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Notícias
26
mai
2009
(QUEIMADAS)
Queimadas no MS espantam muitos animais do Pantanal
A seca ajuda a espalhar o fogo, mas é o homem o maior responsável pelo grande número de queimadas no Mato Grosso do Sul. Desde o início do ano os satélites registraram 859 focos de incêndio. Só em maio, foram 285 novos pontos de queimadas. Elas são provocadas por pecuaristas e até mesmo por pescadores.
- São pessoas que usam o fogo para renovar o pasto. Pescadores e coletores de iscas fazem fogueiras e até coletores de mel silvestre, usam tochas para espantar as abelhas e até matar as colméias no meio do mato. Eles perdem o controle do fogo - explica Márcio Yule, coordenador do Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).
Segundo o major Waldir Ribeiro de Acosta, da Polícia Militar Ambiental em Corumbá, neste ano, três pessoas foram multadas por provocar focos de incêndio.
Foram os que conseguimos pegar em flagrante. Esse é o grande problema: se não tivermos como comprovar a autoria do crime, a pessoa escapa. Por isso, estamos aumentando a fiscalização e pedindo o apoio do Ministério Público. A primeira medida será orientar os proprietários de terra a manter equipes preparadas para contenção de incêndios dentro das fazendas. Se isso não for feito e se ocorrerem focos no local, ele será autuado e o caso seguirá para a Justiça - afirma o major.
O coordenador do Ibama explica que, além do processo por crime ambiental, que tem pena entre 2 e 4 anos de prisão, a pessoal responsável por provocar incêndio fica sujeito a uma multa de R$ 1 mil por hectare queimado. O valor sobe para R$ 5 mil em caso de reserva ambiental.
- Outro problema no Pantanal são as terras devolutas. Elas são muitas vezes usadas como pasto, mas pertencem à União. Se o fogo ocorre nessas áreas, o responsável só será punido se for pego em flagrante - explica o major.
Um helicóptero do Ibama, com equipamentos de combate a incêndios florestais, chegou ao Mato Grosso do Sul na última quinta-feira para atuar no Pantanal. Ele deve atuar especialmente na região de Corumbá. Além do helicóptero, o Ibama deve enviar nos próximos dias aviões Dromader, equipados para combater incêndios florestais. As aeronaves conduzem água, que é despejada sobre o fogo. Segundo Yule, a partir de agosto, quando a estiagem fica pior, haverá ainda mais uma equipe de apoio ao combate a incêndios na região.
- São pessoas que usam o fogo para renovar o pasto. Pescadores e coletores de iscas fazem fogueiras e até coletores de mel silvestre, usam tochas para espantar as abelhas e até matar as colméias no meio do mato. Eles perdem o controle do fogo - explica Márcio Yule, coordenador do Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).
Segundo o major Waldir Ribeiro de Acosta, da Polícia Militar Ambiental em Corumbá, neste ano, três pessoas foram multadas por provocar focos de incêndio.
Foram os que conseguimos pegar em flagrante. Esse é o grande problema: se não tivermos como comprovar a autoria do crime, a pessoa escapa. Por isso, estamos aumentando a fiscalização e pedindo o apoio do Ministério Público. A primeira medida será orientar os proprietários de terra a manter equipes preparadas para contenção de incêndios dentro das fazendas. Se isso não for feito e se ocorrerem focos no local, ele será autuado e o caso seguirá para a Justiça - afirma o major.
O coordenador do Ibama explica que, além do processo por crime ambiental, que tem pena entre 2 e 4 anos de prisão, a pessoal responsável por provocar incêndio fica sujeito a uma multa de R$ 1 mil por hectare queimado. O valor sobe para R$ 5 mil em caso de reserva ambiental.
- Outro problema no Pantanal são as terras devolutas. Elas são muitas vezes usadas como pasto, mas pertencem à União. Se o fogo ocorre nessas áreas, o responsável só será punido se for pego em flagrante - explica o major.
Um helicóptero do Ibama, com equipamentos de combate a incêndios florestais, chegou ao Mato Grosso do Sul na última quinta-feira para atuar no Pantanal. Ele deve atuar especialmente na região de Corumbá. Além do helicóptero, o Ibama deve enviar nos próximos dias aviões Dromader, equipados para combater incêndios florestais. As aeronaves conduzem água, que é despejada sobre o fogo. Segundo Yule, a partir de agosto, quando a estiagem fica pior, haverá ainda mais uma equipe de apoio ao combate a incêndios na região.
Fonte: O Globo
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