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Notícias
22
mai
2009
(CARBONO)
Mercado voluntário de CO2 dobra em 2008
Maior relatório anual do setor revela que foram negociadas 123 milhões de toneladas de dióxido de carbono no ano passado, somando mais de US$ 705 milhões, e destaca ainda a queda da ação de especuladores.
Tanto o volume de transações quanto o valor total do mercado voluntário dobraram no ano passado, com o crédito de carbono sendo negociado a um preço médio de US$ 7,34/t CO2 e, afirma o relatório “Fortifying the Foundation: State of the Voluntary Carbon Markets 2009” da Ecosystem Marketplace e New Carbon Finance).
Ao todo, as negociações de créditos de carbono fora do Protocolo de Kyoto, que é o chamado mercado voluntário, alcançaram US$ 705 milhões com a negociação de 123 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Em 2007, foram comercializadas 65 milhões de toneladas em um total de US$ 331 milhões.
“Com o "cap-and-trade" se expandindo globalmente, o mercado voluntário está começando a ter um papel crucial no desenvolvimento de projetos e no futuro de empresas que estão se preparando para o limite de emissões. Ao mesmo tempo, a demanda por créditos na Europa garante que os mercados voluntários vão ter seu espaço ao lado dos compulsórios”, afirmou Milo Sjardin, presidente da New Carbon Finance para a América do Norte e co-autor do relatório.
O relatório tem como subtítulo “Fortificando as Fundações” porque, segundo os autores, foi exatamente isso que aconteceu no último ano. “Temos testemunhado um rápido crescimento do mercado em volume e maturidade. Foram estabelecidos novos padrões e realizadas integrações de registros”, disse Katherine Hamilton, Diretora de Administração da Ecosystem Marketplace e co-autora do relatório.
Resultados
O relatório pesquisou mais de 190 acionistas, negociadores, empresas de registro de créditos e bolsas de valores do mercado voluntário, consistindo a maior base de dados já realizada pelo estudo.
Segundo os pesquisados, a principal motivação para a compra de compensações de carbono é a busca por uma melhor imagem da empresa junto ao público. Porém, também apareceu com destaque a crescente preocupação com a provável obrigação futura de se limitar as emissões.
Assim como no mercado de carbono das Nações Unidas, criado a partir do Protocolo de Kyoto, a Ásia continua sendo a região que mais gera créditos voluntários, com 45% do total comprado em negociações de balcão. Entretanto, os Estados Unidos aparecem como o país que mais gera créditos, 28%, e também o que mais compra 39%.
As fontes mais populares de créditos continuam sendo os projetos de energias renováveis, responsáveis por mais de 50% do volume negociado em 2008. Projetos com aterros sanitários, que tratam o gás metano, ocupam o segundo lugar, com 16%. O metano possui um potencial de aquecimento global 21 vezes maior que o CO2 e, como cada crédito equivale a uma tonelada de CO2 deixada de emitir ou mitigada, tais projetos geram um volume maior de créditos.
Entre os padrões de qualidade mais procurados se destacam o Voluntary Carbon Standard (VCS), Gold Standard, Climate Action Reserve e o American Carbon Registry, sendo responsáveis por validar 79% de todos os créditos.
Empresas ainda constituem o maior grupo de compradores, com 54 milhões de toneladas adquiridas em 2008, porém mais da metade delas procuram o mercado em busca de lucro. “Entre as companhias privadas, a compra como investimento e revenda é a maior motivação para a aquisição dos créditos, sendo 35% do total”, afirma o relatório.
A boa notícia é que o número desses especuladores tem diminuído ano a ano, caindo de 55% em 2007 para 31% no ano passado.
Tanto o volume de transações quanto o valor total do mercado voluntário dobraram no ano passado, com o crédito de carbono sendo negociado a um preço médio de US$ 7,34/t CO2 e, afirma o relatório “Fortifying the Foundation: State of the Voluntary Carbon Markets 2009” da Ecosystem Marketplace e New Carbon Finance).
Ao todo, as negociações de créditos de carbono fora do Protocolo de Kyoto, que é o chamado mercado voluntário, alcançaram US$ 705 milhões com a negociação de 123 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2). Em 2007, foram comercializadas 65 milhões de toneladas em um total de US$ 331 milhões.
“Com o "cap-and-trade" se expandindo globalmente, o mercado voluntário está começando a ter um papel crucial no desenvolvimento de projetos e no futuro de empresas que estão se preparando para o limite de emissões. Ao mesmo tempo, a demanda por créditos na Europa garante que os mercados voluntários vão ter seu espaço ao lado dos compulsórios”, afirmou Milo Sjardin, presidente da New Carbon Finance para a América do Norte e co-autor do relatório.
O relatório tem como subtítulo “Fortificando as Fundações” porque, segundo os autores, foi exatamente isso que aconteceu no último ano. “Temos testemunhado um rápido crescimento do mercado em volume e maturidade. Foram estabelecidos novos padrões e realizadas integrações de registros”, disse Katherine Hamilton, Diretora de Administração da Ecosystem Marketplace e co-autora do relatório.
Resultados
O relatório pesquisou mais de 190 acionistas, negociadores, empresas de registro de créditos e bolsas de valores do mercado voluntário, consistindo a maior base de dados já realizada pelo estudo.
Segundo os pesquisados, a principal motivação para a compra de compensações de carbono é a busca por uma melhor imagem da empresa junto ao público. Porém, também apareceu com destaque a crescente preocupação com a provável obrigação futura de se limitar as emissões.
Assim como no mercado de carbono das Nações Unidas, criado a partir do Protocolo de Kyoto, a Ásia continua sendo a região que mais gera créditos voluntários, com 45% do total comprado em negociações de balcão. Entretanto, os Estados Unidos aparecem como o país que mais gera créditos, 28%, e também o que mais compra 39%.
As fontes mais populares de créditos continuam sendo os projetos de energias renováveis, responsáveis por mais de 50% do volume negociado em 2008. Projetos com aterros sanitários, que tratam o gás metano, ocupam o segundo lugar, com 16%. O metano possui um potencial de aquecimento global 21 vezes maior que o CO2 e, como cada crédito equivale a uma tonelada de CO2 deixada de emitir ou mitigada, tais projetos geram um volume maior de créditos.
Entre os padrões de qualidade mais procurados se destacam o Voluntary Carbon Standard (VCS), Gold Standard, Climate Action Reserve e o American Carbon Registry, sendo responsáveis por validar 79% de todos os créditos.
Empresas ainda constituem o maior grupo de compradores, com 54 milhões de toneladas adquiridas em 2008, porém mais da metade delas procuram o mercado em busca de lucro. “Entre as companhias privadas, a compra como investimento e revenda é a maior motivação para a aquisição dos créditos, sendo 35% do total”, afirma o relatório.
A boa notícia é que o número desses especuladores tem diminuído ano a ano, caindo de 55% em 2007 para 31% no ano passado.
Fonte: Carbono Brasil/Ecosystem Marketplace
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