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Notícias
28
mai
2009
(MATO GROSSO)
Consumo da Teca Jovem diminui pressão sobre matéria-prima de florestas nativas
Em meio à discussão sobre a necessidade de diminuir o desmatamento ilegal em Mato Grosso, aproximadamente 900.000 metros cúbicos de madeira nobre, o equivalente a 22.500 caminhões carregados, são desperdiçados anualmente no Estado por desconhecimento da população quanto ao potencial de utilização da Teca em idade jovem, ou seja, dos 07 aos 18 anos de vida.
O dado causa preocupação ao setor do reflorestamento, pois, se o consumo fosse de crescente demanda interna, o aproveitamento da Teca Jovem diminuiria a pressão do mercado por árvores de florestas nativas. Nesse contexto, o presidente da Associação das Empresas Reflorestadoras de Mato Grosso, Luiz Cesar Lino de Oliveira, ressalta que a comercialização do produto resultaria em divisas para o Estado, bem como incentivaria a produção de madeira num processo sustentável, como vem ocorrendo na atividade de reflorestamento.
Ele explica que, para a Teca Jovem, não existe mercado definido de consumo, como produto de madeira serrada. No entanto, Luiz Cesar ressalta que a madeira nesta idade possui características ideais para sua utilização também na indústria moveleira e da decoração. O produto possui maleabilidade, estabilidade e tato aveludado, que a tornam adequada para o manuseio durante o acabamento na produção de móveis finos e outros objetos de decoração. A Teca Jovem ainda tem a vantagem de apresentar a mesma durabilidade da árvore adulta, mas a um custo muito menor, podendo ser adquirida por valores que chegam a ser, em média, 12,5% do valor da madeira com 25 anos de idade.
Para o empresário Rubens Coutinho, a utilização da Teca Jovem na indústria moveleira e da decoração é uma oportunidade para o setor privado oferecer um produto diferenciado, produzido com madeira “nobre”. Ele ressalta, no entanto, que a Teca Jovem é mais indicada para móveis de uso em ambientes internos, enquanto que a Teca adulta possui ampla utilização na área externa, principalmente em decks de piscinas. Isso porque, explica Coutinho, a madeira jovem é leve e torna-se de fácil mobilidade para a adequação em ambientes decorados, seja residenciais ou comerciais.
Coutinho explica que, no Brasil, a tendência tem sido a produção de painéis colados (tábuas feitas com tiras da madeira) de Teca Jovem, usados como suporte de eletroeletrônicos e também na produção de cadeiras, mesas, camas, armários, portas, revestimentos, moldura e prateleiras. “Reconhecida como a ‘rainha das madeiras’, devido à qualidade e ao enorme potencial de utilização em todo o mundo, nos Estados Unidos, a Teca também é utilizada para fabricação de pisos”.
Cultivo
O aproveitamento da Teca Jovem é possível pelas intervenções de cultivo que na floresta plantada, como o desbaste, que é feito com periodicidade média de cinco em cinco anos, até as árvores atingirem a idade adulta. O desbaste consiste na seleção das árvores, escolhendo aquelas que deverão ficar na floresta e separando as que precisam ser cortadas para reduzir a população por hectare e, consequentemente, diminuir a concorrência por nutrientes entre as árvores remanescentes.
No final do ciclo ou último corte, aos 25 anos, apenas 30% das árvores serão colhidas. As demais foram desbastadas, o que justifica a preocupação das empresas reflorestadoras em conscientizar a população sobre o potencial de aproveitamento da Teca Jovem e, desta forma, incentivar o consumo sustentável da madeira retirada após desbastes.
O volume de Teca Jovem produzido anualmente no Estado, durante os desbastes anuais, é de aproximadamente 900.000 metros cúbicos. O dado considera a produção estimada para 60.000 hectares de área plantada em Mato Grosso, sendo produzidos 15 metros cúbicos de madeira ao ano por hectare.
Outras Informações:
www.tecajovem.com.br
Landsmark Comunicação Inteligente
(65) 3027.7764 / 8405.1585 / 9989.9789
O dado causa preocupação ao setor do reflorestamento, pois, se o consumo fosse de crescente demanda interna, o aproveitamento da Teca Jovem diminuiria a pressão do mercado por árvores de florestas nativas. Nesse contexto, o presidente da Associação das Empresas Reflorestadoras de Mato Grosso, Luiz Cesar Lino de Oliveira, ressalta que a comercialização do produto resultaria em divisas para o Estado, bem como incentivaria a produção de madeira num processo sustentável, como vem ocorrendo na atividade de reflorestamento.
Ele explica que, para a Teca Jovem, não existe mercado definido de consumo, como produto de madeira serrada. No entanto, Luiz Cesar ressalta que a madeira nesta idade possui características ideais para sua utilização também na indústria moveleira e da decoração. O produto possui maleabilidade, estabilidade e tato aveludado, que a tornam adequada para o manuseio durante o acabamento na produção de móveis finos e outros objetos de decoração. A Teca Jovem ainda tem a vantagem de apresentar a mesma durabilidade da árvore adulta, mas a um custo muito menor, podendo ser adquirida por valores que chegam a ser, em média, 12,5% do valor da madeira com 25 anos de idade.
Para o empresário Rubens Coutinho, a utilização da Teca Jovem na indústria moveleira e da decoração é uma oportunidade para o setor privado oferecer um produto diferenciado, produzido com madeira “nobre”. Ele ressalta, no entanto, que a Teca Jovem é mais indicada para móveis de uso em ambientes internos, enquanto que a Teca adulta possui ampla utilização na área externa, principalmente em decks de piscinas. Isso porque, explica Coutinho, a madeira jovem é leve e torna-se de fácil mobilidade para a adequação em ambientes decorados, seja residenciais ou comerciais.
Coutinho explica que, no Brasil, a tendência tem sido a produção de painéis colados (tábuas feitas com tiras da madeira) de Teca Jovem, usados como suporte de eletroeletrônicos e também na produção de cadeiras, mesas, camas, armários, portas, revestimentos, moldura e prateleiras. “Reconhecida como a ‘rainha das madeiras’, devido à qualidade e ao enorme potencial de utilização em todo o mundo, nos Estados Unidos, a Teca também é utilizada para fabricação de pisos”.
Cultivo
O aproveitamento da Teca Jovem é possível pelas intervenções de cultivo que na floresta plantada, como o desbaste, que é feito com periodicidade média de cinco em cinco anos, até as árvores atingirem a idade adulta. O desbaste consiste na seleção das árvores, escolhendo aquelas que deverão ficar na floresta e separando as que precisam ser cortadas para reduzir a população por hectare e, consequentemente, diminuir a concorrência por nutrientes entre as árvores remanescentes.
No final do ciclo ou último corte, aos 25 anos, apenas 30% das árvores serão colhidas. As demais foram desbastadas, o que justifica a preocupação das empresas reflorestadoras em conscientizar a população sobre o potencial de aproveitamento da Teca Jovem e, desta forma, incentivar o consumo sustentável da madeira retirada após desbastes.
O volume de Teca Jovem produzido anualmente no Estado, durante os desbastes anuais, é de aproximadamente 900.000 metros cúbicos. O dado considera a produção estimada para 60.000 hectares de área plantada em Mato Grosso, sendo produzidos 15 metros cúbicos de madeira ao ano por hectare.
Outras Informações:
www.tecajovem.com.br
Landsmark Comunicação Inteligente
(65) 3027.7764 / 8405.1585 / 9989.9789
Fonte: Landsmark Comunicação Inteligente
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