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Notícias
01
set
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Madeireiros usam serraria móvel para explorar terra indígena no Maranhão
Reservas no oeste do estado sofrem com ação ilegal. Fiscalização flagrou sete acampamentos em área de índios.
Para explorar ilegalmente as poucas áreas remanescentes de floresta amazônica no Maranhão, infratores ambientais têm usado serrarias portáteis, mais fáceis de montar e desmontar, e que permitem se embrenhar na mata e produzir madeira serrada no próprio local.
Foi o que constataram os agentes de fiscalização que entraram este mês na Terra Indígena Alto Turiaçu. Eles encontraram e apreenderam duas estruturas deste tipo, que podem ser instaladas no meio da floresta, a última delas no dia 14.
Com 5.300 km², a Terra Alto Turiaçú é alvo de ação fiscalizatória junto com duas outras reservas indígenas, a Awá e a Caru. Elas formam um conjunto contíguo, completado pela Reserva Biológica do Gurupi, que se situa no oeste do Maranhão e está sob constante pressão da exploração madeireira ilegal.
Após fazerem sobrevoos, os mais de 80 agentes do Ibama, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Funai e Força Nacional de Segurança fizeram incursão por terra na T. I. Alto Turiaçu que levou à prisão de 11 pessoas.
“Encontramos trabalhadores em condição de escravidão, ganhando R$ 2 por dia”, relata a chefe de fiscalização do Ibama no Maranhão, Taíse Ribeiro.
Ela explica que as serrarias móveis, que podem facilmente ser transportadas de caminhão, são comuns em áreas de exploração ilegal, já que no caso do corte autorizado, numa área de manejo, por exemplo, as toras brutas são levadas até equipamentos fixos.
O maquinário transportável permite que os exploradores se movimentem na floresta em busca de madeira valiosa, que já é cortada no próprio local e fica pronta para transporte. “É uma extração seletiva, não fica aquele descampado”, diz Taíse.
Os sete acampamentos encontrados na Terra Alto Turiaçu foram destruídos, segundo o Ibama. “Eles deixaram madeira nos ramais (estradas). Ainda vamos passar para recolher”, afirma a chefe de fiscalização.
Para explorar ilegalmente as poucas áreas remanescentes de floresta amazônica no Maranhão, infratores ambientais têm usado serrarias portáteis, mais fáceis de montar e desmontar, e que permitem se embrenhar na mata e produzir madeira serrada no próprio local.
Foi o que constataram os agentes de fiscalização que entraram este mês na Terra Indígena Alto Turiaçu. Eles encontraram e apreenderam duas estruturas deste tipo, que podem ser instaladas no meio da floresta, a última delas no dia 14.
Com 5.300 km², a Terra Alto Turiaçú é alvo de ação fiscalizatória junto com duas outras reservas indígenas, a Awá e a Caru. Elas formam um conjunto contíguo, completado pela Reserva Biológica do Gurupi, que se situa no oeste do Maranhão e está sob constante pressão da exploração madeireira ilegal.
Após fazerem sobrevoos, os mais de 80 agentes do Ibama, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Funai e Força Nacional de Segurança fizeram incursão por terra na T. I. Alto Turiaçu que levou à prisão de 11 pessoas.
“Encontramos trabalhadores em condição de escravidão, ganhando R$ 2 por dia”, relata a chefe de fiscalização do Ibama no Maranhão, Taíse Ribeiro.
Ela explica que as serrarias móveis, que podem facilmente ser transportadas de caminhão, são comuns em áreas de exploração ilegal, já que no caso do corte autorizado, numa área de manejo, por exemplo, as toras brutas são levadas até equipamentos fixos.
O maquinário transportável permite que os exploradores se movimentem na floresta em busca de madeira valiosa, que já é cortada no próprio local e fica pronta para transporte. “É uma extração seletiva, não fica aquele descampado”, diz Taíse.
Os sete acampamentos encontrados na Terra Alto Turiaçu foram destruídos, segundo o Ibama. “Eles deixaram madeira nos ramais (estradas). Ainda vamos passar para recolher”, afirma a chefe de fiscalização.
Fonte: Globo Amazônia
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