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Notícias
22
jul
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Plantação de seringueiras cresce 67% em dez anos em São Paulo
O número de pés de seringueira aumentou 67% nos últimos dez anos em São Paulo, Estado que é responsável por mais da metade da produção nacional de borracha. Os dados são do IEA (Instituto de Economia Agrícola), ligado ao governo do Estado.
A heveicultura, como é chamado o cultivo de seringueiras, foi a única das culturas tradicionais a resistir ao avanço dos canaviais, que registraram aumento de 81% na área plantada no período. Milho, soja e café seguiram tendência inversa e perderam terreno.
O número de seringueiras em produção passou de 11,565 milhões em 1998 para 19,331 milhões em 2008. Cada hectare tem, em média, 450 árvores, o que dá aos seringais em produção uma área de aproximadamente 42 mil hectares.
De acordo com Paulo Gonçalvez de Souza, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas, especialista em seringueiras, há pelo menos mais 42 mil hectares plantados no Estado que passarão a produzir nos próximos anos.
Especialistas e produtores ouvidos pela Folha dizem que a explicação para o avanço das seringueiras é o valor atingido pela borracha natural nos últimos anos. Até o agravamento da crise, no final do ano passado, o quilo do coágulo retirado das árvores custava, em média, R$ 2,20 - preço que despencou para R$ 1,00 em dezembro.
Demanda garantida - Outra característica dos seringais, porém, deixa os produtores menos apreensivos com a queda no valor: a heveicultura é uma cultura de longa data - cada pé demora cerca de seis anos para começar a produzir -, e o Brasil importa mais de dois terços do que consome, o que garante a demanda futura, diz Souza, que trabalha há 38 anos com seringueiras.
Atualmente, o quilo do coágulo passa por recuperação e os produtores já conseguem negociar o produto a R$ 1,40.
De acordo com o pesquisador, o custo de manutenção dos seringais e a característica das propriedades deixam os heveicultores em vantagem em relação a outras culturas que precisam de produção em grande escala para se tornarem viáveis, como grãos e cana.
O maior investimento no cultivo é feito durante a formação dos seringais, quando são necessárias mudas selecionadas, técnicas apropriadas de plantio e é necessário esperar seis anos até que comecem a gerar renda, segundo Paulo Fernando de Brito, diretor do EDA (Escritório de Defesa Agropecuária) de Barretos - segunda maior região produtora do Estado, atrás de São José do Rio Preto. Durante a safra, os maiores gastos ficam por conta da mão de obra.
A heveicultura, como é chamado o cultivo de seringueiras, foi a única das culturas tradicionais a resistir ao avanço dos canaviais, que registraram aumento de 81% na área plantada no período. Milho, soja e café seguiram tendência inversa e perderam terreno.
O número de seringueiras em produção passou de 11,565 milhões em 1998 para 19,331 milhões em 2008. Cada hectare tem, em média, 450 árvores, o que dá aos seringais em produção uma área de aproximadamente 42 mil hectares.
De acordo com Paulo Gonçalvez de Souza, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas, especialista em seringueiras, há pelo menos mais 42 mil hectares plantados no Estado que passarão a produzir nos próximos anos.
Especialistas e produtores ouvidos pela Folha dizem que a explicação para o avanço das seringueiras é o valor atingido pela borracha natural nos últimos anos. Até o agravamento da crise, no final do ano passado, o quilo do coágulo retirado das árvores custava, em média, R$ 2,20 - preço que despencou para R$ 1,00 em dezembro.
Demanda garantida - Outra característica dos seringais, porém, deixa os produtores menos apreensivos com a queda no valor: a heveicultura é uma cultura de longa data - cada pé demora cerca de seis anos para começar a produzir -, e o Brasil importa mais de dois terços do que consome, o que garante a demanda futura, diz Souza, que trabalha há 38 anos com seringueiras.
Atualmente, o quilo do coágulo passa por recuperação e os produtores já conseguem negociar o produto a R$ 1,40.
De acordo com o pesquisador, o custo de manutenção dos seringais e a característica das propriedades deixam os heveicultores em vantagem em relação a outras culturas que precisam de produção em grande escala para se tornarem viáveis, como grãos e cana.
O maior investimento no cultivo é feito durante a formação dos seringais, quando são necessárias mudas selecionadas, técnicas apropriadas de plantio e é necessário esperar seis anos até que comecem a gerar renda, segundo Paulo Fernando de Brito, diretor do EDA (Escritório de Defesa Agropecuária) de Barretos - segunda maior região produtora do Estado, atrás de São José do Rio Preto. Durante a safra, os maiores gastos ficam por conta da mão de obra.
Fonte: Jean de Souza/ Folha Online
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