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Notícias
19
jun
2009
(PAPEL E CELULOSE)
Aracruz Celulose deve mudar de nome após fusão
Na primeira quinzena do próximo mês, será anunciado o novo nome do maior grupo produtor de celulose do mundo, resultado da fusão das empresas Votorantim Celulose e Papel (VCP), com sede em São Paulo, e Aracruz Celulose, com sede no Espírito Santo.
O nome que representará as duas empresas ainda está em estudos, mas, segundo fontes de mercado, ele excluirá a marca Aracruz Celulose.
De acordo com essas fontes, o novo nome será anunciado depois que estiver completa a composição da nova diretoria. Os gestores do grupo estudam as sugestões do novo nome, considerando que a nova marca deverá situar o grupo como forte companhia nacional e com inserção no mercado internacional.
A troca de nomes é uma das ações resultantes do processo de reestruturação do grupo. Outras ações, como acontece em todo processo de fusão, virão a curto, médio e longo prazos. Com a negociação feita no ano passado, a VCP assumiu o controle acionário da Aracruz, com 84% do capital votante, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) manteve os seus 12,5%.
Segundo fontes de mercado, com a fusão, todas as grandes decisões da nova companhia serão tomadas fora do Espírito Santo, e há a expectativa de demissões em todos os escalões. Para as empresas locais, há a possibilidade de ficarem de fora das compras, que deverão ser centralizadas na sede da companhia, em São Paulo.
Chefia
Além da troca do nome do grupo, com a integração das duas empresas, o atual presidente da Aracruz, Carlos Lira Aguiar, deve assumir a presidência da holding, função que desempenhará nos próximos dois a três anos, informam fontes de mercado. A parte operacional da Aracruz deverá ficar a cargo do executivo que hoje está na VCP.
Outra informação, dada como certa pelo mercado é a saída de Walter Lídio Nunes, executivo da Aracruz, da área operacional para a área florestal. Responsável pela operação das quatro fábricas de celulose da Aracruz - três no Espírito Santo e uma no Rio Grande do Sul - ele assumiria o comando de todas as ações da área florestal da nova companhia.
As florestas da nova companhia, distribuídas pelos Estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo, somam uma área superior a um milhão de hectares. A capacidade anual de produção de celulose será de 5,8 milhões de toneladas. O quadro das duas empresas é de cerca de 15 mil funcionários.
A expectativa do mercado é de que todas as mudanças sejam anunciadas junto com a divulgação do novo nome da companhia, principalmente as negativas. As notícias negativas, lembra uma das fontes, em um tipo de negócio como esse, devem ser anunciadas de uma só vez.
As informações positivas, destaca a fonte, viriam aos poucos, em várias etapas. Até mesmo para ampliar a repercussão por um tempo maior.
O nome que representará as duas empresas ainda está em estudos, mas, segundo fontes de mercado, ele excluirá a marca Aracruz Celulose.
De acordo com essas fontes, o novo nome será anunciado depois que estiver completa a composição da nova diretoria. Os gestores do grupo estudam as sugestões do novo nome, considerando que a nova marca deverá situar o grupo como forte companhia nacional e com inserção no mercado internacional.
A troca de nomes é uma das ações resultantes do processo de reestruturação do grupo. Outras ações, como acontece em todo processo de fusão, virão a curto, médio e longo prazos. Com a negociação feita no ano passado, a VCP assumiu o controle acionário da Aracruz, com 84% do capital votante, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) manteve os seus 12,5%.
Segundo fontes de mercado, com a fusão, todas as grandes decisões da nova companhia serão tomadas fora do Espírito Santo, e há a expectativa de demissões em todos os escalões. Para as empresas locais, há a possibilidade de ficarem de fora das compras, que deverão ser centralizadas na sede da companhia, em São Paulo.
Chefia
Além da troca do nome do grupo, com a integração das duas empresas, o atual presidente da Aracruz, Carlos Lira Aguiar, deve assumir a presidência da holding, função que desempenhará nos próximos dois a três anos, informam fontes de mercado. A parte operacional da Aracruz deverá ficar a cargo do executivo que hoje está na VCP.
Outra informação, dada como certa pelo mercado é a saída de Walter Lídio Nunes, executivo da Aracruz, da área operacional para a área florestal. Responsável pela operação das quatro fábricas de celulose da Aracruz - três no Espírito Santo e uma no Rio Grande do Sul - ele assumiria o comando de todas as ações da área florestal da nova companhia.
As florestas da nova companhia, distribuídas pelos Estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo, somam uma área superior a um milhão de hectares. A capacidade anual de produção de celulose será de 5,8 milhões de toneladas. O quadro das duas empresas é de cerca de 15 mil funcionários.
A expectativa do mercado é de que todas as mudanças sejam anunciadas junto com a divulgação do novo nome da companhia, principalmente as negativas. As notícias negativas, lembra uma das fontes, em um tipo de negócio como esse, devem ser anunciadas de uma só vez.
As informações positivas, destaca a fonte, viriam aos poucos, em várias etapas. Até mesmo para ampliar a repercussão por um tempo maior.
Fonte: Rita Bridi | A Gazeta
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