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Notícias
28
ago
2009
(SETOR FLORESTAL)
Colonos de Roraima aprendem a usar recursos de forma sustentável
Sebrae, em parceria com a Fundação Ajuri, implantou um projeto-piloto para ensinar colonos a utilizar de forma racional e sustentável os recursos das florestas.
Embora o setor florestal, e em especial a indústria madeireira, desempenhe papel significativo na economia de Roraima, a matéria-prima não é obtida de modo sustentável. No setor madeireiro, quase toda produção advém das 'autorizações de desmatamento', concedidas a pequenos produtores estabelecidos em áreas de assentamento ou colonização. A informação consta no relatório desenvolvido pelo Sebrae, por meio do Projeto Estruturante de Madeira e Móveis.
Preocupado com o processo da colheita florestal de forma desordenada e o elevado grau de degradação ambiental e desperdício de madeira, o Sebrae, em parceria com a Fundação Ajuri, da Universidade Federal de Roraima (UFRR) implantou projeto-piloto para auxiliar e ensinar os colonos do Estado a utilizar de forma racional e sustentável os recursos das florestas.
Trata-se do Projeto de Unidade Demonstrativa de Manejo Florestal Sustentável de Uso Múltiplo. O intuito é promover o desenvolvimento rural sustentável em pequenas propriedades do Sul do Estado por meio da prática do manejo florestal. As duas unidades estão instaladas nos municípios de São João da Baliza e Rorainópolis.
O trabalho é feito com famílias de assentados da reforma agrária dos projetos de assentamento. Desde julho, essas famílias recebem visitas de acompanhamento e participam de cursos de capacitação sobre manejo florestal comunitário.
Levantamento feito pelo Sebrae comprova que em Roraima existem 41 Projetos de Assentamento (PA) de âmbito federal, sendo que desses, 40 estão localizados em ecossistemas de floresta, totalizando 1,3 milhões hectares com aproximadamente mais de 14 mil famílias assentadas. Existem ainda 45 colônias agrícolas no Estado, com um total de mais de 13 mil lotes.
“Voltamos nosso foco para esse público por apresentar um alto grau de desmatamento em suas áreas. Poucos ou quase nenhum respeitam as leis de preservação ambiental e mantém as áreas de reserva legal em suas propriedades”, disse o gestor de projetos de manejo florestal do Sebrae, Ariosmar Barbosa. Toda propriedade deve manter, no mínimo, 80% da área como reserva florestal, e as propriedades escolhidas para o projeto experimental atendem às exigências.
Barbosa acredita que é possível convencer o colono a explorar economicamente o potencial dos recursos naturais dessas áreas sem oferecer riscos à natureza por meio do manejo consciente e organizado, e extrair subprodutos não-madeireiros, como: castanha, açaí, andiroba, óleos, fibras, entre outros.
Para Barbosa, o projeto, que tem caráter pedagógico, tem uma missão importante de contribuir com a mudança do atual quadro do setor florestal, principalmente na disseminação das técnicas de manejo sustentável e uso equilibrado dos recursos naturais com práticas conservacionistas do meio ambiente, para esses produtores. Ele destaca que o projeto tem sido bem recebido pelos colonos que adotam as novas técnicas sem muitos questionamentos, porque entendem que ao usar o conhecimento “podem gerar fonte de renda alternativa de forma sustentável e legal”.
Embora o setor florestal, e em especial a indústria madeireira, desempenhe papel significativo na economia de Roraima, a matéria-prima não é obtida de modo sustentável. No setor madeireiro, quase toda produção advém das 'autorizações de desmatamento', concedidas a pequenos produtores estabelecidos em áreas de assentamento ou colonização. A informação consta no relatório desenvolvido pelo Sebrae, por meio do Projeto Estruturante de Madeira e Móveis.
Preocupado com o processo da colheita florestal de forma desordenada e o elevado grau de degradação ambiental e desperdício de madeira, o Sebrae, em parceria com a Fundação Ajuri, da Universidade Federal de Roraima (UFRR) implantou projeto-piloto para auxiliar e ensinar os colonos do Estado a utilizar de forma racional e sustentável os recursos das florestas.
Trata-se do Projeto de Unidade Demonstrativa de Manejo Florestal Sustentável de Uso Múltiplo. O intuito é promover o desenvolvimento rural sustentável em pequenas propriedades do Sul do Estado por meio da prática do manejo florestal. As duas unidades estão instaladas nos municípios de São João da Baliza e Rorainópolis.
O trabalho é feito com famílias de assentados da reforma agrária dos projetos de assentamento. Desde julho, essas famílias recebem visitas de acompanhamento e participam de cursos de capacitação sobre manejo florestal comunitário.
Levantamento feito pelo Sebrae comprova que em Roraima existem 41 Projetos de Assentamento (PA) de âmbito federal, sendo que desses, 40 estão localizados em ecossistemas de floresta, totalizando 1,3 milhões hectares com aproximadamente mais de 14 mil famílias assentadas. Existem ainda 45 colônias agrícolas no Estado, com um total de mais de 13 mil lotes.
“Voltamos nosso foco para esse público por apresentar um alto grau de desmatamento em suas áreas. Poucos ou quase nenhum respeitam as leis de preservação ambiental e mantém as áreas de reserva legal em suas propriedades”, disse o gestor de projetos de manejo florestal do Sebrae, Ariosmar Barbosa. Toda propriedade deve manter, no mínimo, 80% da área como reserva florestal, e as propriedades escolhidas para o projeto experimental atendem às exigências.
Barbosa acredita que é possível convencer o colono a explorar economicamente o potencial dos recursos naturais dessas áreas sem oferecer riscos à natureza por meio do manejo consciente e organizado, e extrair subprodutos não-madeireiros, como: castanha, açaí, andiroba, óleos, fibras, entre outros.
Para Barbosa, o projeto, que tem caráter pedagógico, tem uma missão importante de contribuir com a mudança do atual quadro do setor florestal, principalmente na disseminação das técnicas de manejo sustentável e uso equilibrado dos recursos naturais com práticas conservacionistas do meio ambiente, para esses produtores. Ele destaca que o projeto tem sido bem recebido pelos colonos que adotam as novas técnicas sem muitos questionamentos, porque entendem que ao usar o conhecimento “podem gerar fonte de renda alternativa de forma sustentável e legal”.
Fonte: Envolverde/Agência Sebrae
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