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Notícias
29
mai
2009
(CARBONO)
Irani deve superar vendas de crédito de carbono
Primeira empresa do setor brasileiro de papel e embalagem a iniciar a venda de créditos de carbono, a Celulose Irani deve superar neste ano volume de 200 mil tons de créditos de carbono gerados e vendidos.
A Irani iniciou a venda de créditos em 2005, com seu projeto Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Usina de Co-Geração. A Shell e a Cargill tornaram-se clientes da empresa, com a compra de créditos gerados, respectivamente, entre 2005 e 2007, e 2008 e 2012. Nos últimos quatro anos foram gerados e contabilizados 613mil CERs, créditos que somam um total líquido de 6,9 milhões de reais.
Com o sucesso da iniciativa, em 2008 a Irani teve aprovado outro projeto de MDL, o da Estação de Tratamento de Efluentes. A EcoSecurities fechou contrato com a empresa referente aos créditos gerados entre os anos de 2008 e 2012. Estão em fase de emissão 53.247 créditos, gerando um valor para a Irani de aproximadamente 2,3 milhões de reais. Em 2008, ainda foram negociados no mercado voluntário 58.689 créditos de carbono advindo deste projeto, gerando um valor líquido para a Irani de 431 mil reais. No total, em 2008 a Irani teve receitas líquidas de R$ 5,1 milhões com venda de créditos de carbono gerados no ano.
“Os resultados formam um case prático de gestão do carbono. Geramos ganhos ambientais, sociais e econômicos, como preconiza o conceito de gestão do “tripple bottom line”, completa Odivan Cargnin, Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com Investidores da Irani.
Os projetos
A “Usina de Co-geração”, instalada em 2005, é uma caldeira de combustão de biomassa (resíduos do processo de produção de celulose) que gera energia para uso da fábrica de papel, localizada em Vargem Bonita – SC. O projeto foi reconhecido como um MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo que, aprovado pela Organização de Nações Unidas (ONU) em julho de 2006, possibilitou à Celulose Irani se tornar, em setembro do mesmo ano, a primeira empresa do setor no Brasil, e a segunda no mundo, a ter créditos de carbono emitidos pelo Protocolo de Kyoto. O MDL da Usina Co-geração foi reconhecido em 2005 com capacidade para redução de CO2 certificada de aproximadamente 160.000 toneladas por ano, de 2005 a 2026.
O 2º Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL da “Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)”, é uma estação para o tratamento da água utilizada na produção da fábrica de papel. O mecanismo usado para o tratamento era a degradação anaeróbica, que emitia metano, um gás de efeito estufa que provoca o aquecimento global.
O Mecanismo da ETE baseia-se na degradação aeróbica da matéria orgânica presente, evitando a emissão do gás metano. Foi o primeiro MDL de Efluentes registrado na ONU em toda a América Latina, e o primeiro no mundo a utilizar apenas a metodologia de pequena escala AMS.III.I, sistemas aeróbicos. O MDL ETE foi reconhecido em 2008, com capacidade para redução de CO2 certificada de aproximadamente 55.553 toneladas por ano, de 2008 a 2029. A Irani iniciou a venda de créditos em 2005, com seu projeto Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Usina de Co-Geração. A Shell e a Cargill tornaram-se clientes da empresa, com a compra de créditos gerados, respectivamente, entre 2005 e 2007, e 2008 e 2012. Nos últimos quatro anos foram gerados e contabilizados 613mil CERs, créditos que somam um total líquido de 6,9 milhões de reais.
Com o sucesso da iniciativa, em 2008 a Irani teve aprovado outro projeto de MDL, o da Estação de Tratamento de Efluentes. A EcoSecurities fechou contrato com a empresa referente aos créditos gerados entre os anos de 2008 e 2012. Estão em fase de emissão 53.247 créditos, gerando um valor para a Irani de aproximadamente 2,3 milhões de reais. Em 2008, ainda foram negociados no mercado voluntário 58.689 créditos de carbono advindo deste projeto, gerando um valor líquido para a Irani de 431 mil reais. No total, em 2008 a Irani teve receitas líquidas de R$ 5,1 milhões com venda de créditos de carbono gerados no ano.
“Os resultados formam um case prático de gestão do carbono. Geramos ganhos ambientais, sociais e econômicos, como preconiza o conceito de gestão do “tripple bottom line”, completa Odivan Cargnin, Diretor Administrativo-Financeiro e de Relações com Investidores da Irani.
Os projetos
A “Usina de Co-geração”, instalada em 2005, é uma caldeira de combustão de biomassa (resíduos do processo de produção de celulose) que gera energia para uso da fábrica de papel, localizada em Vargem Bonita – SC. O projeto foi reconhecido como um MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo que, aprovado pela Organização de Nações Unidas (ONU) em julho de 2006, possibilitou à Celulose Irani se tornar, em setembro do mesmo ano, a primeira empresa do setor no Brasil, e a segunda no mundo, a ter créditos de carbono emitidos pelo Protocolo de Kyoto. O MDL da Usina Co-geração foi reconhecido em 2005 com capacidade para redução de CO2 certificada de aproximadamente 160.000 toneladas por ano, de 2005 a 2026.
O 2º Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL da “Estação de Tratamento de Efluentes (ETE)”, é uma estação para o tratamento da água utilizada na produção da fábrica de papel. O mecanismo usado para o tratamento era a degradação anaeróbica, que emitia metano, um gás de efeito estufa que provoca o aquecimento global.
Fonte: Portal Fator Brasil/Celulose Online
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