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Notícias
09
ago
2009
(CARBONO)
Países ricos pedirão aos mais pobres compromisso com redução da emissão de gases
Os países mais ricos não esperam que os países em desenvolvimento fixem, até 2020, percentuais de redução da emissão de gases poluentes na atmosfera, mas que assumam o compromisso de tomar medidas significativas para alcançar esse objetivo. A afirmação foi feita na quinta-feira (6), em entrevista coletiva, pelo enviado especial dos Estados Unidos para Mudança do Clima, Todd Stern.
Stern, que está no Brasil desde terça-feira (4), já visitou a região amazônica e está mantendo entendimentos com o governo brasileiro sobre o que vai ser levado à mesa de negociações, na reunião de dezembro, em Copenhague, que vai discutir a redução global da emissão de gases poluentes. Na conferência internacional, que está sendo preparada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir um acordo para substituir o Protocolo de Kyoto, que terá cessados os compromissos de sua primeira fase em 2012.
Todd Stern disse que, conforme o próprio presidente Barack Obama disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em encontro recente, os Estados Unidos estão dispostos a apoiar os países em desenvolvimento em ações que visem à proteção do meio ambiente. Nesse sentido, Todd Stern informou que há muitos projetos em tramitação no Congresso americano, visando à aprovação de recursos para ajuda aos países mais pobres nessa área.
Segundo ele, o entendimento entre norte-americanos e brasileiros nessa questão, serão muito importantes para as discussões em Copenhague, no final do ano. Stern destacou o exemplo e as possibilidades que o Brasil tem, no processo de mudança climática, citando o desenvolvimento interno dos biocombustíveis e os planos da matriz energética brasileira para geração de energia limpa. Ele acredita que isso poderá gerar a atração de fluxos financeiros relevantes para o Brasil, que será “ator importante e tem boa diplomacia para tratar da questão do clima”.
O chefe do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que acompanhou Stern durante a entrevista, disse que não parece clara na imprensa a visão dos países desenvolvidos sobre os compromissos que deverão ser assumidos em Copenhague pelos países mais pobres.
Figueiredo ressaltou que os países desenvolvidos não pretendem, “conforme deixou claro” o emissário americano Todd Stern, que os países em desenvolvimento façam redução absoluta da emissão de gases. "Eles não pedem metas, mas redução da curva de crescimento da emissão, de forma mensurável e verificável”, explicou o diplomata.
O Brasil tem, no entanto, interesse no estabelecimento de metas claras pelos países desenvolvidos, acrescentou Figueiredo. Nem ele, nem Todd quiseram entrar em detalhes sobre as negociações que estão sendo feitas com os Estados Unidos sobre o assunto.
Para Todd Stern, há muitos pontos críticos que envolvem a economia dos países em desenvolvimento, que precisam de pacotes financeiros e de apoio tecnológico para atingir suas metas referentes ao clima no planeta. Segundo ele, há atividades poluentes que envolvem toda a economia de alguns pequenos países.
Stern, que está no Brasil desde terça-feira (4), já visitou a região amazônica e está mantendo entendimentos com o governo brasileiro sobre o que vai ser levado à mesa de negociações, na reunião de dezembro, em Copenhague, que vai discutir a redução global da emissão de gases poluentes. Na conferência internacional, que está sendo preparada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir um acordo para substituir o Protocolo de Kyoto, que terá cessados os compromissos de sua primeira fase em 2012.
Todd Stern disse que, conforme o próprio presidente Barack Obama disse ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em encontro recente, os Estados Unidos estão dispostos a apoiar os países em desenvolvimento em ações que visem à proteção do meio ambiente. Nesse sentido, Todd Stern informou que há muitos projetos em tramitação no Congresso americano, visando à aprovação de recursos para ajuda aos países mais pobres nessa área.
Segundo ele, o entendimento entre norte-americanos e brasileiros nessa questão, serão muito importantes para as discussões em Copenhague, no final do ano. Stern destacou o exemplo e as possibilidades que o Brasil tem, no processo de mudança climática, citando o desenvolvimento interno dos biocombustíveis e os planos da matriz energética brasileira para geração de energia limpa. Ele acredita que isso poderá gerar a atração de fluxos financeiros relevantes para o Brasil, que será “ator importante e tem boa diplomacia para tratar da questão do clima”.
O chefe do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Ministério das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que acompanhou Stern durante a entrevista, disse que não parece clara na imprensa a visão dos países desenvolvidos sobre os compromissos que deverão ser assumidos em Copenhague pelos países mais pobres.
Figueiredo ressaltou que os países desenvolvidos não pretendem, “conforme deixou claro” o emissário americano Todd Stern, que os países em desenvolvimento façam redução absoluta da emissão de gases. "Eles não pedem metas, mas redução da curva de crescimento da emissão, de forma mensurável e verificável”, explicou o diplomata.
O Brasil tem, no entanto, interesse no estabelecimento de metas claras pelos países desenvolvidos, acrescentou Figueiredo. Nem ele, nem Todd quiseram entrar em detalhes sobre as negociações que estão sendo feitas com os Estados Unidos sobre o assunto.
Para Todd Stern, há muitos pontos críticos que envolvem a economia dos países em desenvolvimento, que precisam de pacotes financeiros e de apoio tecnológico para atingir suas metas referentes ao clima no planeta. Segundo ele, há atividades poluentes que envolvem toda a economia de alguns pequenos países.
Fonte: Agência Brasil
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