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Notícias
30
jul
2009
(DESMATAMENTO)
Inpe desenvolve novo sistema de vigilância para monitorar o desflorestamento
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está concluindo o desenvolvimento tecnológico, com previsão de lançamento para a primeira quinzena de agosto, de um novo sistema de vigilância por satélite para monitorar o desflorestamento causado pela exploração seletiva de madeira na Amazônia e em outras florestas brasileiras.
Nomeado Detex (de Detecção de exploração seletiva), o sistema tem o objetivo de monitorar áreas florestais concedidas legalmente para exploração e verificar se os madeireiros estão respeitando planos de manejo aprovados pelos órgãos públicos de proteção ao meio ambiente.
Com resolução espacial de 20 metros no solo, o Detex complementará os dados fornecidos por outros sistemas que vêm sendo operados pelo Inpe desde a década de 1980, como o Prodes (Projeto de monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite) e o Deter (Detecção de desmatamento em tempo real).
As imagens coletadas pelo Detex serão mais definidas do que as fornecidas pelo Prodes (que são de 30 por 30 metros) e pelo Deter (de 250 por 250 metros).
O pesquisador da Divisão de Sensoriamento Remoto do Inpe, Dalton de Morisson Valeriano, explica que a exploração seletiva de madeira na Amazônia e em outras regiões do país, como no oeste de Santa Catarina, é uma atividade econômica lícita que contribui para que essas regiões sejam consideradas grandes polos madeireiros.
Na exploração seletiva de madeira são cortadas apenas as árvores de valor comercial, com base em planos de manejo que possibilitem a recuperação, a longo prazo, da biomassa florestal da área explorada.
“Criado para mapear o estado de conservação e a integridade das florestas brasileiras, o Detex indicará detalhadamente os lugares do país que abrigam a atividade madeireira, uma vez que hoje o controle não é tão refinado com o auxílio de mapas mais localizados. O que se sabe são apenas as regiões mais amplas do Brasil em que essa exploração ocorre”, disse à Agência FAPESP.
“O sistema gerará dados sobre os locais exatos dessas atividades e também deverá mostrar, em um segundo momento, de forma qualitativa, a intensidade do corte seletivo para que os órgãos fiscalizadores identifiquem se as áreas exploradas têm autorização e também se estão sendo exploradas conforme o planejado”, apontou.
As informações geradas pelo Detex serão destinadas aos setores que controlam a exploração madeireira no país: o Serviço Florestal Brasileiro, se a área de exploração estiver em áreas de floresta que são de domínio público, ou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que fiscaliza a exploração em áreas privadas.
Os primeiros dados a serem divulgados pelo Detex, nas próximas semanas, serão referentes ao mapeamento da extensão da floresta desmatada no Brasil para o corte seletivo de madeira em 2007 e 2008.
“Esses dados já estão prontos e só estamos dependendo de uma apresentação interna ao Serviço Florestal Brasileiro, o que deverá ocorrer no início de agosto, para em seguida essas informações serem divulgadas no site do Inpe”, disse Valeriano.
Outro sistema recentemente lançado pelo Inpe foi o Degrad (Mapeamento da degradação florestal na Amazônia brasileira), cujo objetivo é mapear as áreas em processo de desmatamento em toda a Amazônia Legal que não são computadas pelo Prodes, sistema que há 20 anos mapeia o “corte raso”, áreas onde a cobertura florestal nativa foi totalmente retirada.
Um levantamento preliminar do Degrad, divulgado em março deste ano, registrou 14.915 km² de áreas em processo de desmatamento em 2007 e 24.932 km² em 2008 na região amazônica.
Nomeado Detex (de Detecção de exploração seletiva), o sistema tem o objetivo de monitorar áreas florestais concedidas legalmente para exploração e verificar se os madeireiros estão respeitando planos de manejo aprovados pelos órgãos públicos de proteção ao meio ambiente.
Com resolução espacial de 20 metros no solo, o Detex complementará os dados fornecidos por outros sistemas que vêm sendo operados pelo Inpe desde a década de 1980, como o Prodes (Projeto de monitoramento da floresta amazônica brasileira por satélite) e o Deter (Detecção de desmatamento em tempo real).
As imagens coletadas pelo Detex serão mais definidas do que as fornecidas pelo Prodes (que são de 30 por 30 metros) e pelo Deter (de 250 por 250 metros).
O pesquisador da Divisão de Sensoriamento Remoto do Inpe, Dalton de Morisson Valeriano, explica que a exploração seletiva de madeira na Amazônia e em outras regiões do país, como no oeste de Santa Catarina, é uma atividade econômica lícita que contribui para que essas regiões sejam consideradas grandes polos madeireiros.
Na exploração seletiva de madeira são cortadas apenas as árvores de valor comercial, com base em planos de manejo que possibilitem a recuperação, a longo prazo, da biomassa florestal da área explorada.
“Criado para mapear o estado de conservação e a integridade das florestas brasileiras, o Detex indicará detalhadamente os lugares do país que abrigam a atividade madeireira, uma vez que hoje o controle não é tão refinado com o auxílio de mapas mais localizados. O que se sabe são apenas as regiões mais amplas do Brasil em que essa exploração ocorre”, disse à Agência FAPESP.
“O sistema gerará dados sobre os locais exatos dessas atividades e também deverá mostrar, em um segundo momento, de forma qualitativa, a intensidade do corte seletivo para que os órgãos fiscalizadores identifiquem se as áreas exploradas têm autorização e também se estão sendo exploradas conforme o planejado”, apontou.
As informações geradas pelo Detex serão destinadas aos setores que controlam a exploração madeireira no país: o Serviço Florestal Brasileiro, se a área de exploração estiver em áreas de floresta que são de domínio público, ou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que fiscaliza a exploração em áreas privadas.
Os primeiros dados a serem divulgados pelo Detex, nas próximas semanas, serão referentes ao mapeamento da extensão da floresta desmatada no Brasil para o corte seletivo de madeira em 2007 e 2008.
“Esses dados já estão prontos e só estamos dependendo de uma apresentação interna ao Serviço Florestal Brasileiro, o que deverá ocorrer no início de agosto, para em seguida essas informações serem divulgadas no site do Inpe”, disse Valeriano.
Outro sistema recentemente lançado pelo Inpe foi o Degrad (Mapeamento da degradação florestal na Amazônia brasileira), cujo objetivo é mapear as áreas em processo de desmatamento em toda a Amazônia Legal que não são computadas pelo Prodes, sistema que há 20 anos mapeia o “corte raso”, áreas onde a cobertura florestal nativa foi totalmente retirada.
Um levantamento preliminar do Degrad, divulgado em março deste ano, registrou 14.915 km² de áreas em processo de desmatamento em 2007 e 24.932 km² em 2008 na região amazônica.
Fonte: Agência Fapesp
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