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Notícias
19
jun
2009
(MEIO AMBIENTE)
Consumidor duvida de empresas “verdes”
Oficina de gestão trouxe dados preocupantes, levantados pelo Instituto Akatu, sobre tendências de consumo consciente.
As relações da empresa com o consumidor e o conceito de sustentabilidade foram os principais temas debatidos na oficina de gestão “A transformação do consumidor para uma nova economia global”, realizada na Conferência Ethos 2009.
Na abertura da atividade, os participantes assistiram a uma apresentação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente com os resultados de pesquisas sobre o perfil do consumidor atual. A grande novidade foi a percepção de que vários conceitos de sustentabilidade já foram absorvidos pelos entrevistados, e passaram a nortear suas escolhas de consumo.
As pesquisas abordaram seis temas: o papel das empresas, a comunicação transparente, as decisões de compra, o diálogo com o consumidor, a sustentabilidade como diferencial competitivo e o poder de mobilização. De acordo com os realizadores, os resultados geraram um misto de surpresa e preocupação:
- 46% dos consumidores acreditam que as empresas que fazem algo pela sociedade e pelo meio ambiente estão praticando ‘greenwashing’. Isso é considerado “muito grave” por Hélio Mattar, presidente do Akatu;
- para 64% dos consultados, acham que o Estado deveria criar leis que obriguem as empresas a irem além do seu papel econômico tradicional e a contribuírem para uma sociedade melhor, mesmo que isso implique em preços mais altos e menos empregos;
- 53% das pessoas ouvidas afirmam que deixam de comprar sua marca preferida se souberem que o fabricante fez algo prejudicial à sociedade e ao meio ambiente.
Os participantes da oficina, em sua maioria funcionários de empresas e instituições que atuam em áreas como relações com o mercado, comunicação corporativa e responsabilidade social empresarial passaram a discutir esses dados e chegarem a algumas definições de condutas que serão vitais para o relacionamento com seus stakeholders.
Alguns dos caminhos sugeridos são: criação de canais de comunicação entre empresas e consumidores por meios das mídias alternativas (blogues, Twitter e Orkut), transparência integral, sobretudo quando houver algum deslize; levar o debate para dentro das empresas, com a sensibilização das lideranças para evitar ‘as burocracias de estratégias’; e a educação do público interno e externo.
Depois das apresentações de cada grupo, Hélio Mattar resumiu o que deve ser o foco empresarial na “era da visibilidade e da transparência, em que a ameaça é grande, mas a oportunidade é do mesmo tamanho”: o consumidor passa a ser solidário e ter a percepção de que “estamos todos no mesmo barco”, quando sente que a corporação está verdadeiramente comprometida com práticas sustentáveis.
As relações da empresa com o consumidor e o conceito de sustentabilidade foram os principais temas debatidos na oficina de gestão “A transformação do consumidor para uma nova economia global”, realizada na Conferência Ethos 2009.
Na abertura da atividade, os participantes assistiram a uma apresentação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente com os resultados de pesquisas sobre o perfil do consumidor atual. A grande novidade foi a percepção de que vários conceitos de sustentabilidade já foram absorvidos pelos entrevistados, e passaram a nortear suas escolhas de consumo.
As pesquisas abordaram seis temas: o papel das empresas, a comunicação transparente, as decisões de compra, o diálogo com o consumidor, a sustentabilidade como diferencial competitivo e o poder de mobilização. De acordo com os realizadores, os resultados geraram um misto de surpresa e preocupação:
- 46% dos consumidores acreditam que as empresas que fazem algo pela sociedade e pelo meio ambiente estão praticando ‘greenwashing’. Isso é considerado “muito grave” por Hélio Mattar, presidente do Akatu;
- para 64% dos consultados, acham que o Estado deveria criar leis que obriguem as empresas a irem além do seu papel econômico tradicional e a contribuírem para uma sociedade melhor, mesmo que isso implique em preços mais altos e menos empregos;
- 53% das pessoas ouvidas afirmam que deixam de comprar sua marca preferida se souberem que o fabricante fez algo prejudicial à sociedade e ao meio ambiente.
Os participantes da oficina, em sua maioria funcionários de empresas e instituições que atuam em áreas como relações com o mercado, comunicação corporativa e responsabilidade social empresarial passaram a discutir esses dados e chegarem a algumas definições de condutas que serão vitais para o relacionamento com seus stakeholders.
Alguns dos caminhos sugeridos são: criação de canais de comunicação entre empresas e consumidores por meios das mídias alternativas (blogues, Twitter e Orkut), transparência integral, sobretudo quando houver algum deslize; levar o debate para dentro das empresas, com a sensibilização das lideranças para evitar ‘as burocracias de estratégias’; e a educação do público interno e externo.
Depois das apresentações de cada grupo, Hélio Mattar resumiu o que deve ser o foco empresarial na “era da visibilidade e da transparência, em que a ameaça é grande, mas a oportunidade é do mesmo tamanho”: o consumidor passa a ser solidário e ter a percepção de que “estamos todos no mesmo barco”, quando sente que a corporação está verdadeiramente comprometida com práticas sustentáveis.
Fonte: Por Mônica Paula e Luma Jabotá, para a Envolverde
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