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Notícias

19
jul
2009
(ECONOMIA)
Para reaquecer vendas: Abimóvel e Abipa pedem IPI zero
A desvalorização do câmbio, os aumentos constantes dos insumos, a demora no ressarcimento dos saldos credores dos impostos federais e estaduais para as empresas exportadoras, vem contribuindo para a entrada de móveis estrangeiros no País. Diante deste cenário, o presidente da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), José Luiz Diaz Fernandez e o presidente da Abipa (Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira), José Goulart de Carvalho reuniram-se, em Brasília, com o ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge para pleitearem a redução da alíquota de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) que vão de 5% a 10% para zero, nos próximos seis meses, e após esse período uma equalização do IPI que incide sobre os móveis em geral, painéis de madeira e componentes.

As entidades querem igualdade de tratamento entre as empresas do mesmo setor. Este pleito visa a sustentabilidade e competitividade da indústria moveleira. A Abimóvel e a Abipa lutam pela redução da carga tributária para que aumente o número de postos de trabalho, renda, poder de compra e, consequentemente, a arrecadação de impostos por parte do governo, nas três esferas.

Benefícios

Segundo o presidente da Abimóvel, José Luiz Diaz Fernandez, as isenções de IPI concedidas pelo governo a outros segmentos fizeram com que as vendas da indústria de móveis diminuíssem e, consequentemente, agravassem a crise do setor. O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, afirmou que irá apresentar a proposta ao Ministério da Fazenda e espera que seja aprovada.

O setor moveleiro é composto por mais de 15 mil indústrias e gera cerca de 260 mil empregos formais. O Ceará pode ser beneficiado, caso haja redução de IPI neste segmento, pois conta com um pólo produtor de móveis, no município de Marco, a 217 km de Fortaleza.

Fonte: Diário do Nordeste

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