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Notícias
03
jun
2009
(COMÉRCIO EXTERIOR)
Ásia foi principal destino de exportações brasileiras em maio
Apesar de comprar menos minério de ferro, a China manteve em maio o posto de principal parceiro comercial do Brasil, colocando a Ásia como primeiro bloco de negociação bilateral. Dados do Ministério do Desenvolvimento apontaram que a recessão mundial levou a um recuo de 26,6% nas importações, contribuindo para um saldo comercial quase 10% superior aos primeiros cinco meses do ano passado.
De janeiro a maio deste ano, a balança acumulou superávit de US$ 9,372 bilhões, ante US$ 8,573 bilhões em período igual de 2008. Mas o volume de exportações caiu 22,2%, seguindo a retração nas importações.
O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, preferiu destacar que houve recuperação nas vendas externas para mercados que, por causa da crise, tinham registrado fortes retrações nas compras - em especial no fim do ano passado. Ele citou como exemplo Portugal, Reino Unido e Emirados Árabes.
Mas as exportações à União Europeia como um todo caíram 28% nos cinco meses de 2009 sobre igual intervalo de 2008. Para os Estados Unidos, então, houve recuo de 40,7%. Para a China, porém, houve aumento de 35,6%, o que contribuiu para a alta de 11,2% nas vendas para a Ásia.
Tal movimento içou o bloco asiático à liderança nas compras de produtos brasileiros, com 25,7% do total. A União Europeia aparece em segundo, com 23,1%. A participação da China foi de 13,9% das exportações totais, e o parceiro mais antigo, os Estados Unidos, ficou com 10,8%.
Barral comentou que o saldo comercial de US$ 2,651 bilhões visto em maio é 34,9% menor do que o do mesmo mês de 2008 e 28,6% inferior ao de abril deste ano. Um dos motivos da queda foi a venda menor de minério de ferro, inclusive para a China.
No mês passado, a exportação de ferro rendeu US$ 803 milhões, uma queda de 42,7% sobre abril deste ano (US$ 1,4 bilhão). Em quantidade, foram vendidas 15,3 milhões de toneladas em maio ante 23,5 milhões de toneladas em abril.
O total de importações chinesas caiu 7,7% em maio ante abril. Segundo Barral, isso se explica pela baixa nas compras de ferro. Em abril a China importou 817 milhões de toneladas do minério brasileiro, mas em maio foram 480 milhões de toneladas.
O secretário disse que a redução na cotação do dólar americano ainda não influenciou negativamente o resultado das exportações, já que o efeito se dá após 60 dias. Mas "em médio prazo, o efeito negativo é maior sobre setores mais intensivos de mão de obra, como têxteis e calçados", citou.
Barral disse ainda que "pior que a queda no preço do dólar é a volatilidade", que cria instabilidade para o planejamento dos exportadores em geral. Ele mostrou ainda que, de janeiro a maio, a moeda americana perdeu valor em relação a vários países. Mas a queda maior, de 15,3%, foi ante o real brasileiro.
De janeiro a maio deste ano, a balança acumulou superávit de US$ 9,372 bilhões, ante US$ 8,573 bilhões em período igual de 2008. Mas o volume de exportações caiu 22,2%, seguindo a retração nas importações.
O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, preferiu destacar que houve recuperação nas vendas externas para mercados que, por causa da crise, tinham registrado fortes retrações nas compras - em especial no fim do ano passado. Ele citou como exemplo Portugal, Reino Unido e Emirados Árabes.
Mas as exportações à União Europeia como um todo caíram 28% nos cinco meses de 2009 sobre igual intervalo de 2008. Para os Estados Unidos, então, houve recuo de 40,7%. Para a China, porém, houve aumento de 35,6%, o que contribuiu para a alta de 11,2% nas vendas para a Ásia.
Tal movimento içou o bloco asiático à liderança nas compras de produtos brasileiros, com 25,7% do total. A União Europeia aparece em segundo, com 23,1%. A participação da China foi de 13,9% das exportações totais, e o parceiro mais antigo, os Estados Unidos, ficou com 10,8%.
Barral comentou que o saldo comercial de US$ 2,651 bilhões visto em maio é 34,9% menor do que o do mesmo mês de 2008 e 28,6% inferior ao de abril deste ano. Um dos motivos da queda foi a venda menor de minério de ferro, inclusive para a China.
No mês passado, a exportação de ferro rendeu US$ 803 milhões, uma queda de 42,7% sobre abril deste ano (US$ 1,4 bilhão). Em quantidade, foram vendidas 15,3 milhões de toneladas em maio ante 23,5 milhões de toneladas em abril.
O total de importações chinesas caiu 7,7% em maio ante abril. Segundo Barral, isso se explica pela baixa nas compras de ferro. Em abril a China importou 817 milhões de toneladas do minério brasileiro, mas em maio foram 480 milhões de toneladas.
O secretário disse que a redução na cotação do dólar americano ainda não influenciou negativamente o resultado das exportações, já que o efeito se dá após 60 dias. Mas "em médio prazo, o efeito negativo é maior sobre setores mais intensivos de mão de obra, como têxteis e calçados", citou.
Barral disse ainda que "pior que a queda no preço do dólar é a volatilidade", que cria instabilidade para o planejamento dos exportadores em geral. Ele mostrou ainda que, de janeiro a maio, a moeda americana perdeu valor em relação a vários países. Mas a queda maior, de 15,3%, foi ante o real brasileiro.
Fonte: Valor Online
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