Voltar
Notícias
23
jul
2009
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Exportações de madeiras brasileiras caíram 43% depois da crise financeira mundial
As exportações brasileiras de produtos de madeira vêm diminuindo desde 2007, e a situação tornou-se ainda mais grave para o setor com a atual crise financeira. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias da Madeira do Estado do Paraná, Jorge Valentin Camilotti, nos seis primeiros meses deste ano houve uma queda de 43% no volume de exportação de produtos de madeira no país, em comparação com o ano passado.
No Paraná, a queda nas vendas nos últimos 20 meses foi de 54%, se for analisado o conjunto de itens como madeira serrada, pinus, compensando tropical, portas e batentes e outros segmentos. O Paraná emprega cerca de 600 mil trabalhadores no setor madeireiro, nas cerca de 1,2 mil empresas filiadas ao sindicato. “Com os ajustes devido à crise financeira, as empresas paranaenses demitiram 6% do quadro de funcionários, de janeiro a junho deste ano”, disse Camilotti.
Trata-se de uma crise diferente, mais séria, em que dois fatores são determinantes: a cotação baixa do dólar e a queda nos preços da madeira no mercado internacional, explicou Camilotti. Ele citou como exemplo a madeira compensada, que era vendida por US$ 600 o metro cúbico e atualmente está cotada em US$ 440. No mercado interno, com a construção civil em uma fase boa, as vendas de portas e batentes têm permanecido estáveis, a retração é na exportação, de 31%.
De acordo com o dirigente sindical, o setor está “trabalhando no vermelho”. Uma das sugestões apresentadas por ele é o incremento de linhas de crédito especiais para a exportação. Uma das alternativas seria prorrogar o prazo da linha de crédito para empresas exportadoras, que já tenham vendido sua mercadoria para outros países, o chamado adiantamento de contrato de câmbio (ACC).
“Estes contratos estão cada vez mais raros e não temos mais a prorrogação de 30, 60 dias como antes, embora essa solicitação já tenha sido feita para o Banco Central.”
O setor de madeira, que era vinculado ao Ministério da Agricultura, atualmente está ligado ao Ministério do Meio Ambiente que, na avaliação de Camilotti, tem agido mais como órgão fiscalizador e punitivo. “Não temos a quem recorrer, ou encaminhar nossas reivindicações. O bom seria a volta ao Ministério da Agricultura”.
No Paraná, a queda nas vendas nos últimos 20 meses foi de 54%, se for analisado o conjunto de itens como madeira serrada, pinus, compensando tropical, portas e batentes e outros segmentos. O Paraná emprega cerca de 600 mil trabalhadores no setor madeireiro, nas cerca de 1,2 mil empresas filiadas ao sindicato. “Com os ajustes devido à crise financeira, as empresas paranaenses demitiram 6% do quadro de funcionários, de janeiro a junho deste ano”, disse Camilotti.
Trata-se de uma crise diferente, mais séria, em que dois fatores são determinantes: a cotação baixa do dólar e a queda nos preços da madeira no mercado internacional, explicou Camilotti. Ele citou como exemplo a madeira compensada, que era vendida por US$ 600 o metro cúbico e atualmente está cotada em US$ 440. No mercado interno, com a construção civil em uma fase boa, as vendas de portas e batentes têm permanecido estáveis, a retração é na exportação, de 31%.
De acordo com o dirigente sindical, o setor está “trabalhando no vermelho”. Uma das sugestões apresentadas por ele é o incremento de linhas de crédito especiais para a exportação. Uma das alternativas seria prorrogar o prazo da linha de crédito para empresas exportadoras, que já tenham vendido sua mercadoria para outros países, o chamado adiantamento de contrato de câmbio (ACC).
“Estes contratos estão cada vez mais raros e não temos mais a prorrogação de 30, 60 dias como antes, embora essa solicitação já tenha sido feita para o Banco Central.”
O setor de madeira, que era vinculado ao Ministério da Agricultura, atualmente está ligado ao Ministério do Meio Ambiente que, na avaliação de Camilotti, tem agido mais como órgão fiscalizador e punitivo. “Não temos a quem recorrer, ou encaminhar nossas reivindicações. O bom seria a volta ao Ministério da Agricultura”.
Fonte: Agência Brasil
Notícias em destaque
Reflorestamento cresce no país e abre espaço para novos modelos produtivos; Tocantins apresenta exemplo em sistema silvipastoril
Para a engenheira florestal Hellen Cristina de Freitas, especialista em fertilidade do solo e ciências florestais e ambientais, apesar dos...
(SILVICULTURA)
Floresta viva de araucária no Sul do país
Iniciativas mostram como proteger fortalece a biodiversidade e o compromisso ambiental de empresas
Um dos principais símbolos culturais...
(GERAL)
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)














