Voltar
Notícias
27
jul
2009
(CARBONO)
Uso da expressão ‘carbono neutro’ foi vetado
A 18ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo reconheceu a expressão “carbono neutro” como propriedade da empresa Max Ambiental, que desenvolve programas corporativos de neutralização de carbono.
Com isso, a HSBC Seguros que havia utilizado a expressão na publicidade de seus produtos, está proibida sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Terá ainda de pagar indenização no valor de R$ 46,5 mil por danos morais.
Na sentença, o juiz Sidney da Silva Braga observa que não há qualquer restrição para o uso das palavras carbono e neutro por qualquer pessoa ou empresa, desde que separadas e em outro contexto.
Em relação à indenização, entendeu que o dano moral é indiscutível porque a seguradora lançou campanha nacional do “seguro auto carbono neutro” e do “lar seguro carbono neutro”, fato que pode ter levado o consumidor a pensar que os produtos tenham passado pelos critérios de certificação daqueles que aderiram ao programa ambiental desenvolvido pela Max Ambiental.
A autora da ação de reconhecimento da marca foi criada para avaliar o impacto ambiental das atividades das empresas e pensar formas de compensar a emissão de gás carbônico. No geral, sugere o plantio de árvores. Para que a iniciativa das empresas fosse reconhecida no mercado, a Max Ambiental criou o selo “carbono neutro” e o slogan “em dia com o planeta”. A marca foi registrada no INPI em 2007 por um prazo de 10 anos.
Na ação, a empresa afirma que foi procurada pela HSBC Seguros, interessada em contratar os seus serviços. Quando estavam prestes a fechar o contrato, a seguradora lançou a campanha publicitária com produtos que levavam o nome “carbono neutro”.
Para a Max Ambiental, trata-se de concorrência desleal. A HSBC argumentou que a autora da ação possui apenas o registro da marca, mas não o direito ao uso exclusivo dos “elementos nominativos, que são de uso genérico e comum, inexistindo ato ilícito a gerar indenizações”.
Levando em consideração que “carbono neutro” é um termo utilizado ao redor do mundo, qual é a sua opinião sobre o monopólio da utilização da expressão pela empresa Max Ambiental? Quais devem ser os limites para a utilização do termo? A HSBC seguros deveria mesmo ser indenizada?
Com isso, a HSBC Seguros que havia utilizado a expressão na publicidade de seus produtos, está proibida sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Terá ainda de pagar indenização no valor de R$ 46,5 mil por danos morais.
Na sentença, o juiz Sidney da Silva Braga observa que não há qualquer restrição para o uso das palavras carbono e neutro por qualquer pessoa ou empresa, desde que separadas e em outro contexto.
Em relação à indenização, entendeu que o dano moral é indiscutível porque a seguradora lançou campanha nacional do “seguro auto carbono neutro” e do “lar seguro carbono neutro”, fato que pode ter levado o consumidor a pensar que os produtos tenham passado pelos critérios de certificação daqueles que aderiram ao programa ambiental desenvolvido pela Max Ambiental.
A autora da ação de reconhecimento da marca foi criada para avaliar o impacto ambiental das atividades das empresas e pensar formas de compensar a emissão de gás carbônico. No geral, sugere o plantio de árvores. Para que a iniciativa das empresas fosse reconhecida no mercado, a Max Ambiental criou o selo “carbono neutro” e o slogan “em dia com o planeta”. A marca foi registrada no INPI em 2007 por um prazo de 10 anos.
Na ação, a empresa afirma que foi procurada pela HSBC Seguros, interessada em contratar os seus serviços. Quando estavam prestes a fechar o contrato, a seguradora lançou a campanha publicitária com produtos que levavam o nome “carbono neutro”.
Para a Max Ambiental, trata-se de concorrência desleal. A HSBC argumentou que a autora da ação possui apenas o registro da marca, mas não o direito ao uso exclusivo dos “elementos nominativos, que são de uso genérico e comum, inexistindo ato ilícito a gerar indenizações”.
Levando em consideração que “carbono neutro” é um termo utilizado ao redor do mundo, qual é a sua opinião sobre o monopólio da utilização da expressão pela empresa Max Ambiental? Quais devem ser os limites para a utilização do termo? A HSBC seguros deveria mesmo ser indenizada?
Fonte: Ambiente Brasil
Notícias em destaque
Reflorestamento cresce no país e abre espaço para novos modelos produtivos; Tocantins apresenta exemplo em sistema silvipastoril
Para a engenheira florestal Hellen Cristina de Freitas, especialista em fertilidade do solo e ciências florestais e ambientais, apesar dos...
(SILVICULTURA)
Floresta viva de araucária no Sul do país
Iniciativas mostram como proteger fortalece a biodiversidade e o compromisso ambiental de empresas
Um dos principais símbolos culturais...
(GERAL)
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)














