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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Tapajós: 30 anos trabalhando na proteção da floresta amazônica
Ao completar trinta anos em 19 de fevereiro, a Floresta Nacional de Tapajós (PA) comemorou a eficácia da gestão compartilhada com a sociedade para a conservação de uma pequena amostra do patrimônio paisagístico e biológico da Floresta Amazônica - uma das mais ricas biodiversidades do mundo.
Em três décadas de muita transformação, a unidade de conservação consolidou-se como modelo do uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e da pesquisa, com ênfase em métodos de exploração de florestas nativas.
Com 600 mil hectares, Tapajós é um verdadeiro laboratório científico em plena selva e uma referência para a expansão dessa categoria de Unidade de Conservação. Nela, os pesquisadores nacionais e estrangeiros trabalham em projetos de pesquisas estratégicas para a conservação e o uso sustentável dos recursos florestais da Amazônia que resultaram na publicação de cerca de 500 títulos, muitos com projeção internacional.
A floresta nacional foi escolhida pelo Ibama para desenvolver projeto de manejo que servirá de modelo de gestão para a produção sustentada de madeira industrial nas Flonas da Amazônia. A intenção é demonstrar às populações tradicionais, ao poder público e à sociedade civil a viabilidade de aliar o desenvolvimento econômico e social da região à preservação da maior floresta tropical do planeta.
Até com a Agência Espacial Americana (NASA) é desenvolvido um projeto na Flona em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para analisar a importância da Floresta Amazônica para o clima mundial. Na busca de soluções que privilegiem o desenvolvimento sustentável da floresta, estão em andamento vários projetos, grande parte com cooperação internacional: ProManejo/PPG-7, Experimento de Grande Escala-Atmosfera na Amazônia/LBA, Manejo Florestal/ITTO, Pesquisas/Embrapa, Educação Ambiental, Bom Manejo do Fogo, além da capacitação de agentes ambientais.
Criada em 1974, Tapajós desenvolve práticas e modelos inéditos de extração, de beneficiamento e de manejo sustentável de produtos também não madeireiros. Há alguns anos funcionam na Flona pequenas usinas para beneficiamento artesanal de óleos de andiroba e de copaíba, a partir de um plano de manejo pioneiro.
Transformado em óleo e em pasta, o produto é vendido pelas populações tradicionais para a fabricação de cosméticos e de medicamentos, principalmente nas regiões sul e sudeste.
No âmbito do PPG-7, o ProManejo executa várias atividades na Flona: manejo florestal comunitário, sistemas agro-florestais, fortalecimento e organização comunitária, ecoturismo, educação ambiental, e ações de controle e de vigilância da região. Essas atividades contam com a participação das populações tradicionais – também conhecidas como “povos da florestas”. São cerca de seis mil pessoas, distribuídas em vinte e cinco comunidades, que há cerca de 170 anos habitam o interior e as proximidades da flona vivendo exclusivamente da mata e da agricultura de subsistência.
Apesar dos grandes progressos de Tapajós, a regularização fundiária continua sendo o maior problema para a consolidação da unidade de conservação, reconhece o chefe da Flona, Ângelo de Lima Francisco. A posse da terra ainda é do Incra e do Instituto de Terras do Pará.
Fonte: Ibama – 26/02/2004
Em três décadas de muita transformação, a unidade de conservação consolidou-se como modelo do uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e da pesquisa, com ênfase em métodos de exploração de florestas nativas.
Com 600 mil hectares, Tapajós é um verdadeiro laboratório científico em plena selva e uma referência para a expansão dessa categoria de Unidade de Conservação. Nela, os pesquisadores nacionais e estrangeiros trabalham em projetos de pesquisas estratégicas para a conservação e o uso sustentável dos recursos florestais da Amazônia que resultaram na publicação de cerca de 500 títulos, muitos com projeção internacional.
A floresta nacional foi escolhida pelo Ibama para desenvolver projeto de manejo que servirá de modelo de gestão para a produção sustentada de madeira industrial nas Flonas da Amazônia. A intenção é demonstrar às populações tradicionais, ao poder público e à sociedade civil a viabilidade de aliar o desenvolvimento econômico e social da região à preservação da maior floresta tropical do planeta.
Até com a Agência Espacial Americana (NASA) é desenvolvido um projeto na Flona em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para analisar a importância da Floresta Amazônica para o clima mundial. Na busca de soluções que privilegiem o desenvolvimento sustentável da floresta, estão em andamento vários projetos, grande parte com cooperação internacional: ProManejo/PPG-7, Experimento de Grande Escala-Atmosfera na Amazônia/LBA, Manejo Florestal/ITTO, Pesquisas/Embrapa, Educação Ambiental, Bom Manejo do Fogo, além da capacitação de agentes ambientais.
Criada em 1974, Tapajós desenvolve práticas e modelos inéditos de extração, de beneficiamento e de manejo sustentável de produtos também não madeireiros. Há alguns anos funcionam na Flona pequenas usinas para beneficiamento artesanal de óleos de andiroba e de copaíba, a partir de um plano de manejo pioneiro.
Transformado em óleo e em pasta, o produto é vendido pelas populações tradicionais para a fabricação de cosméticos e de medicamentos, principalmente nas regiões sul e sudeste.
No âmbito do PPG-7, o ProManejo executa várias atividades na Flona: manejo florestal comunitário, sistemas agro-florestais, fortalecimento e organização comunitária, ecoturismo, educação ambiental, e ações de controle e de vigilância da região. Essas atividades contam com a participação das populações tradicionais – também conhecidas como “povos da florestas”. São cerca de seis mil pessoas, distribuídas em vinte e cinco comunidades, que há cerca de 170 anos habitam o interior e as proximidades da flona vivendo exclusivamente da mata e da agricultura de subsistência.
Apesar dos grandes progressos de Tapajós, a regularização fundiária continua sendo o maior problema para a consolidação da unidade de conservação, reconhece o chefe da Flona, Ângelo de Lima Francisco. A posse da terra ainda é do Incra e do Instituto de Terras do Pará.
Fonte: Ibama – 26/02/2004
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