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Notícias
26
mai
2009
(CARBONO)
Brasil deixa de emitir 1,8 bilhões de toneladas de CO2
A crise econômica mundial evitou emissões de quase 1,8 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa no Brasil, entre outubro de 2008 e janeiro deste ano. É o que mostra o estudo “Impactos da crise financeira internacional na biodiversidade brasileira”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), ligado ao Ministério do Planejamento. A informação vem do portal Eco-Finanças.
O relatório traz análises de setores intensivos na emissão de carbono e que são fabricantes de produtos importantes na pauta de exportações do Brasil: alumínio, automóveis, ferro e aço e cimento. Em todos eles, houve retração na produção e nas vendas, em razão da crise econômica.
O setor que registrou os maiores impactos foi o de ferro e aço. Com a perda nas exportações, o País deixou de emitir o equivalente a 1,1 bilhões de toneladas de CO2. No caso do alumínio, foram 40,1 mil toneladas a menos e, em automóveis, 569,4 mil toneladas de emissões evitadas. A indústria de cimentos deixou de emitir 53,5 mil toneladas de gases estufa no período de novembro e dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
Segundo o estudo, a redução da poluição motivada pela crise financeira tem se mostrado uma tendência global e deverá ser considerada nos próximos relatórios do IPCC, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU.
Alívio
“Os reflexos da crise aliviaram os ecossistemas brasileiros, permitindo uma queda ainda que no curto prazo dos níveis de gradiente do estresse ambiental. Mesmo assim, observando-se as séries históricas se percebe que a pauta de exportações não acarretou perdas monetárias, já que a paridade do real para o dólar é favorável ao setor exportador nacional. Assim, os principais setores da pauta de exportação do Brasil deixaram de emitir em equivalente de carbono 1,8 milhão de toneladas de carbono”, diz o estudo, que não considerou outros impactos da crise, como a perda de empregos.
Como conclusão, os pesquisadores do IPEA sugerem que, se a turbulência global teve um efeito benéfico - o de redução nos níveis dos poluentes e da pressão sobre os ecossistemas - isso é também um sinal de que o crescimento econômico em níveis exponenciais não se sustenta e esse padrão precisará ser revisto. Bem como os mecanismos de compensação, como os mercados de créditos de carbono precisarão ser incentivados.
Os adeptos do crescimento a qualquer custo vão chiar.
O relatório traz análises de setores intensivos na emissão de carbono e que são fabricantes de produtos importantes na pauta de exportações do Brasil: alumínio, automóveis, ferro e aço e cimento. Em todos eles, houve retração na produção e nas vendas, em razão da crise econômica.
O setor que registrou os maiores impactos foi o de ferro e aço. Com a perda nas exportações, o País deixou de emitir o equivalente a 1,1 bilhões de toneladas de CO2. No caso do alumínio, foram 40,1 mil toneladas a menos e, em automóveis, 569,4 mil toneladas de emissões evitadas. A indústria de cimentos deixou de emitir 53,5 mil toneladas de gases estufa no período de novembro e dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
Segundo o estudo, a redução da poluição motivada pela crise financeira tem se mostrado uma tendência global e deverá ser considerada nos próximos relatórios do IPCC, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU.
Alívio
“Os reflexos da crise aliviaram os ecossistemas brasileiros, permitindo uma queda ainda que no curto prazo dos níveis de gradiente do estresse ambiental. Mesmo assim, observando-se as séries históricas se percebe que a pauta de exportações não acarretou perdas monetárias, já que a paridade do real para o dólar é favorável ao setor exportador nacional. Assim, os principais setores da pauta de exportação do Brasil deixaram de emitir em equivalente de carbono 1,8 milhão de toneladas de carbono”, diz o estudo, que não considerou outros impactos da crise, como a perda de empregos.
Como conclusão, os pesquisadores do IPEA sugerem que, se a turbulência global teve um efeito benéfico - o de redução nos níveis dos poluentes e da pressão sobre os ecossistemas - isso é também um sinal de que o crescimento econômico em níveis exponenciais não se sustenta e esse padrão precisará ser revisto. Bem como os mecanismos de compensação, como os mercados de créditos de carbono precisarão ser incentivados.
Os adeptos do crescimento a qualquer custo vão chiar.
Fonte: Mercado Ético
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