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Notícias
15
jun
2009
(MEIO AMBIENTE)
Resíduo do açaí substitui queima de madeira nativa
Projeto do Sebrae no Amazonas no Pólo Oleiro e Ceramista busca fontes alternativas de matriz energética para preservação do meio ambiente.
A crescente preocupação com o meio ambiente incentiva a busca por alternativas de produção mais sustentáveis. No Amazonas, as olarias têm apostado em novas fontes de energia ambientalmente corretas. O projeto do Pólo Oleiro e Ceramista dos municípios de Iranduba e Manacapuru, desenvolvido pelo Sebrae no Estado, incentiva o uso de materiais como sobras de madeiras e resíduos do açaí para combustão.
Marcus Lima, gestor pelo Sebrae/AM do Pólo Oleiro, diz que a pesquisa por fontes alternativas ao uso da lenha de madeira nativa ganhou impulso em outubro de 2008, a partir de uma visita a uma empresa em São Miguel do Guamá (PA) que utilizava resíduos como principal material para a queima em seus fornos.
Atualmente as 15 empresas que compõem o pólo nos dois municípios amazonenses usam os resíduos como 50% de sua matriz energética. “Conseguimos alternativas com sobras das indústrias moveleira e das serrarias, podas de árvores e até mesmo restos de demolição das casas de madeira que estavam nos igarapés e que serão substituídas por moradias de alvenaria”, explica Marcus Lima.
O gestor adianta que o Sebrae/AM e o Governo do Estado iniciaram um estudo para verificar a viabilidade de ser montada em Manaus uma central que serviria para receber resíduos sólidos, triturá-los e encaminhá-los a olarias e cerâmicas.
Fornecimento de caroços
Além das sobras de madeira, outra fonte utilizada como matriz energética no pólo é o caroço do açaí. Descartada na produção do alimento, essa parte da planta, segundo Marcus, torna-se um problema ambiental. “Quando o caroço se decompõe, tende a poluir o solo e a água”, informa.
A partir de uma parceria do Sebrae/AM com a Agroindústria da Cooperativa Mista de Fruticultura e Açaí de Codajás, localizada no município a 240 quilômetros de Manaus, foi possível o fornecimento dos caroços para o pólo.
Outro material que começa a ser cogitado como fonte para a matriz energética das cerâmicas e olarias é o capim-elefante, utilizado em lugares como Palmas (TO). “Além dos benefícios ao meio ambiente, o plantio desse capim vai permitir a geração de empregos como alternativa para pessoas que antes sobreviviam da lenha de madeira nativa”, diz Marcus.
A Cerâmica Montemar, em Iranduba, é um exemplo de como é possível buscar fontes alternativas para as matrizes energéticas desses empreendimentos. Todo o material usado para aquecer os fornos da empresa provém de detritos. Desse total, 60% têm origem em sobras da construção civil, 20%, em serragens do Pólo Moveleiro de Manaus e Manacapuru, e 20%, dos detritos do açaí.
Sandro Santos, um dos sócios da Montemar, destaca que o uso do caroço de açaí como fonte energética “gera empregos e renda e ainda é um ótimo resíduo para a queima”, elogia. “Quem buscar as fontes alternativas à madeira nativa vai evitar problemas com a fiscalização ambiental e ainda irá proteger a natureza”, afirma.
A crescente preocupação com o meio ambiente incentiva a busca por alternativas de produção mais sustentáveis. No Amazonas, as olarias têm apostado em novas fontes de energia ambientalmente corretas. O projeto do Pólo Oleiro e Ceramista dos municípios de Iranduba e Manacapuru, desenvolvido pelo Sebrae no Estado, incentiva o uso de materiais como sobras de madeiras e resíduos do açaí para combustão.
Marcus Lima, gestor pelo Sebrae/AM do Pólo Oleiro, diz que a pesquisa por fontes alternativas ao uso da lenha de madeira nativa ganhou impulso em outubro de 2008, a partir de uma visita a uma empresa em São Miguel do Guamá (PA) que utilizava resíduos como principal material para a queima em seus fornos.
Atualmente as 15 empresas que compõem o pólo nos dois municípios amazonenses usam os resíduos como 50% de sua matriz energética. “Conseguimos alternativas com sobras das indústrias moveleira e das serrarias, podas de árvores e até mesmo restos de demolição das casas de madeira que estavam nos igarapés e que serão substituídas por moradias de alvenaria”, explica Marcus Lima.
O gestor adianta que o Sebrae/AM e o Governo do Estado iniciaram um estudo para verificar a viabilidade de ser montada em Manaus uma central que serviria para receber resíduos sólidos, triturá-los e encaminhá-los a olarias e cerâmicas.
Fornecimento de caroços
Além das sobras de madeira, outra fonte utilizada como matriz energética no pólo é o caroço do açaí. Descartada na produção do alimento, essa parte da planta, segundo Marcus, torna-se um problema ambiental. “Quando o caroço se decompõe, tende a poluir o solo e a água”, informa.
A partir de uma parceria do Sebrae/AM com a Agroindústria da Cooperativa Mista de Fruticultura e Açaí de Codajás, localizada no município a 240 quilômetros de Manaus, foi possível o fornecimento dos caroços para o pólo.
Outro material que começa a ser cogitado como fonte para a matriz energética das cerâmicas e olarias é o capim-elefante, utilizado em lugares como Palmas (TO). “Além dos benefícios ao meio ambiente, o plantio desse capim vai permitir a geração de empregos como alternativa para pessoas que antes sobreviviam da lenha de madeira nativa”, diz Marcus.
A Cerâmica Montemar, em Iranduba, é um exemplo de como é possível buscar fontes alternativas para as matrizes energéticas desses empreendimentos. Todo o material usado para aquecer os fornos da empresa provém de detritos. Desse total, 60% têm origem em sobras da construção civil, 20%, em serragens do Pólo Moveleiro de Manaus e Manacapuru, e 20%, dos detritos do açaí.
Sandro Santos, um dos sócios da Montemar, destaca que o uso do caroço de açaí como fonte energética “gera empregos e renda e ainda é um ótimo resíduo para a queima”, elogia. “Quem buscar as fontes alternativas à madeira nativa vai evitar problemas com a fiscalização ambiental e ainda irá proteger a natureza”, afirma.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias/EcoDebate
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