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Notícias
22
ago
2009
(BIOENERGIA)
Paraná receberá primeiro condomínio de energias renováveis do país
A Itaipu Binacional e o governo estadual do Paraná assinaram termo de lançamento do projeto do primeiro condomínio cooperativo de energias renováveis do Brasil.
O projeto abrange propriedades rurais de agricultura familiar da bacia do Rio Ajuricaba, localizada no município de Marechal Cândido Rondon, que irão gerar energia a partir de dejetos da agropecuária. As propriedades, na maioria dedicada à criação de suínos e de bovinos de leite, farão o tratamento dos dejetos desses animais, gerando biogás, que por sua vez funciona como combustível para motogeradores, produzindo energia elétrica.
O biogás será transportado por meio de um gasoduto que interligará biodigestores instalados nas propriedades a uma microcentral termelétrica, a ser operada pelos produtores, em regime de condomínio. Além de evitar a poluição dos rios e do ar, o processo tem como subproduto o biofertilizante, que será utilizado nas pastagens e lavouras, aumentando a produtividade. As propriedades beneficiadas ficam na Bacia do Rio Ajuricaba, localizada em Rondon.
A energia elétrica gerada será vendida à Companhia Paranaense de Energia (Copel). Aos ganhos que os produtores terão com a venda de eletricidade, será somada a receita com o comércio de créditos de carbono, pelo chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Protocolo de Quioto. Isto porque o tratamento ambiental dos resíduos e dejetos evita emissões de gás metano, que é 21 vezes mais poluente que o gás carbônico.
Benefício para a agropecuária familiar
O projeto visa de atender a agropecuária de caráter familiar, que representa mais de 70% das propriedades rurais do Oeste do Paraná. Entre as unidades que já integram a Plataforma Itaipu de Energias Renováveis, a menor é a Granja Colombari, com 3 mil suínos, o que representa um porte industrial médio. Portanto, o projeto do Ajuricaba inaugura uma nova fase, voltada aos pequenos produtores.
Segundo diretor-geral brasileiro da usina binacional, Jorge Samek, esse é um aspecto muito importante do projeto do Ajuricaba, porque ele demonstra que as energias renováveis são viáveis mesmo para as pequenas propriedades. "Com isso, o agricultor familiar tem novas perspectivas de renda, produzindo segundo critérios ambientalmente corretos. É uma experiência pioneira que acreditamos que pode ser levada para várias outras localidades do País", afirmou.
A organização em forma de condomínio cooperativo funciona de maneira semelhante a um condomínio residencial e é inspirado na em modelos austríacos, onde esse tipo de energia está mais desenvolvido. Lá, os proprietários rurais estão aplicando a energia da biomassa residual das atividades agropecuárias no transporte.
"É possível que, futuramente, os agricultores do Ajuricaba possam também utilizar o biogás que produzem para a movimentação de safra e no maquinário agrícola", prevê o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Cícero Bley. "Mas, somente pelo fato de ser possível a pequenos agricultores vender energia para a Copel, significa dizer que está nascendo na região Oeste do Paraná uma nova economia rural, com a bioeletricidade como vetor de desenvolvimento sustentável", finalizou.
O projeto abrange propriedades rurais de agricultura familiar da bacia do Rio Ajuricaba, localizada no município de Marechal Cândido Rondon, que irão gerar energia a partir de dejetos da agropecuária. As propriedades, na maioria dedicada à criação de suínos e de bovinos de leite, farão o tratamento dos dejetos desses animais, gerando biogás, que por sua vez funciona como combustível para motogeradores, produzindo energia elétrica.
O biogás será transportado por meio de um gasoduto que interligará biodigestores instalados nas propriedades a uma microcentral termelétrica, a ser operada pelos produtores, em regime de condomínio. Além de evitar a poluição dos rios e do ar, o processo tem como subproduto o biofertilizante, que será utilizado nas pastagens e lavouras, aumentando a produtividade. As propriedades beneficiadas ficam na Bacia do Rio Ajuricaba, localizada em Rondon.
A energia elétrica gerada será vendida à Companhia Paranaense de Energia (Copel). Aos ganhos que os produtores terão com a venda de eletricidade, será somada a receita com o comércio de créditos de carbono, pelo chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Protocolo de Quioto. Isto porque o tratamento ambiental dos resíduos e dejetos evita emissões de gás metano, que é 21 vezes mais poluente que o gás carbônico.
Benefício para a agropecuária familiar
O projeto visa de atender a agropecuária de caráter familiar, que representa mais de 70% das propriedades rurais do Oeste do Paraná. Entre as unidades que já integram a Plataforma Itaipu de Energias Renováveis, a menor é a Granja Colombari, com 3 mil suínos, o que representa um porte industrial médio. Portanto, o projeto do Ajuricaba inaugura uma nova fase, voltada aos pequenos produtores.
Segundo diretor-geral brasileiro da usina binacional, Jorge Samek, esse é um aspecto muito importante do projeto do Ajuricaba, porque ele demonstra que as energias renováveis são viáveis mesmo para as pequenas propriedades. "Com isso, o agricultor familiar tem novas perspectivas de renda, produzindo segundo critérios ambientalmente corretos. É uma experiência pioneira que acreditamos que pode ser levada para várias outras localidades do País", afirmou.
A organização em forma de condomínio cooperativo funciona de maneira semelhante a um condomínio residencial e é inspirado na em modelos austríacos, onde esse tipo de energia está mais desenvolvido. Lá, os proprietários rurais estão aplicando a energia da biomassa residual das atividades agropecuárias no transporte.
"É possível que, futuramente, os agricultores do Ajuricaba possam também utilizar o biogás que produzem para a movimentação de safra e no maquinário agrícola", prevê o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Cícero Bley. "Mas, somente pelo fato de ser possível a pequenos agricultores vender energia para a Copel, significa dizer que está nascendo na região Oeste do Paraná uma nova economia rural, com a bioeletricidade como vetor de desenvolvimento sustentável", finalizou.
Fonte: Envolverde/Assessoria
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