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Notícias
12
ago
2009
(IBAMA)
Fiscalização flagra ação de madeireiras fantasmas em Mato Grosso
Empresas de fachada movimentaram 280 caminhões de madeira, diz Ibama. Guias de transporte eram fraudadas em sistema de controle.
Operação realizada pelo Ibama nos municípios de Juína, Brasnorte, Aripuanã e Juara, em Mato Grosso, e encerrada nesta semana, identificou a ação de madeireiras fantasmas, prática que tem sido flagrada repetidamente na região amazônica.
As empresas acusadas de envolvimento apresentavam movimentações suspeitas de transporte de madeira no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) de Mato Grosso.
A fraude, segundo o instituto ambiental, consistia em emitir guias florestais pelo sistema, repassando créditos de madeiras de empresas existentes a empresas de fachada.
A guia florestal serve para que o fluxo de madeira possa ser monitorado. Desde o corte na floresta, o volume extraído fica registrado num sistema eletrônico sob a forma de créditos, como numa conta bancária. Cada transporte entre as empresas que compram e vendem a madeira precisa ser registrado no sistema e tem de ser feito acompanhado da guia. O método permite à fiscalização, por exemplo, determinar o volume legal exato que uma madeireira pode ter em seu pátio.
Por meio de fraudes no sistema e criação de guias com dados fictícios, é possível “esquentar” madeira extraída ilegalmente de áreas não autorizadas e até unidades de conservação (veja infográfico abaixo).
Além de configurar crime ambiental, a fraude também se enquadra em sonegação fiscal. Segundo o Ibama, foram levantadas informações que demonstraram que cerca de 7 mil metros cúbicos de madeira foram transportados “virtualmente” no sistema Sisflora, o equivalente a 280 caminhões carregados.
Para emitir guias florestais e registrar o transporte virtual da madeira, os fraudadores utilizavam dados falsos, como placas de veículos e tempo de recebimento das cargas. Até veículos que não possuem capacidade pra transportar toras de madeira, como carros de passeio e motocicletas, foram cadastrados no Sisflora.
Também os tempos dos supostos trajetos feitos pela madeira, em alguns casos, eram tecnicamente inviáveis. Algumas das informações prestadas davam conta de que cargas teriam viajado mais de mil quilômetros em poucos minutos. As informações levantadas pelo Ibama foram passadas ao Ministério Público Estadual e as empresas envolvidas estão bloqueadas no Sisflora de Mato Grosso.
Operação realizada pelo Ibama nos municípios de Juína, Brasnorte, Aripuanã e Juara, em Mato Grosso, e encerrada nesta semana, identificou a ação de madeireiras fantasmas, prática que tem sido flagrada repetidamente na região amazônica.
As empresas acusadas de envolvimento apresentavam movimentações suspeitas de transporte de madeira no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora) de Mato Grosso.
A fraude, segundo o instituto ambiental, consistia em emitir guias florestais pelo sistema, repassando créditos de madeiras de empresas existentes a empresas de fachada.
A guia florestal serve para que o fluxo de madeira possa ser monitorado. Desde o corte na floresta, o volume extraído fica registrado num sistema eletrônico sob a forma de créditos, como numa conta bancária. Cada transporte entre as empresas que compram e vendem a madeira precisa ser registrado no sistema e tem de ser feito acompanhado da guia. O método permite à fiscalização, por exemplo, determinar o volume legal exato que uma madeireira pode ter em seu pátio.
Por meio de fraudes no sistema e criação de guias com dados fictícios, é possível “esquentar” madeira extraída ilegalmente de áreas não autorizadas e até unidades de conservação (veja infográfico abaixo).
Além de configurar crime ambiental, a fraude também se enquadra em sonegação fiscal. Segundo o Ibama, foram levantadas informações que demonstraram que cerca de 7 mil metros cúbicos de madeira foram transportados “virtualmente” no sistema Sisflora, o equivalente a 280 caminhões carregados.
Para emitir guias florestais e registrar o transporte virtual da madeira, os fraudadores utilizavam dados falsos, como placas de veículos e tempo de recebimento das cargas. Até veículos que não possuem capacidade pra transportar toras de madeira, como carros de passeio e motocicletas, foram cadastrados no Sisflora.
Também os tempos dos supostos trajetos feitos pela madeira, em alguns casos, eram tecnicamente inviáveis. Algumas das informações prestadas davam conta de que cargas teriam viajado mais de mil quilômetros em poucos minutos. As informações levantadas pelo Ibama foram passadas ao Ministério Público Estadual e as empresas envolvidas estão bloqueadas no Sisflora de Mato Grosso.
Fonte: Globo Amazônia
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