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Notícias
15
mai
2009
(ECONOMIA)
IBGE: varejo tem pior trimestre de vendas desde 2004
O aumento de 3,8% nas vendas do comércio brasileiro no primeiro trimestre de 2009 representou o pior resultado trimestral desde os três primeiros meses de 2004, informou hoje o IBGE. Segundo o técnico da coordenação de serviços e comércio do IBGE, Reinaldo Pereira, o resultado do período entre janeiro e março deste ano foi puxado para baixo pelos resultados de março.
Naquele mês, a alta de 1,8% nas vendas do varejo ante igual mês do ano passado representou a menor expansão nessa base de comparação apurada pelo IBGE desde novembro de 2003. De acordo com o técnico da coordenação de serviços e comércio do IBGE, esse crescimento interanual não foi mais expressivo por causa do desempenho do segmento de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que tem forte peso na pesquisa e mostrou desaceleração no aumento das vendas em março por causa do efeito calendário, já que a Páscoa este ano ocorreu em abril, enquanto no ano passado foi comemorada em março. O feriado de Páscoa tem forte influência nas vendas do segmento supermercadista.
Mesmo assim, Pereira afirma que a desaceleração no aumento das vendas do varejo em março não reverte a tendência do setor de mostrar, até o momento, resistência à crise. "O varejo continua resistindo à crise, continua crescendo com o aumento de renda e a inflação baixa."
Segmentos
As vendas do segmento de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram forte desaceleração na taxa de crescimento em março. Na comparação com fevereiro, as vendas deste segmento ficaram estáveis em março, enquanto no confronto com março do ano passado, as vendas do segmento aumentaram 0,7%.
Já as vendas varejistas de móveis e eletrodomésticos caíram pelo segundo mês consecutivo em março. Naquele mês, houve recuo de 2,2% ante fevereiro, acentuando o ritmo de queda em relação ao resultado negativo de 1,4% em fevereiro ante janeiro. Na comparação com março do ano passado, as vendas desse segmento caíram 0,9%.
Segundo Pereira, do IBEG, a restrição de crédito está afetando o desempenho das vendas de móveis e eletrodomésticos.
Varejo ampliado
As vendas do comércio varejista ampliado (que incluem veículos e motos e material de construção) registraram crescimento de 2% em março ante fevereiro e alta de 6,5% ante março do ano passado, acumulando expansão de 3,7% no primeiro trimestre de 2009.
O técnico da coordenação de comércio e serviços do IBGE disse que os incentivos para as vendas de automóveis e material de construção, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) beneficiaram o desempenho do varejo ampliado.
Naquele mês, a alta de 1,8% nas vendas do varejo ante igual mês do ano passado representou a menor expansão nessa base de comparação apurada pelo IBGE desde novembro de 2003. De acordo com o técnico da coordenação de serviços e comércio do IBGE, esse crescimento interanual não foi mais expressivo por causa do desempenho do segmento de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo que tem forte peso na pesquisa e mostrou desaceleração no aumento das vendas em março por causa do efeito calendário, já que a Páscoa este ano ocorreu em abril, enquanto no ano passado foi comemorada em março. O feriado de Páscoa tem forte influência nas vendas do segmento supermercadista.
Mesmo assim, Pereira afirma que a desaceleração no aumento das vendas do varejo em março não reverte a tendência do setor de mostrar, até o momento, resistência à crise. "O varejo continua resistindo à crise, continua crescendo com o aumento de renda e a inflação baixa."
Segmentos
As vendas do segmento de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram forte desaceleração na taxa de crescimento em março. Na comparação com fevereiro, as vendas deste segmento ficaram estáveis em março, enquanto no confronto com março do ano passado, as vendas do segmento aumentaram 0,7%.
Já as vendas varejistas de móveis e eletrodomésticos caíram pelo segundo mês consecutivo em março. Naquele mês, houve recuo de 2,2% ante fevereiro, acentuando o ritmo de queda em relação ao resultado negativo de 1,4% em fevereiro ante janeiro. Na comparação com março do ano passado, as vendas desse segmento caíram 0,9%.
Segundo Pereira, do IBEG, a restrição de crédito está afetando o desempenho das vendas de móveis e eletrodomésticos.
Varejo ampliado
As vendas do comércio varejista ampliado (que incluem veículos e motos e material de construção) registraram crescimento de 2% em março ante fevereiro e alta de 6,5% ante março do ano passado, acumulando expansão de 3,7% no primeiro trimestre de 2009.
O técnico da coordenação de comércio e serviços do IBGE disse que os incentivos para as vendas de automóveis e material de construção, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) beneficiaram o desempenho do varejo ampliado.
Fonte: Agência Estado
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