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Notícias
02
jul
2009
(MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS)
Máquina chinesa é vendida como produto nacional
Mais uma vez, produtos chineses são o centro da reclamação dos empresários e o alvo da fiscalização do governo. Por trás da declaração feita na segunda-feira pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, de que empresas brasileiras têm comprado máquinas no exterior e trocado a placa com a origem, está a denúncia da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) de que empresas estão comprando bens de capital da China e revendendo como produto nacional.
O presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, levou a informação ao governo há duas semanas, quando ocorreu a reunião do Grupo de Acompanhamento da Crise (GAC), criado pelo governo para discutir com a iniciativa privada os impactos da crise. Aubert Neto disse ontem à Agência Estado que muitos equipamentos comprados pela Petrobrás, por exemplo, não são de origem nacional, embora a estatal não saiba.
"A Petrobrás acha que paga para uma empresa no Brasil, mas está comprando lá fora", afirmou. Ele denunciou também que estaleiros estão construindo embarcações com peças importadas. "Viramos funilaria de navio. Onde agrega valor, não fazemos nada", disse. Miguel Jorge disse que o procedimento é inaceitável e afirmou que Receita e Ministério do Desenvolvimento vão agir duramente contra essas empresas.
A Petrobrás informou que a área de serviços da empresa, responsável pelas contratações, vai analisar o tema.
O setor pediu que fosse colocada uma exigência mínima de uso de peças e componentes nacionais, mas uma fonte do governo explicou que esse controle é muito difícil. Segundo Aubert Neto, o processo de substituição de produtos nacionais por importados da China está cada vez mais forte. "O câmbio é mortal para nós", afirmou.
"Está havendo um processo de desindustrialização no Brasil." Ele lembra que o Brasil já foi o quinto maior produtor de máquinas do mundo na década de 80 e, hoje, caiu para a 15ª posição. Aubert Neto disse que, como as empresas nacionais não conseguem ganhar competitividade, viram representantes de fornecedores estrangeiros para não perderem clientes no Brasil.
O presidente da Abimaq afirma que as exportações de bens de capital de janeiro a maio, em relação ao mesmo período de 2008, caíram quase 40% e o faturamento do setor caiu 25%. Por outro lado, as importações continuam no mesmo nível do ano passado.
Aubert Neto espera uma recuperação da competitividade do setor com as medidas anunciadas ontem pelo governo, de redução de juros dos financiamentos e da carga tributária. "Só tem um jeito para conter a substituição de máquinas nacionais por importadas: é dar competitividade para as empresas aqui. Falta uma política industrial de desenvolvimento", defendeu.
O presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto, levou a informação ao governo há duas semanas, quando ocorreu a reunião do Grupo de Acompanhamento da Crise (GAC), criado pelo governo para discutir com a iniciativa privada os impactos da crise. Aubert Neto disse ontem à Agência Estado que muitos equipamentos comprados pela Petrobrás, por exemplo, não são de origem nacional, embora a estatal não saiba.
"A Petrobrás acha que paga para uma empresa no Brasil, mas está comprando lá fora", afirmou. Ele denunciou também que estaleiros estão construindo embarcações com peças importadas. "Viramos funilaria de navio. Onde agrega valor, não fazemos nada", disse. Miguel Jorge disse que o procedimento é inaceitável e afirmou que Receita e Ministério do Desenvolvimento vão agir duramente contra essas empresas.
A Petrobrás informou que a área de serviços da empresa, responsável pelas contratações, vai analisar o tema.
O setor pediu que fosse colocada uma exigência mínima de uso de peças e componentes nacionais, mas uma fonte do governo explicou que esse controle é muito difícil. Segundo Aubert Neto, o processo de substituição de produtos nacionais por importados da China está cada vez mais forte. "O câmbio é mortal para nós", afirmou.
"Está havendo um processo de desindustrialização no Brasil." Ele lembra que o Brasil já foi o quinto maior produtor de máquinas do mundo na década de 80 e, hoje, caiu para a 15ª posição. Aubert Neto disse que, como as empresas nacionais não conseguem ganhar competitividade, viram representantes de fornecedores estrangeiros para não perderem clientes no Brasil.
O presidente da Abimaq afirma que as exportações de bens de capital de janeiro a maio, em relação ao mesmo período de 2008, caíram quase 40% e o faturamento do setor caiu 25%. Por outro lado, as importações continuam no mesmo nível do ano passado.
Aubert Neto espera uma recuperação da competitividade do setor com as medidas anunciadas ontem pelo governo, de redução de juros dos financiamentos e da carga tributária. "Só tem um jeito para conter a substituição de máquinas nacionais por importadas: é dar competitividade para as empresas aqui. Falta uma política industrial de desenvolvimento", defendeu.
Fonte: Renata Veríssimo - O Estado de São Paulo
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