou danos sérios" por causa da celulose para sua saúde, para os animais e para a qualidade do meio ambiente.
Cerutti qualificou o cheiro desprendido da celulose como de "ovos podres", o que também tem consequências para a saúde da população.
A especialista argentina lembrou que os juízes da CIJ podem ordenar no final das audiências "o fechamento ou a destruição da fábrica", apesar de esta já estar em pleno funcionamento.
A delegação de Buenos Aires tentou simplificar perante os juízes a base legal da denúncia contra o Uruguai, alegando que Montevidéu "violou flagrantemente o estatuto do rio Uruguai", que regulamenta o uso partilhado de suas águas pela Argentina e pelo país vizinho.
A Argentina sustentou que, de acordo com esse estatuto de 1975, o Uruguai deveria tê-los consultado antes de conceder "unilateralmente" permissão para a construção da fábrica de celulose em sua margem do rio.
Os argentinos levaram o conflito sobre a fábrica de celulose à CIJ em maio de 2006, com o argumento de que o país vizinho violou o tratado do rio Uruguai quando autorizou a construção de duas fábricas de celulose em sua margem do rio que divide os dois países.
Para a Argentina, o Uruguai não se submeteu aos mecanismos de informação e consulta do tratado em casos de atividades com possibilidades de poluir o meio protegido.
A conselheira legal do Ministério de Exteriores argentino, Susana Ruiz Cerutti, disse, na abertura das audiências públicas da disputa entre seu país e o Uruguai, que a celulose "não somente implica em um risco de poluição, mas sabemos que é contaminante".
Denunciou que a população que vive na margem argentina do rio "já notificou danos sérios" por causa da celulose para sua saúde, para os animais e para a qualidade do meio ambiente.
Cerutti qualificou o cheiro desprendido da celulose como de "ovos podres", o que também tem consequências para a saúde da população.
A especialista argentina lembrou que os juízes da CIJ podem ordenar no final das audiências "o fechamento ou a destruição da fábrica", apesar de esta já estar em pleno funcionamento.
A delegação de Buenos Aires tentou simplificar perante os juízes a base legal da denúncia contra o Uruguai, alegando que Montevidéu "violou flagrantemente o estatuto do rio Uruguai", que regulamenta o uso partilhado de suas águas pela Argentina e pelo país vizinho.
A Argentina sustentou que, de acordo com esse estatuto de 1975, o Uruguai deveria tê-los consultado antes de conceder "unilateralmente" permissão para a construção da fábrica de celulose em sua margem do rio.
Os argentinos levaram o conflito sobre a fábrica de celulose à CIJ em maio de 2006, com o argumento de que o país vizinho violou o tratado do rio Uruguai quando autorizou a construção de duas fábricas de celulose em sua margem do rio que divide os dois países.
Para a Argentina, o Uruguai não se submeteu aos mecanismos de informação e consulta do tratado em casos de atividades com possibilidades de poluir o meio protegido.
Fonte: G1
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