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No final do mês de julho, apareceram até alguns focos no Amazonas, em regiões centrais da floresta, mais úmidas, como Autazes, Urucará e Presidente Figueiredo, que, segundo o Inpe, estão há mais de 20 dias sem chuva.
Como o aumento e posterior redução das queimadas é um fenômeno que acontece todos os anos, os órgãos ambientais já contam com isso e fazem planos para tentar minimizar o dano à floresta.
Elmo Monteiro, chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), que faz parte do Ibama, aponta que novas brigadas estão sendo organizadas nos estados amazônicos para entrar em ação já a partir da próxima semana.
O Prevfogo é sediado em Brasília e conta com coordenações estaduais que avisam as brigadas sobre os incêndios detectados por satélite. “Os brigadistas estão espalhados pelos municípios mais afetados pelo desmatamento”, explica Monteiro.
Bombeiros
Além dos brigadistas do Prevfogo, que recebem treinamento e equipamento para combate a incêndios florestais, o sistema conta também com a colaboração dos bombeiros de cada estado. “Mas há muitos municípios que não têm bombeiros. Aí fica a cargo apenas dos brigadistas”, comenta.
O chefe do Prevfogo explica que está em curso um programa de conscientização dos agricultores da região, em parceria com a Embaixada da Itália, para alertá-los para os riscos do uso do fogo para limpar terrenos, em especial na época mais seca do ano. “Muitos deles acham que quanto mais seca está a vegetação, melhor, porque queima mais rápido. Só que o fogo queima a área dele, a do vizinho e por aí vai”, comenta.
Monteiro diz que o fogo florestal de origem natural, causado, por exemplo, por raios, raramente acontece. “Geralmente as queimadas ocorrem pelo mau uso do fogo”, aponta. Segundo ele, os pequenos agricultores acabam causando mais queimadas porque não têm recursos para compra de equipamentos para limparem suas áreas de plantação.
Notícias
04
ago
2009
(QUEIMADAS)
Com época menos chuvosa, aumentam as queimadas na Amazônia
Focos se multiplicam no mapa interativo do Globo Amazônia. Governo prepara brigadas de combate ao fogo na região.
A época com menos chuvas na Amazônia já começou e, por isso, tem aumentado também a incidência de queimadas na região.
A maior presença de focos de fogo é claramente observável no mapa interativo do Globo Amazônia, especialmente na região do “arco do desmatamento”, faixa que se estende por todo o limite sul e leste do bioma amazônico, onde a floresta faz transição para o cerrado, paisagem natural também muito afetada pelas queimadas.
Em comparação a junho, o mês de julho teve um aumento de mais de 100% nos focos de queimada detectados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na Amazônia Legal. Em comparação ao mês anterior, o aumento foi ainda maior - mais de 650%.
A época com menos chuvas na Amazônia já começou e, por isso, tem aumentado também a incidência de queimadas na região.
A maior presença de focos de fogo é claramente observável no mapa interativo do Globo Amazônia, especialmente na região do “arco do desmatamento”, faixa que se estende por todo o limite sul e leste do bioma amazônico, onde a floresta faz transição para o cerrado, paisagem natural também muito afetada pelas queimadas.
Em comparação a junho, o mês de julho teve um aumento de mais de 100% nos focos de queimada detectados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na Amazônia Legal. Em comparação ao mês anterior, o aumento foi ainda maior - mais de 650%.

Queimada destroi a floresta amazônica em 2008
No final do mês de julho, apareceram até alguns focos no Amazonas, em regiões centrais da floresta, mais úmidas, como Autazes, Urucará e Presidente Figueiredo, que, segundo o Inpe, estão há mais de 20 dias sem chuva.
Como o aumento e posterior redução das queimadas é um fenômeno que acontece todos os anos, os órgãos ambientais já contam com isso e fazem planos para tentar minimizar o dano à floresta.
Elmo Monteiro, chefe do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), que faz parte do Ibama, aponta que novas brigadas estão sendo organizadas nos estados amazônicos para entrar em ação já a partir da próxima semana.
O Prevfogo é sediado em Brasília e conta com coordenações estaduais que avisam as brigadas sobre os incêndios detectados por satélite. “Os brigadistas estão espalhados pelos municípios mais afetados pelo desmatamento”, explica Monteiro.
Bombeiros
Além dos brigadistas do Prevfogo, que recebem treinamento e equipamento para combate a incêndios florestais, o sistema conta também com a colaboração dos bombeiros de cada estado. “Mas há muitos municípios que não têm bombeiros. Aí fica a cargo apenas dos brigadistas”, comenta.
O chefe do Prevfogo explica que está em curso um programa de conscientização dos agricultores da região, em parceria com a Embaixada da Itália, para alertá-los para os riscos do uso do fogo para limpar terrenos, em especial na época mais seca do ano. “Muitos deles acham que quanto mais seca está a vegetação, melhor, porque queima mais rápido. Só que o fogo queima a área dele, a do vizinho e por aí vai”, comenta.
Monteiro diz que o fogo florestal de origem natural, causado, por exemplo, por raios, raramente acontece. “Geralmente as queimadas ocorrem pelo mau uso do fogo”, aponta. Segundo ele, os pequenos agricultores acabam causando mais queimadas porque não têm recursos para compra de equipamentos para limparem suas áreas de plantação.
Fonte: Globo Amazônia
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