Voltar
Notícias
12
jun
2009
(SETOR FLORESTAL)
Governança é essencial para o sucesso dos pagamentos florestais
Uma governança adequada é essencial para o bom funcionamento de mecanismos para pagar populações locais pela proteção das florestas, afirma um novo estudo financiado pelo governo da Noruega e publicado pelo Instituto Internacional para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (IIED - International Institute for Environment and Development).
Analisando 13 iniciativas para o pagamento de serviços ambientais em países da África, Sudeste asiático e América Latina, os pesquisadores alertam que o simples aporte de recursos não é suficiente.
A efetividade dos esquemas depende de condições econômicas, culturais, institucionais e de informação, além de sistemas de monitoramento nas comunidades pobres para assegurar a equidade e evitar danos sociais. Se estas condições não forem cumpridas, o estudo indica que o dinheiro seria melhor empregado na melhoria da governança, das instituições e das políticas a nível local, regional e nacional.
O principal risco da falta de governança é que as elites locais fiquem com o lucro enquanto as comunidades pobres, com direitos de propriedade frágeis, perdem.
“Infelizmente a governança tende a ser mais fraca exatamente nos locais onde o desmatamento é maior. As comunidades precisam de direitos de propriedade claros para poder receber os pagamentos que fluem para seus países em troca da proteção florestal”, explicou o pesquisador sênior do IIED e principal autor do estudo Ivan Bond.
O relatório também concluiu que os custos da abordagem de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) devem ser maiores do que os previstos pela Revisão de Stern sobre a Economia das Mudanças Climáticas, principalmente os valores para suprir a necessidade de capacitação.
Os países incluídos nas análises são: Bolívia, Brasil, Equador, Indonésia, México, Moçambique, Namíbia, Tanzânia, Vietnam e Zimbábue.
As discussões internacionais indicam que o REDD estará no centro do novo tratado climático que deve ser acordado em Copenhague em dezembro, sendo que o desmatamento é responsável por cerca de 20% das emissões globais de gases do efeito estufa.
Analisando 13 iniciativas para o pagamento de serviços ambientais em países da África, Sudeste asiático e América Latina, os pesquisadores alertam que o simples aporte de recursos não é suficiente.
A efetividade dos esquemas depende de condições econômicas, culturais, institucionais e de informação, além de sistemas de monitoramento nas comunidades pobres para assegurar a equidade e evitar danos sociais. Se estas condições não forem cumpridas, o estudo indica que o dinheiro seria melhor empregado na melhoria da governança, das instituições e das políticas a nível local, regional e nacional.
O principal risco da falta de governança é que as elites locais fiquem com o lucro enquanto as comunidades pobres, com direitos de propriedade frágeis, perdem.
“Infelizmente a governança tende a ser mais fraca exatamente nos locais onde o desmatamento é maior. As comunidades precisam de direitos de propriedade claros para poder receber os pagamentos que fluem para seus países em troca da proteção florestal”, explicou o pesquisador sênior do IIED e principal autor do estudo Ivan Bond.
O relatório também concluiu que os custos da abordagem de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) devem ser maiores do que os previstos pela Revisão de Stern sobre a Economia das Mudanças Climáticas, principalmente os valores para suprir a necessidade de capacitação.
Os países incluídos nas análises são: Bolívia, Brasil, Equador, Indonésia, México, Moçambique, Namíbia, Tanzânia, Vietnam e Zimbábue.
As discussões internacionais indicam que o REDD estará no centro do novo tratado climático que deve ser acordado em Copenhague em dezembro, sendo que o desmatamento é responsável por cerca de 20% das emissões globais de gases do efeito estufa.
Fonte: Carbono Brasil/IIED
Notícias em destaque
A China plantou tantas árvores que alterou o ciclo da água em parte do país
O programa de reflorestação massiva da China conseguiu travar a degradação ambiental, mas novos estudos mostram que...
(GERAL)
Imazon é um dos vencedores do “Campeões da Terra” 2025
É a primeira vez que um instituto de pesquisa brasileiro ganha o prêmio do PNUMA
Considerada a mais alta honraria ambiental da...
(EVENTOS)
Impressão UV direta em madeira para produção de armários, peças de marcenaria e móveis.
A DPI Laboratory, com sede na Flórida , lançou sua plataforma de impressoras Catalyst, que oferece impressão UV direta em...
(GERAL)
Decisão de renovação da autorização do creosoto como produto para tratamento de madeira no Reino Unido até 2033
Notificação G/TBT/N/GBR/109, relativa à decisão de renovação da autorização do creosoto...
(INTERNACIONAL)
Suzano eleva projeções de custo da produção de celulose para 2027
A Suzano atualizou suas estimativas de longo prazo para os desembolsos operacionais do negócio de celulose, elevando uma...
(MERCADO)
SFB e UNODC lançam o Lignum brasilis, aplicativo inovador de identificação de madeira baseado em IA
Ferramenta desenvolvida por SFB, UNODC e Unesp marca um avanço no enfrentamento à exploração madeireira ilegal,...
(GERAL)














