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Notícias
08
ago
2009
(MEIO AMBIENTE)
Ministro defende economia verde no Brasil
Atividades sustentáveis crescem e meio ambiente é responsável pela geração de milhões de empregos no mundo. Números foram apresentados ao ministro por Achim Steiner, do Pnuma.
Em reunião nesta quarta-feira (5/8) com o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que "o Brasil é o país onde a economia verde tem tudo para dar certo". Os números apresentados pelo representante da ONU que demonstram o crescimento das atividades sustentáveis no mundo surpreenderam o ministro.
Steiner citou levantamento que revela que pela primeira vez os investimentos mundiais em energias renováveis ultrapassaram o montante gasto com outros tipos de geração. Segundo ele, o mundo investiu U$150 bilhões em fontes renováveis e U$140 bilhões em energia fóssil, o que revela um mercado promissor para a economia verde, que vem gerando milhões de empregos no Planeta.
O ministro solicitou um levantamento específico do impacto econômico e da geração de empregos ligados diretamente ao meio ambiente no Brasil. Até o final de outubro, ele quer um mapeamento do crescimento da economia verde no País. A expectativa é de que os setores de energia renovável e atividades sustentáveis voltadas para a agricultura estejam em expansão. Ele lembrou o aumento da demanda por energia eólica, principalmente no Nordeste, depois da assinatura da Carta dos Ventos, em junho, e da possibilidade de redução do IPI para a importação de turbinas.
No encontro, Minc e Steiner conversaram também sobre a Rio+20. A proposta é pautar a conferência a partir de uma nova visão acerca das questões ambientais. A secretária-executiva Izabella Teixeira, do MMA, defendeu a revisão do conceito de desenvolvimento sustentável com base nas mudanças ocorridas desde a Rio-92. Segundo ela, a agenda social não é mais conservadora. Ela sugeriu uma avaliação da conferência do Rio, onde seriam estudadas as propostas surgidas há 20 anos, seus avanços e seus fracassos. O ministro ressaltou que é necessário pensar a Rio+20 "olhando para o futuro".
A governança ambiental global, um tema polêmico e ainda sem uma definição, tomou parte das discussões. Para o ministro, "há divergências, mas elas não impedem o avanço da busca por uma governança". Em vários assuntos já há consenso, mas outros dependem de governos dos países ricos. Minc destacou o papel de protagonismo do Brasil e o papel dos países mega diversos, que abrigam 70% da biodiversidade do Planeta, defendendo a formação de um bloco entre eles para liderarem a questão da governança.
Lixo - Mesmo o assunto não estando na pauta da reunião, o ministro aproveitou para pedir a Achim Steiner o apoio da ONU para o combate à exportação de lixo dos países desenvolvidos. Não só no Brasil, lembrou o ministro, mas principalmente nos países pobres da África, o problema atinge proporções preocupantes.
Em reunião nesta quarta-feira (5/8) com o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Achim Steiner, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que "o Brasil é o país onde a economia verde tem tudo para dar certo". Os números apresentados pelo representante da ONU que demonstram o crescimento das atividades sustentáveis no mundo surpreenderam o ministro.
Steiner citou levantamento que revela que pela primeira vez os investimentos mundiais em energias renováveis ultrapassaram o montante gasto com outros tipos de geração. Segundo ele, o mundo investiu U$150 bilhões em fontes renováveis e U$140 bilhões em energia fóssil, o que revela um mercado promissor para a economia verde, que vem gerando milhões de empregos no Planeta.
O ministro solicitou um levantamento específico do impacto econômico e da geração de empregos ligados diretamente ao meio ambiente no Brasil. Até o final de outubro, ele quer um mapeamento do crescimento da economia verde no País. A expectativa é de que os setores de energia renovável e atividades sustentáveis voltadas para a agricultura estejam em expansão. Ele lembrou o aumento da demanda por energia eólica, principalmente no Nordeste, depois da assinatura da Carta dos Ventos, em junho, e da possibilidade de redução do IPI para a importação de turbinas.
No encontro, Minc e Steiner conversaram também sobre a Rio+20. A proposta é pautar a conferência a partir de uma nova visão acerca das questões ambientais. A secretária-executiva Izabella Teixeira, do MMA, defendeu a revisão do conceito de desenvolvimento sustentável com base nas mudanças ocorridas desde a Rio-92. Segundo ela, a agenda social não é mais conservadora. Ela sugeriu uma avaliação da conferência do Rio, onde seriam estudadas as propostas surgidas há 20 anos, seus avanços e seus fracassos. O ministro ressaltou que é necessário pensar a Rio+20 "olhando para o futuro".
A governança ambiental global, um tema polêmico e ainda sem uma definição, tomou parte das discussões. Para o ministro, "há divergências, mas elas não impedem o avanço da busca por uma governança". Em vários assuntos já há consenso, mas outros dependem de governos dos países ricos. Minc destacou o papel de protagonismo do Brasil e o papel dos países mega diversos, que abrigam 70% da biodiversidade do Planeta, defendendo a formação de um bloco entre eles para liderarem a questão da governança.
Lixo - Mesmo o assunto não estando na pauta da reunião, o ministro aproveitou para pedir a Achim Steiner o apoio da ONU para o combate à exportação de lixo dos países desenvolvidos. Não só no Brasil, lembrou o ministro, mas principalmente nos países pobres da África, o problema atinge proporções preocupantes.
Fonte: MMA
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