Voltar
Notícias
11
jun
2009
(IBAMA)
Ibama leva 75 desmatadores e madeireiros à Justiça
Ações civis públicas foram impetradas nesta terça-feira (9) na Justiça contra os 75 maiores desmatadores e madeireiros da região de Cuiabá, no Mato Grosso. Ibama, Ministério Público e Advocacia-Geral da União concluíram os processos administrativos e enviaram aos tribunais. No total, eles podem resultar na cobrança de mais de R$ 400 milhões. As multas, que foram lavradas entre 2005 e 2008, correspondem ao desmatamento de 80 mil hectares de floresta e à venda ilegal de 59 mil m³ de madeira, o que daria para encher três mil caminhões.
O esforço dos três órgãos resultou não só na conclusão da fase administrativa dos processos, como em uma novidade. A exemplo dos receptadores em crimes comuns, quem beneficia, comercializa ou compra madeira ilegal está sendo processado dessa vez por crime ambiental e em caso de condenação será co-responsabilizado, podendo ser obrigado a pagar multa e reparar o dano causando ao meio ambiente.
A determinação do Ministério do Meio Ambiente é para dar maior eficácia às autuações do Ibama, que muitas vezes resultam no simples arquivamento dos processos. "A impunidade é a mãe do desmatamento", salientou o ministro Carlos Minc em coletiva à imprensa na qual anunciou o envio da segunda remessa de processos. A primeira, com 100 pedidos de indiciamento seguiu para a Justiça em outubro de 2008 e daqui a três meses será feito o primeiro balanço dos resultados. Segundo o ministro, vários dos processos já estão em fase de conclusão com a obrigação dos culpados a pagar as multas e reconstituir o dano ambiental. Só estão sendo enviados à Justiça os processos com maiores chances de decisão favorável ao Ibama.
A procuradora do órgão, Andrea Vulcanis, disse que a vantagem de sair da esfera administrativa para a judicial é que os criminosos ambientais serão obrigados a pagar as multas e reparar os danos ambientais, evitando as medidas protelatórias. O primeiro passo nesse sentido foi a publicação de uma lei que eliminou os recursos ao Conama, o que fazia com que os processos demorassem até o dobro do tempo ainda no Ibama.
Para se ter uma idéia, no pacote enviado nesta terça-feira há alguns casos pendentes de decisão em recursos administrativos há seis anos. Somente no estado do Mato Grosso, alvo do esforço dos procuradores, existem sete mil processos administrativos. O total que seguiu para a Justiça corresponde a apenas 1% da demanda na área de abrangência da Superintendência Regional do Mato Grosso. Minc defendeu a criação de novas varas ambientais especializadas para agilizar o julgamento dos processos.
O esforço dos três órgãos resultou não só na conclusão da fase administrativa dos processos, como em uma novidade. A exemplo dos receptadores em crimes comuns, quem beneficia, comercializa ou compra madeira ilegal está sendo processado dessa vez por crime ambiental e em caso de condenação será co-responsabilizado, podendo ser obrigado a pagar multa e reparar o dano causando ao meio ambiente.
A determinação do Ministério do Meio Ambiente é para dar maior eficácia às autuações do Ibama, que muitas vezes resultam no simples arquivamento dos processos. "A impunidade é a mãe do desmatamento", salientou o ministro Carlos Minc em coletiva à imprensa na qual anunciou o envio da segunda remessa de processos. A primeira, com 100 pedidos de indiciamento seguiu para a Justiça em outubro de 2008 e daqui a três meses será feito o primeiro balanço dos resultados. Segundo o ministro, vários dos processos já estão em fase de conclusão com a obrigação dos culpados a pagar as multas e reconstituir o dano ambiental. Só estão sendo enviados à Justiça os processos com maiores chances de decisão favorável ao Ibama.
A procuradora do órgão, Andrea Vulcanis, disse que a vantagem de sair da esfera administrativa para a judicial é que os criminosos ambientais serão obrigados a pagar as multas e reparar os danos ambientais, evitando as medidas protelatórias. O primeiro passo nesse sentido foi a publicação de uma lei que eliminou os recursos ao Conama, o que fazia com que os processos demorassem até o dobro do tempo ainda no Ibama.
Para se ter uma idéia, no pacote enviado nesta terça-feira há alguns casos pendentes de decisão em recursos administrativos há seis anos. Somente no estado do Mato Grosso, alvo do esforço dos procuradores, existem sete mil processos administrativos. O total que seguiu para a Justiça corresponde a apenas 1% da demanda na área de abrangência da Superintendência Regional do Mato Grosso. Minc defendeu a criação de novas varas ambientais especializadas para agilizar o julgamento dos processos.
Fonte: Envolverde/MMA
Notícias em destaque

Importadores dos EUA cancelam os contratos de compra de móveis de SC com alíquota de 50 por cento
Empresário diz não ver luz no "fundo do poço" e que entidades cogitam solicitar ajuda ao ex-presidente Jair...
(MERCADO)

Cadastro Florestal tem página reformulada
O Cadastro Florestal teve sua página reformulada, com reestruturação do conteúdo, para facilitar a...
(GERAL)

Focos de fogo caem 46 por cento no Brasil no 1º semestre, aponta INPE
O Brasil registrou uma queda expressiva no número de focos de fogo no primeiro semestre de 2025. De acordo com o INPE, houve uma...
(QUEIMADAS)

Mercado de madeira projetada deve ser avaliado em US$ 427,3 bilhões até 2033
A Allied Market Research publicou um relatório intitulado "Participação no Mercado de Madeira Projetada por...
(MERCADO)

Destaques do comércio de madeira e produtos de madeira (W&WP)
De acordo com o Departamento de Alfândega do Vietnã, as exportações de W&WP em maio de 2025 atingiram US$ 1,4...
(INTERNACIONAL)

Peru sedia workshop regional sobre estatísticas florestais para a América do Sul
Com a participação de representantes de treze países sul-americanos, foi realizado em Lima, em 24 de junho, um Workshop...
(INTERNACIONAL)