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Notícias
31
mai
2009
(QUEIMADAS)
Acre e Rondônia reduzem as queimadas, mas focos de calor predominam nos assentamentos do Incra
Rondônia reduziu as queimadas em 50% no ano de 2008, mas ainda foram registrados 14.157 focos de calor, sendo a maior concentração dentro de projetos de assentamento criados pelo Incra, de acordo com dados obtidos pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) através de informações de satélites termais, que registram temperaturas acima de 47°C e informam focos de calor em imagens digitais.
Utilizadas para preparar o solo e limpar o terreno, as queimadas constituem crime ambiental quando realizadas sem autorização e sem levar em consideração técnicas de controle, causando incêndios florestais e queimadas descontroladas. Entre os estados analisados, Rondônia ficou entre o Mato Grosso, com 74.414 focos, e o Acre, com 1.933 focos.
Porto Velho lidera
Segundo o Sipam, Rondônia mantém queda nos números desde de 2005, mas continua sofrendo mais entre os meses de agosto a outubro, quando as ocorrências correspondem a 94% do total.
A maioria das queimadas acontece no norte e sudoeste do Estado, sendo os municípios de Porto Velho, Machadinho D’Oeste, Cujubim e Costa Marques os mais atingidos.Porém, se relacionada a área do município com o número de focos, São Francisco do Guaporé leva a primeira posição.
O fogo ocorre mais em áreas particulares e de desmatamento antigo (43%), mas assentamentos, unidades de conservação e mesmo as terras indígenas aumentaram suas queimadas, representando juntos cerca de 44% do total. Entre esses, a Floresta Nacional do Bom Futuro se destaca com a ocorrência de 1.007 focos de calor.
Acre
O Acre reduziu suas queimadas em 60% no ano de 2008. Foram 1.933 pontos identificados, com maior concentração dentro de projetos de assentamento do Incra.
Após os alarmantes 222.292 focos de incêndios registrados em 2005, o Acre manteve queda neste último levantamento. No período crítico das queimadas, entre agosto e outubro, foram registradas 92% das ocorrências.
Sena Madureira foi o município recordista, com 259 focos de calor. Quando se consideram as ocorrências em relação à extensão territorial dos municípios, verifica-se a maioria dos focos no município de Acrelândia.
As áreas particulares foram responsáveis por 28% das queimadas e áreas não-identificadas ficaram com 22% das ocorrências. Em unidades de conservação, foram registradas 11% das ocorrências, com destaque para a Reserva Extrativista Chico Mendes, com 42 focos. Já terras indígenas, tiveram apenas 4%.
Nos assentamentos ocorreu a maior concentração de fogo (35%). O PAD Pedro Peixoto teve o pior índice, com 186 focos.
Também foi observado que as ocorrências de focos de calor concentraram-se na Zona 1, correspondente às ocupações mais antigas do Estado e sob influência da BR-364 e BR-317.
Outro fato preocupante é que a maioria das ocorrências (59%) se deu em áreas classificadas como floresta.
Utilizadas para preparar o solo e limpar o terreno, as queimadas constituem crime ambiental quando realizadas sem autorização e sem levar em consideração técnicas de controle, causando incêndios florestais e queimadas descontroladas. Entre os estados analisados, Rondônia ficou entre o Mato Grosso, com 74.414 focos, e o Acre, com 1.933 focos.
Porto Velho lidera
Segundo o Sipam, Rondônia mantém queda nos números desde de 2005, mas continua sofrendo mais entre os meses de agosto a outubro, quando as ocorrências correspondem a 94% do total.
A maioria das queimadas acontece no norte e sudoeste do Estado, sendo os municípios de Porto Velho, Machadinho D’Oeste, Cujubim e Costa Marques os mais atingidos.Porém, se relacionada a área do município com o número de focos, São Francisco do Guaporé leva a primeira posição.
O fogo ocorre mais em áreas particulares e de desmatamento antigo (43%), mas assentamentos, unidades de conservação e mesmo as terras indígenas aumentaram suas queimadas, representando juntos cerca de 44% do total. Entre esses, a Floresta Nacional do Bom Futuro se destaca com a ocorrência de 1.007 focos de calor.
Acre
O Acre reduziu suas queimadas em 60% no ano de 2008. Foram 1.933 pontos identificados, com maior concentração dentro de projetos de assentamento do Incra.
Após os alarmantes 222.292 focos de incêndios registrados em 2005, o Acre manteve queda neste último levantamento. No período crítico das queimadas, entre agosto e outubro, foram registradas 92% das ocorrências.
Sena Madureira foi o município recordista, com 259 focos de calor. Quando se consideram as ocorrências em relação à extensão territorial dos municípios, verifica-se a maioria dos focos no município de Acrelândia.
As áreas particulares foram responsáveis por 28% das queimadas e áreas não-identificadas ficaram com 22% das ocorrências. Em unidades de conservação, foram registradas 11% das ocorrências, com destaque para a Reserva Extrativista Chico Mendes, com 42 focos. Já terras indígenas, tiveram apenas 4%.
Nos assentamentos ocorreu a maior concentração de fogo (35%). O PAD Pedro Peixoto teve o pior índice, com 186 focos.
Também foi observado que as ocorrências de focos de calor concentraram-se na Zona 1, correspondente às ocupações mais antigas do Estado e sob influência da BR-364 e BR-317.
Outro fato preocupante é que a maioria das ocorrências (59%) se deu em áreas classificadas como floresta.
Fonte: Terra Magazine
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