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Notícias
01
jun
2009
(MADEIRA E PRODUTOS)
Pedra, madeira e couro estão entre os materiais preferidos na Casa Cor 2009
É preciso ter fôlego para encarar a Casa Cor deste ano. São muitos ambientes, alguns deles gigantes - como a "tenda" criada para ser um refúgio fora da cidade por João Armentano e o loft de Fernanda Marques - e três mostras ocupando mesmo espaço: Casa Cor, Casa Kids e Casa Hotel. Não por acaso, este ano os visitantes contam com carrinhos inspirados nos tuc-tucs do Oriente para percorrer as alamedas que ladeiam o prédio principal, a área reservada às construções externas, o prédio da estreante Casa Kids e o da Casa Hotel. Fôlego também é necessário para prestar atenção aos detalhes, a melhor parte deste tour decorativo.
Este ano a Casa Cor está pincelada com tons de creme com chocolate e uma boa pitada de cinza. Cores que aparecem em tecidos e paredes, mas que também denunciam as matérias-primas favoritas dos arquitetos neste momento: pedra, madeira e couro. A preocupação com o ecologicamente correto é outra marca registrada desta edição, que fez a tecnologia de aparatos futuristas de iluminação sair de cena momentaneamente para dar lugar a paredes inteiras de vidro. O recado: quanto mais luz sem precisar apertar o interruptor, melhor. Isso fica evidente nos bangalôs e lofts construídos nas áreas externas da mostra. Paredes de vidro, tecidos esvoaçantes e ausência de paredes aparecem em muitos deles - mesmo que a idéia seja um tanto complexa de ser seguida à risca na vida real.
Nesta Casa Cor, nem tudo é o que parece ser. A arquiteta Débora Aguiar, por exemplo, escolheu um piso para seu ambiente igualzinho à madeira de demolição, só que, na verdade, é feito com blocos de cimento moldados como madeira e tratados com pintura especial. Há também couro que não é couro, mas que parece - e muito. Já as plantas, essas são bem verdadeiras. E ocupam lugar de destaque nos jardins de diversos ambientes. As orquídeas, que andaram sumidas por um tempo, voltaram coloridas, lindas em fúcsia e rosa-choque. Mas também há espaço reservado (bastante, aliás) para folhagens e flores tropicais - milimetricamente calculadas para emoldurar as casas de sonho dos arquitetos convidados.
Ousadias são poucas. A Casa Cor é básica, jeans e camiseta, mas de grife, claro. No entanto, há espaço para idéias mais abusadas no espaço da Brastemp, que convidou jovens arquitetos para inventar suas próprias modas decorativas inspirados nos moradores do famoso edifico paulistano Copan, de Oscar Niemeyer. Estão lá a simpática quitinete da dupla Alan Chu e Cristiano Kato, com jeito de cenografia doméstica das boas - porque também é preciso saber brincar de casinha para ter um lar bacana, não? E também onde estão os momentos mais bem-humorados da mostra. Exemplos: a campainha com som de brinde (duas taças que fazem "tin-tin" quando ela toca) e o adesivo indicando o lugar de uma pia imaginária. Os dois tirados do ambiente do arquiteto Moreno. Casa Cor também serve para mostrar o que vem por aí. E no espaço patrocinado pela marca, um protótipo da geladeira que deve integrar a linha Retrô da Brastemp, provocava espasmos de alegria ao ser avistada. Ainda mais por ser dourada!
Couro, madeira e cores sóbrias são hits desta Casa Cor
Um dos raros ambientes descaradamente coloridos da mostra é o Living do Apartamento, da dupla Antônio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes. Parede turquesa, almofadas verdes, lambri, tapete que lembra as estampas camufladas e... uma tela de Burle Marx. Quem disse que decoração e cultura não se misturam? E por falar em estampas, elas aparecem com força em paredes em pisos. Mais do que nunca o papel de parede é apontado como saída decorativa das boas para enfeitar qualquer ambiente da casa. No chão, ladrilhos, tapetes e pisos vinílicos dão o tom festivo.
Há também contrastes nesta Casa Cor, o que é sempre melhor do que todo dia sempre tudo igual. Tem quitinete, mas também tem um lustre do tamanho de uma sala inteira pendurado no espaço de Bya Barros. A dureza das pedras contrasta com pequenos mimos - que aparecem nos detalhes dos ambientes (lembra que é sempre essa a melhor parte do programa?). Florezinhas arrumadas de maneira despojada nos vasos, a Chocolateria, os mimos das lojas da Casa Cor e do MAM, uma passadinha pela livraria Cultura. Se você der sorte de aparecer por lá num dia se sol como o da abertura oficial, corre o risco que querer morar em algum dos ambientes - só para poder aproveitar melhor o cenário.
A Casa Cor abre para o público no dia 26 de maio e fica de portas abertas até 14 de julho.
SERVIÇO
Casa Cor 2009
Endereço: Jockey Club de São Paulo - Avenida Lineu de Paula Machado, 1075, Cidade Jardim, São Paulo (SP).
Data: De 26 de maio a 14 de julho de 2009
Venda especial: Dias 13 e 14 de julho.
Horário de funcionamento: De terça a sábado, das 12h às 21h. Domingos das 12h às 20h.
Preços: De terça a sexta-feira R$ 35. Sábados, domingos e feriados R$ 40. Em todos os dias, a entrada após as 20h custa R$ 20.
Informações: 0/XX/11 3819-7955 e www.casacor.com.br
Este ano a Casa Cor está pincelada com tons de creme com chocolate e uma boa pitada de cinza. Cores que aparecem em tecidos e paredes, mas que também denunciam as matérias-primas favoritas dos arquitetos neste momento: pedra, madeira e couro. A preocupação com o ecologicamente correto é outra marca registrada desta edição, que fez a tecnologia de aparatos futuristas de iluminação sair de cena momentaneamente para dar lugar a paredes inteiras de vidro. O recado: quanto mais luz sem precisar apertar o interruptor, melhor. Isso fica evidente nos bangalôs e lofts construídos nas áreas externas da mostra. Paredes de vidro, tecidos esvoaçantes e ausência de paredes aparecem em muitos deles - mesmo que a idéia seja um tanto complexa de ser seguida à risca na vida real.
Nesta Casa Cor, nem tudo é o que parece ser. A arquiteta Débora Aguiar, por exemplo, escolheu um piso para seu ambiente igualzinho à madeira de demolição, só que, na verdade, é feito com blocos de cimento moldados como madeira e tratados com pintura especial. Há também couro que não é couro, mas que parece - e muito. Já as plantas, essas são bem verdadeiras. E ocupam lugar de destaque nos jardins de diversos ambientes. As orquídeas, que andaram sumidas por um tempo, voltaram coloridas, lindas em fúcsia e rosa-choque. Mas também há espaço reservado (bastante, aliás) para folhagens e flores tropicais - milimetricamente calculadas para emoldurar as casas de sonho dos arquitetos convidados.
Ousadias são poucas. A Casa Cor é básica, jeans e camiseta, mas de grife, claro. No entanto, há espaço para idéias mais abusadas no espaço da Brastemp, que convidou jovens arquitetos para inventar suas próprias modas decorativas inspirados nos moradores do famoso edifico paulistano Copan, de Oscar Niemeyer. Estão lá a simpática quitinete da dupla Alan Chu e Cristiano Kato, com jeito de cenografia doméstica das boas - porque também é preciso saber brincar de casinha para ter um lar bacana, não? E também onde estão os momentos mais bem-humorados da mostra. Exemplos: a campainha com som de brinde (duas taças que fazem "tin-tin" quando ela toca) e o adesivo indicando o lugar de uma pia imaginária. Os dois tirados do ambiente do arquiteto Moreno. Casa Cor também serve para mostrar o que vem por aí. E no espaço patrocinado pela marca, um protótipo da geladeira que deve integrar a linha Retrô da Brastemp, provocava espasmos de alegria ao ser avistada. Ainda mais por ser dourada!
Couro, madeira e cores sóbrias são hits desta Casa Cor
Um dos raros ambientes descaradamente coloridos da mostra é o Living do Apartamento, da dupla Antônio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes. Parede turquesa, almofadas verdes, lambri, tapete que lembra as estampas camufladas e... uma tela de Burle Marx. Quem disse que decoração e cultura não se misturam? E por falar em estampas, elas aparecem com força em paredes em pisos. Mais do que nunca o papel de parede é apontado como saída decorativa das boas para enfeitar qualquer ambiente da casa. No chão, ladrilhos, tapetes e pisos vinílicos dão o tom festivo.
Há também contrastes nesta Casa Cor, o que é sempre melhor do que todo dia sempre tudo igual. Tem quitinete, mas também tem um lustre do tamanho de uma sala inteira pendurado no espaço de Bya Barros. A dureza das pedras contrasta com pequenos mimos - que aparecem nos detalhes dos ambientes (lembra que é sempre essa a melhor parte do programa?). Florezinhas arrumadas de maneira despojada nos vasos, a Chocolateria, os mimos das lojas da Casa Cor e do MAM, uma passadinha pela livraria Cultura. Se você der sorte de aparecer por lá num dia se sol como o da abertura oficial, corre o risco que querer morar em algum dos ambientes - só para poder aproveitar melhor o cenário.
A Casa Cor abre para o público no dia 26 de maio e fica de portas abertas até 14 de julho.
SERVIÇO
Casa Cor 2009
Endereço: Jockey Club de São Paulo - Avenida Lineu de Paula Machado, 1075, Cidade Jardim, São Paulo (SP).
Data: De 26 de maio a 14 de julho de 2009
Venda especial: Dias 13 e 14 de julho.
Horário de funcionamento: De terça a sábado, das 12h às 21h. Domingos das 12h às 20h.
Preços: De terça a sexta-feira R$ 35. Sábados, domingos e feriados R$ 40. Em todos os dias, a entrada após as 20h custa R$ 20.
Informações: 0/XX/11 3819-7955 e www.casacor.com.br
Fonte: Chris Campos | Colaboração para o UOL
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