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Notícias
17
jun
2009
(SETOR FLORESTAL)
Minas desacelera o plantio de eucalipto
O plantio do eucalipto em Minas Gerais cresceu 17,65 % entre os anos de 2007 e 2008, mas deve registrar queda de 34,09% nesse ano, em comparação ao ano passado. A previsão para 2009 é de que 131.152 hectares sejam plantados em todo o território mineiro, contra os 198.988 hectares registrados em 2008. No ano anterior (2007), 169.129 hectares foram plantados. Também no ano passado, a área total existente para a cultura do eucalipto no Estado era de 1,278 milhão de hectares, número 2,24% maior do que o mesmo território destinado ao plantio em 2007.
Minas Gerais tem um território de cerca de 58,8 milhões de hectares, e o total de terra utilizado para o plantio dessa espécie, utilizada principalmente como matéria prima para a produção de carvão, postes de iluminação pública e cercas para propriedades rurais, é de 2% de toda a área dessa unidade da federação.
O Estado é responsável, ainda, por 30% de todo o eucalipto plantado em todo o território nacional, que tem 4.258.704 milhões de hectares de árvores plantadas. As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-MG) e da Associação Mineira de Silvicultura.
Apesar da queda na projeção do plantio para esse ano, especialistas na área apontam que a retomada desse setor deve acontecer tão logo sejam minimizados os efeitos da crise, já que se trata de um negócio com retorno financeiro praticamente certo, mas de rentabilidade a médio e longo prazos, uma vez que o período que vai desde o plantio até a data ideal para a retirada da madeira é de sete anos. Para o engenheiro Márcio Vidal, diretor industrial de uma empresa especializada no tratamento de madeira, esse avanço futuro, a exemplo dos anos anteriores, é extremamente positivo.
“Minas Gerais é grande consumidor do eucalipto em vários segmentos econômicos importantes, como siderurgia (carvão vegetal), celulose, indústrias moveleira e de preservação de madeira”, lembra Vidal . E esta característica de diversidade econômica do nosso Estado necessita de áreas de plantio cada vez maiores, para acompanhar a demanda dos setores citados, garante.
Apesar da crise econômica atual, segundo ele, a tendência, a médio e longo prazos, é de grande crescimento da demanda por todos estes produtos.
Segundo o engenheiro, o plantio vai crescer cada vez mais, principalmente porque a madeira nativa precisa ser preservada, e a legislação ambiental vem atuando neste sentido, forçando o uso das madeiras de reflorestamento (ciclo curto), como é o Eucalipto.
“O crescimento econômico de Minas passa pelo crescimento dos setores relacionados, o que leva à necessidade de mais plantio, fazendo o processo continuar crescente”, observa. Vidal ressalta ainda a importância de dois aspectos que podem melhorar o mercado de eucalipto e, consequentemente, a padronização e utilização das peças retiradas do solo.
Um deles é a fase de publicação de uma norma que criará um padrão para a comercialização de eucaliptos, pois, dará ao consumidor e usuário do produto a certeza de que regras técnicas e comerciais são estabelecidas e que, então, ele poderá analisar a melhor opção de compra.“Além disso, essas normas ‘forçarão’ os produtores (usinas de preservação de madeira) a se adequarem aos itens estabelecidos para que não fiquem “fora” do mercado”, observa.
O outro aspecto apontado pelo engenheiro é a importância de se imunizar a madeira retirada.“Como nosso país possui clima tropical, as condições são muito favoráveis ao desenvolvimento de pragas, que acabam por apodrecer a madeira. Com o tratamento das peças, evita-se a proliferação de cupins, brocas e outros xilófagos, prolongando a vida útil da madeira”, explica Vidal. Para ele, esse processo auxilia ainda na questão da preservação de florestas, já que minimiza a necessidade continua de novos cortes e, assim, ajuda a manter a camada de ozônio da terra e a diminuir as consequências do chamado ‘Efeito Estufa’.
Minas Gerais tem um território de cerca de 58,8 milhões de hectares, e o total de terra utilizado para o plantio dessa espécie, utilizada principalmente como matéria prima para a produção de carvão, postes de iluminação pública e cercas para propriedades rurais, é de 2% de toda a área dessa unidade da federação.
O Estado é responsável, ainda, por 30% de todo o eucalipto plantado em todo o território nacional, que tem 4.258.704 milhões de hectares de árvores plantadas. As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-MG) e da Associação Mineira de Silvicultura.
Apesar da queda na projeção do plantio para esse ano, especialistas na área apontam que a retomada desse setor deve acontecer tão logo sejam minimizados os efeitos da crise, já que se trata de um negócio com retorno financeiro praticamente certo, mas de rentabilidade a médio e longo prazos, uma vez que o período que vai desde o plantio até a data ideal para a retirada da madeira é de sete anos. Para o engenheiro Márcio Vidal, diretor industrial de uma empresa especializada no tratamento de madeira, esse avanço futuro, a exemplo dos anos anteriores, é extremamente positivo.
“Minas Gerais é grande consumidor do eucalipto em vários segmentos econômicos importantes, como siderurgia (carvão vegetal), celulose, indústrias moveleira e de preservação de madeira”, lembra Vidal . E esta característica de diversidade econômica do nosso Estado necessita de áreas de plantio cada vez maiores, para acompanhar a demanda dos setores citados, garante.
Apesar da crise econômica atual, segundo ele, a tendência, a médio e longo prazos, é de grande crescimento da demanda por todos estes produtos.
Segundo o engenheiro, o plantio vai crescer cada vez mais, principalmente porque a madeira nativa precisa ser preservada, e a legislação ambiental vem atuando neste sentido, forçando o uso das madeiras de reflorestamento (ciclo curto), como é o Eucalipto.
“O crescimento econômico de Minas passa pelo crescimento dos setores relacionados, o que leva à necessidade de mais plantio, fazendo o processo continuar crescente”, observa. Vidal ressalta ainda a importância de dois aspectos que podem melhorar o mercado de eucalipto e, consequentemente, a padronização e utilização das peças retiradas do solo.
Um deles é a fase de publicação de uma norma que criará um padrão para a comercialização de eucaliptos, pois, dará ao consumidor e usuário do produto a certeza de que regras técnicas e comerciais são estabelecidas e que, então, ele poderá analisar a melhor opção de compra.“Além disso, essas normas ‘forçarão’ os produtores (usinas de preservação de madeira) a se adequarem aos itens estabelecidos para que não fiquem “fora” do mercado”, observa.
O outro aspecto apontado pelo engenheiro é a importância de se imunizar a madeira retirada.“Como nosso país possui clima tropical, as condições são muito favoráveis ao desenvolvimento de pragas, que acabam por apodrecer a madeira. Com o tratamento das peças, evita-se a proliferação de cupins, brocas e outros xilófagos, prolongando a vida útil da madeira”, explica Vidal. Para ele, esse processo auxilia ainda na questão da preservação de florestas, já que minimiza a necessidade continua de novos cortes e, assim, ajuda a manter a camada de ozônio da terra e a diminuir as consequências do chamado ‘Efeito Estufa’.
Fonte: Jornal Hoje em Dia
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